CHAT FOLIA: Acadêmicos da Fuzarca aposta na experiência para conquistar o título

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Com a experiência de um carnavalesco campeão seis vezes consecutivas em um carnaval real, a escola de São Bernardo do Campo estreia com um enredo que promete exaltar a alegria e a beleza do continente africano com fantasias luxuosas, requintadas e com muita referência em materiais carnavalescos. Não se esqueça os desfiles do Grupo B […]

POR Carnaval de Maquete06/09/2017|6 min de leitura

CHAT FOLIA: Acadêmicos da Fuzarca aposta na experiência para conquistar o título

Bastidores do barracão do Acadêmicos da Fuzarca para o carnaval 2017

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Com a experiência de um carnavalesco campeão seis vezes consecutivas em um carnaval real, a escola de São Bernardo do Campo estreia com um enredo que promete exaltar a alegria e a beleza do continente africano com fantasias luxuosas, requintadas e com muita referência em materiais carnavalescos. Não se esqueça os desfiles do Grupo B acontecem nos dias 14 e 15 de Outubro a partir das 14h30 no site www.uesm.com.br

Clique aqui para conhecer a Playlist de Sambas do Grupo B

– Quem são os componentes e quais as funções?

Oficialmente a escola é composta pelo presidente Lucas Pereira e o carnavalesco Alexandre Callegari, mas no decorrer da confecção do desfile, familiares e amigos vão se unindo e construindo o espetáculo.

– Explique a escolha do nome, do símbolo e das cores da escola.

A ideia central do nome da agremiação – Fuzarca – está relacionado com a essência do carnaval: a alegria. Além de demonstrar outros significados tais como diversão (ou festividade), grande e agitada, envolvendo muitas pessoas, música, bebida, brincadeiras; farra, folia, pândega, troça.

– Como surgiu a ideia de criar uma escola de samba de maquete e participar da UESM?

A criação da agremiação para participar da União das Escolas de Samba de Maquete, surgiu após os dois integrantes oficiais da escola assistirem aos desfiles do mês de Abril 2017. O que nos chamou a atenção devido a criatividade e a versatilidade que o desfile de maquete oferece para o imaginário e que muitas vezes pode estar limitado na confecção de um desfile real. Após acompanhar os vídeos e a apuração, decidimos entrar em contato e elaborar o projeto para a avaliação.

– Como é o seu relacionamento com o carnaval?

Nós já somos integrantes de uma escola de samba real, a Mocidade Alegre de São Leopoldo (São Bernardo -SP). O Alexandre ocupa o cargo de carnavalesco, tendo conquistado seis títulos consecutivos na agremiação, entre 2008 e 2013. Já o presidente Lucas, trabalha nesta escola em diversos setores, dentre eles a confecção de fantasias e alegorias.

– Desfila? Assiste? Produz? Curte blocos, desfiles?

Já desfilamos, assistimos aos desfiles de São Paulo e Santos. Já até fomos para o Festival de Parintins no ano de 2015.

– Já participou de outras ligas de carnaval na internet?

É primeira liga que nos cadastramos.

– Conte um pouco do enredo que vai ser desenvolvido e o samba escolhido.

O enredo irá celebrar um canto para a África e a raça negra. Um canto de reconhecimento, louvor e agradecimento. Não se trata de lamento ou dor, mas sim de orgulho e vaidade. Só é possível reconhecer o que somos através de nossas raízes. E assim, pode-se sonhar com um futuro melhor de fato como uma nação e um povo grandioso. Será um recorte da metade do século XX aos dias atuais da negra raça que fascina. O samba escolhido é o da Mocidade Alegre de São Leopoldo de 2013, que também exaltou a negritude na avenida de São Bernardo do Campo (SP).

– Como está sendo a experiência de produzir um carnaval de maquete? Qual o principal desafio?

Está sendo uma experiência diferenciada, pois estávamos acostumados a trabalhar com fantasias e alegorias do carnaval real e, agora, o principal desafio é tentar criar as coisas em miniatura, o que às vezes limita os trabalhos. Como exemplo os componentes, que possuem em torno de 6cm de altura. Isso exige um trabalho mais detalhista e minucioso.

– A escola enfrenta alguma dificuldade em encontrar materiais na sua cidade?

A nossa cidade é próxima a São Paulo, onde temos a oportunidade de buscar materiais na região da 25 de março. Alguns itens também encontramos por aqui..

