Guerra na contravenção: Polícia suspeita que morte de filho de Piruinha tenha ligação com caça-níqueis
A polícia investiga a morte do bicheiro Haylton Carlos Gomes Escafura, de 37 anos, e da PM Franciene Soares de Souza, de 27, que estavam em um hotel na Barra da Tijuca, quando foram assassinados com tiros de três armas diferentes na madrugada desta quarta-feira (14). A suspeita é que a disputa pelo controle da […]
POR Redação SRzd15/06/2017|4 min de leitura
A polícia investiga a morte do bicheiro Haylton Carlos Gomes Escafura, de 37 anos, e da PM Franciene Soares de Souza, de 27, que estavam em um hotel na Barra da Tijuca, quando foram assassinados com tiros de três armas diferentes na madrugada desta quarta-feira (14). A suspeita é que a disputa pelo controle da exploração de caça-níqueis na Zona Norte tenha motivado o crime. A área é comandada pelo contraventor José Caruzzo Escafura, o Piruinha, pai de Haylton.
A ação dos bandidos, segundo o delegado Fábio Cardoso, da Delegacia de Homicídios, foi “ousada”. Três bandidos entraram encapuzados de carro no estacionamento do hotel e dois subiram de escada até o oitavo andar sem serem vistos. Os criminosos dispararam contra a porta do quarto. Haylton e Franciene conseguiram se trancar no banheiro, mas os bandidos atiraram ao menos 20 tiros contra a porta. Os dois morreram na hora.
“Acordei com som de muito tiro. Parecia escopeta, metralhadora. Pensei que fosse assalto, já que aqui isso é frequente. Eu e meus familiares nos jogamos no chão porque, era tão alto, que achei que era aqui no prédio. Meu porteiro me disse que também se jogou no chão”, contou um morador que mora perto do hotel ao jornal “O Dia”. Já um hóspede do estabelecimento nada ouviu. “Ontem, à noite, cheguei muito cansado e dormi. Não escutei nada porque aqui é muito grande. Aparentemente, lá dentro, está tudo normal. Serviram o café da manhã como sempre. Parece que estão fazendo de tudo para aparentar que nada aconteceu”. Outra hóspede que estava no quinto andar, no entanto, se assustou com os tiros. “Levei um susto, mas pensei que era na rua porque foram muitos tiros. Aqui, não tem segurança”.
A hipótese do crime ter sido praticado por ex-policiais militares que pagavam pelo arrendamento das máquinas caça-níqueis está sendo investigada. Eles teriam ficado com medo de devolver o controle da região a Haylton, que foi solto da prisão há cinco meses. O filho de Piruinha havia sido condenado por lavagem de dinheiro e cumpriu parte da pena.
Parte da atuação dos bandidos no hotel foi filmada pelas câmeras de segurança. Segundo a polícia, os criminosos usaram duas pistolas e um fuzil. O apartamento onde aconteceu o crime era de Haylton e ele morava no local.
Franciene era soldado da PM e deixa uma filha de cinco anos.
A polícia investiga a morte do bicheiro Haylton Carlos Gomes Escafura, de 37 anos, e da PM Franciene Soares de Souza, de 27, que estavam em um hotel na Barra da Tijuca, quando foram assassinados com tiros de três armas diferentes na madrugada desta quarta-feira (14). A suspeita é que a disputa pelo controle da exploração de caça-níqueis na Zona Norte tenha motivado o crime. A área é comandada pelo contraventor José Caruzzo Escafura, o Piruinha, pai de Haylton.
A ação dos bandidos, segundo o delegado Fábio Cardoso, da Delegacia de Homicídios, foi “ousada”. Três bandidos entraram encapuzados de carro no estacionamento do hotel e dois subiram de escada até o oitavo andar sem serem vistos. Os criminosos dispararam contra a porta do quarto. Haylton e Franciene conseguiram se trancar no banheiro, mas os bandidos atiraram ao menos 20 tiros contra a porta. Os dois morreram na hora.
“Acordei com som de muito tiro. Parecia escopeta, metralhadora. Pensei que fosse assalto, já que aqui isso é frequente. Eu e meus familiares nos jogamos no chão porque, era tão alto, que achei que era aqui no prédio. Meu porteiro me disse que também se jogou no chão”, contou um morador que mora perto do hotel ao jornal “O Dia”. Já um hóspede do estabelecimento nada ouviu. “Ontem, à noite, cheguei muito cansado e dormi. Não escutei nada porque aqui é muito grande. Aparentemente, lá dentro, está tudo normal. Serviram o café da manhã como sempre. Parece que estão fazendo de tudo para aparentar que nada aconteceu”. Outra hóspede que estava no quinto andar, no entanto, se assustou com os tiros. “Levei um susto, mas pensei que era na rua porque foram muitos tiros. Aqui, não tem segurança”.
A hipótese do crime ter sido praticado por ex-policiais militares que pagavam pelo arrendamento das máquinas caça-níqueis está sendo investigada. Eles teriam ficado com medo de devolver o controle da região a Haylton, que foi solto da prisão há cinco meses. O filho de Piruinha havia sido condenado por lavagem de dinheiro e cumpriu parte da pena.
Parte da atuação dos bandidos no hotel foi filmada pelas câmeras de segurança. Segundo a polícia, os criminosos usaram duas pistolas e um fuzil. O apartamento onde aconteceu o crime era de Haylton e ele morava no local.
Franciene era soldado da PM e deixa uma filha de cinco anos.