Cuidado: Quadrilha usa perfil em sites de compras para aplicar golpes

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Há pelo menos um ano está sendo aplicado um golpe que combina a esperteza de bandidos no uso da internet, com perfis falsos em sites de compras e vendas de produtos, mensagens no Whatsapp e a boa fé dos consumidores. O SRzd mostra, passo a passo, como se dá a ação dos estelionatários. Detalhe: apesar da […]

POR Redação SRzd14/09/2017|6 min de leitura

Cuidado: Quadrilha usa perfil em sites de compras para aplicar golpes

Playstation. Foto: Reprodução

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Há pelo menos um ano está sendo aplicado um golpe que combina a esperteza de bandidos no uso da internet, com perfis falsos em sites de compras e vendas de produtos, mensagens no Whatsapp e a boa fé dos consumidores. O SRzd mostra, passo a passo, como se dá a ação dos estelionatários. Detalhe: apesar da polícia já ter sido informada, os bandidos agem livremente.

Para preservar a identidade das vítimas, nós decidimos não publicar documentos das pessoas lesadas, seus cadastros pessoais, e nem as fotos usadas por elas no relacionamento com os falsários. Tudo indica que a quadrilha também se apropriou de fotos, vídeos de uma pessoa chamada Gabriel. Procuramos preservar aqueles que a polícia ainda não está segura se participam ou não do crime.

Doze vítimas que procuraram o SRzd foram à delegacia e abriram um Boletim de Ocorrência.

Tudo começa com um anúncio de venda de um jogo de videogame nos sites de busca. A postagem já foi identificada nos sites da OLX e do Mercado Livre. Ele fica um período e, depois, é retirado do ar. Os interessados entram e deixam seus contatos e os falsários retomam a “venda” por Whatsapp. Dali em diante, um dos bandidos conduz a conversa. Passam horas e, às vezes um ou dois dias, e eles voltam com os mesmos anúncios.

Os endereços usados pela quadrilha são falsos, mas a vítima só descobre depois que fez o depósito e verifica que o produto não foi entregue. O endereço que o “vendedor virtual” envia como comprovante de residência dele é falso, na verdade no local funciona uma clínica odontológica. Num dos endereços dados para se pegar os produtos comprados, uma camelô que fica em frente disse que já testemunhou cinco outras vítimas do mesmo crime. Os valores de cada golpe giram de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

O código de rastreio do produto é fornecido pelo falsário para dar a sensação de que a operação é regular, quando tudo não passa de uma farsa. A única coisa em comum no modus operandi no contato com vítimas é que são usadas várias contas bancárias, de bancos do Maranhão, mas em nome de pessoas diferentes.

Leia também: OLX remove anúncio e bloqueia usuário que aplicava golpes na internet

No site Reclame Aqui, uma das vítimas relatou ter sido alvo do golpe. O site OLX, no entanto, respondeu na ocasião: “A OLX não será responsável, direta ou subsidiariamente, pelos danos e prejuízos de qualquer natureza derivados da utilização do SITE por parte dos Usuários ou que possam derivar-se da falta de veracidade, exatidão e/ou autenticidade dos dados ou informações proporcionados pelos Usuários, ou pela utilização da identidade de um terceiro por um Usuário através do SITE.”

Veja todas as conversas reproduzidas entre um dos falsários e uma das vítimas:



Há pelo menos um ano está sendo aplicado um golpe que combina a esperteza de bandidos no uso da internet, com perfis falsos em sites de compras e vendas de produtos, mensagens no Whatsapp e a boa fé dos consumidores. O SRzd mostra, passo a passo, como se dá a ação dos estelionatários. Detalhe: apesar da polícia já ter sido informada, os bandidos agem livremente.

Para preservar a identidade das vítimas, nós decidimos não publicar documentos das pessoas lesadas, seus cadastros pessoais, e nem as fotos usadas por elas no relacionamento com os falsários. Tudo indica que a quadrilha também se apropriou de fotos, vídeos de uma pessoa chamada Gabriel. Procuramos preservar aqueles que a polícia ainda não está segura se participam ou não do crime.

Doze vítimas que procuraram o SRzd foram à delegacia e abriram um Boletim de Ocorrência.

Tudo começa com um anúncio de venda de um jogo de videogame nos sites de busca. A postagem já foi identificada nos sites da OLX e do Mercado Livre. Ele fica um período e, depois, é retirado do ar. Os interessados entram e deixam seus contatos e os falsários retomam a “venda” por Whatsapp. Dali em diante, um dos bandidos conduz a conversa. Passam horas e, às vezes um ou dois dias, e eles voltam com os mesmos anúncios.

Os endereços usados pela quadrilha são falsos, mas a vítima só descobre depois que fez o depósito e verifica que o produto não foi entregue. O endereço que o “vendedor virtual” envia como comprovante de residência dele é falso, na verdade no local funciona uma clínica odontológica. Num dos endereços dados para se pegar os produtos comprados, uma camelô que fica em frente disse que já testemunhou cinco outras vítimas do mesmo crime. Os valores de cada golpe giram de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

O código de rastreio do produto é fornecido pelo falsário para dar a sensação de que a operação é regular, quando tudo não passa de uma farsa. A única coisa em comum no modus operandi no contato com vítimas é que são usadas várias contas bancárias, de bancos do Maranhão, mas em nome de pessoas diferentes.

Leia também: OLX remove anúncio e bloqueia usuário que aplicava golpes na internet

No site Reclame Aqui, uma das vítimas relatou ter sido alvo do golpe. O site OLX, no entanto, respondeu na ocasião: “A OLX não será responsável, direta ou subsidiariamente, pelos danos e prejuízos de qualquer natureza derivados da utilização do SITE por parte dos Usuários ou que possam derivar-se da falta de veracidade, exatidão e/ou autenticidade dos dados ou informações proporcionados pelos Usuários, ou pela utilização da identidade de um terceiro por um Usuário através do SITE.”

Veja todas as conversas reproduzidas entre um dos falsários e uma das vítimas:



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