– Tem alguma aposta em material diferente para este ano? Fale sobre ele. 

Ainda não utilizamos nenhum material inovador, mas podemos dizer que cerca de 70% do nosso desfile será composto de material reutilizável. Materiais estes provenientes de fantasias, adereços, alegorias utilizadas em carnaval real e que reunimos para compor o nosso desfile.

– Qual será o seu diferencial para se destacar em meio as 15 agremiações do Grupo?

O enredo por si só já é uma potência e acreditamos que o desfile irá representá-lo de forma fiel e primorosa. Por ser nosso primeiro ano, ainda estamos pensando sobre o tanto que podemos ousar, mas o nosso pensamento é trazer fantasias luxuosas, alegorias imponentes e uma harmonia da escola em todo seu conjunto.

– Qual será o momento mais impactante do desfile?

Acreditamos que o desfile em si será impactante. Pelo o que estamos confeccionando, está se saindo melhor do que o imaginado. Se for pra escolher uma parte, vamos apostar na ala das baianas que, até o momento, é o destaque do nosso barracão.

– Pode nos revelar mais alguns detalhes ou curiosidades?

Os detalhes vão surgindo no decorrer dos trabalhos, então não podemos falar muito. Queremos impactar com nosso desfile. Vamos apostar numa boa gravação para que todo o conjunto seja valorizado e exibido com perfeição para os espectadores.

– Pelo fato de participar do carnaval real acredita que possa ter vantagem sobre as demais agremiações devido as técnicas e experimentos que já conhece?

Aparentemente pode ser uma vantagem, pois já trabalhamos com diversos materiais e isso facilita ao mesmo tempo que pode se tornar uma desvantagem. Imaginamos a fantasia em seu tamanho real, só que ela em miniatura tem outra proporção, são outras características e isso pode gerar uma frustração.

– Na UESM todas as agremiações que tiveram enredo afro foram campeãs (Barões da Pedra 2015, Império Estação Primeira da Alegria 2016, Unidos do Tijucano 2017), o que fazer para manter esta tradição e ao mesmo tempo apresentar algo diferente para o público?

Estamos sabendo agora desta informação (risos). Bom, é uma responsabilidade manter esta mística sobre o enredo afro sair vitorioso, então vamos trabalhar para mantê-la e como diferencial, a escola vem trazendo uma África alegre e resplandescente, fugindo dos estereótipos em apresentar as matrizes religiosas e todo o sofrimento deste povo. Vamos trazer para a avenida uma África com esperanças, luz e convicção da sua identidade.

Com a experiência de um carnavalesco campeão seis vezes consecutivas em um carnaval real, a escola de São Bernardo do Campo estreia com um enredo que promete exaltar a alegria e a beleza do continente africano com fantasias luxuosas, requintadas e com muita referência em materiais carnavalescos. Não se esqueça os desfiles do Grupo B acontecem nos dias 14 e 15 de Outubro a partir das 14h30 no site www.uesm.com.br

Clique aqui para conhecer a Playlist de Sambas do Grupo B

– Quem são os componentes e quais as funções?

Oficialmente a escola é composta pelo presidente Lucas Pereira e o carnavalesco Alexandre Callegari, mas no decorrer da confecção do desfile, familiares e amigos vão se unindo e construindo o espetáculo.

– Explique a escolha do nome, do símbolo e das cores da escola.

A ideia central do nome da agremiação – Fuzarca – está relacionado com a essência do carnaval: a alegria. Além de demonstrar outros significados tais como diversão (ou festividade), grande e agitada, envolvendo muitas pessoas, música, bebida, brincadeiras; farra, folia, pândega, troça.

– Como surgiu a ideia de criar uma escola de samba de maquete e participar da UESM?

A criação da agremiação para participar da União das Escolas de Samba de Maquete, surgiu após os dois integrantes oficiais da escola assistirem aos desfiles do mês de Abril 2017. O que nos chamou a atenção devido a criatividade e a versatilidade que o desfile de maquete oferece para o imaginário e que muitas vezes pode estar limitado na confecção de um desfile real. Após acompanhar os vídeos e a apuração, decidimos entrar em contato e elaborar o projeto para a avaliação.

– Como é o seu relacionamento com o carnaval?

Nós já somos integrantes de uma escola de samba real, a Mocidade Alegre de São Leopoldo (São Bernardo -SP). O Alexandre ocupa o cargo de carnavalesco, tendo conquistado seis títulos consecutivos na agremiação, entre 2008 e 2013. Já o presidente Lucas, trabalha nesta escola em diversos setores, dentre eles a confecção de fantasias e alegorias.

– Desfila? Assiste? Produz? Curte blocos, desfiles?

Já desfilamos, assistimos aos desfiles de São Paulo e Santos. Já até fomos para o Festival de Parintins no ano de 2015.

– Já participou de outras ligas de carnaval na internet?

É primeira liga que nos cadastramos.

– Conte um pouco do enredo que vai ser desenvolvido e o samba escolhido.

O enredo irá celebrar um canto para a África e a raça negra. Um canto de reconhecimento, louvor e agradecimento. Não se trata de lamento ou dor, mas sim de orgulho e vaidade. Só é possível reconhecer o que somos através de nossas raízes. E assim, pode-se sonhar com um futuro melhor de fato como uma nação e um povo grandioso. Será um recorte da metade do século XX aos dias atuais da negra raça que fascina. O samba escolhido é o da Mocidade Alegre de São Leopoldo de 2013, que também exaltou a negritude na avenida de São Bernardo do Campo (SP).

– Como está sendo a experiência de produzir um carnaval de maquete? Qual o principal desafio?

Está sendo uma experiência diferenciada, pois estávamos acostumados a trabalhar com fantasias e alegorias do carnaval real e, agora, o principal desafio é tentar criar as coisas em miniatura, o que às vezes limita os trabalhos. Como exemplo os componentes, que possuem em torno de 6cm de altura. Isso exige um trabalho mais detalhista e minucioso.

– A escola enfrenta alguma dificuldade em encontrar materiais na sua cidade?

A nossa cidade é próxima a São Paulo, onde temos a oportunidade de buscar materiais na região da 25 de março. Alguns itens também encontramos por aqui..

– Tem alguma aposta em material diferente para este ano? Fale sobre ele. 

Ainda não utilizamos nenhum material inovador, mas podemos dizer que cerca de 70% do nosso desfile será composto de material reutilizável. Materiais estes provenientes de fantasias, adereços, alegorias utilizadas em carnaval real e que reunimos para compor o nosso desfile.

– Qual será o seu diferencial para se destacar em meio as 15 agremiações do Grupo?

O enredo por si só já é uma potência e acreditamos que o desfile irá representá-lo de forma fiel e primorosa. Por ser nosso primeiro ano, ainda estamos pensando sobre o tanto que podemos ousar, mas o nosso pensamento é trazer fantasias luxuosas, alegorias imponentes e uma harmonia da escola em todo seu conjunto.

– Qual será o momento mais impactante do desfile?

Acreditamos que o desfile em si será impactante. Pelo o que estamos confeccionando, está se saindo melhor do que o imaginado. Se for pra escolher uma parte, vamos apostar na ala das baianas que, até o momento, é o destaque do nosso barracão.

– Pode nos revelar mais alguns detalhes ou curiosidades?

Os detalhes vão surgindo no decorrer dos trabalhos, então não podemos falar muito. Queremos impactar com nosso desfile. Vamos apostar numa boa gravação para que todo o conjunto seja valorizado e exibido com perfeição para os espectadores.

– Pelo fato de participar do carnaval real acredita que possa ter vantagem sobre as demais agremiações devido as técnicas e experimentos que já conhece?

Aparentemente pode ser uma vantagem, pois já trabalhamos com diversos materiais e isso facilita ao mesmo tempo que pode se tornar uma desvantagem. Imaginamos a fantasia em seu tamanho real, só que ela em miniatura tem outra proporção, são outras características e isso pode gerar uma frustração.

– Na UESM todas as agremiações que tiveram enredo afro foram campeãs (Barões da Pedra 2015, Império Estação Primeira da Alegria 2016, Unidos do Tijucano 2017), o que fazer para manter esta tradição e ao mesmo tempo apresentar algo diferente para o público?

Estamos sabendo agora desta informação (risos). Bom, é uma responsabilidade manter esta mística sobre o enredo afro sair vitorioso, então vamos trabalhar para mantê-la e como diferencial, a escola vem trazendo uma África alegre e resplandescente, fugindo dos estereótipos em apresentar as matrizes religiosas e todo o sofrimento deste povo. Vamos trazer para a avenida uma África com esperanças, luz e convicção da sua identidade.

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