União da Ilha divulga sinopse do enredo ‘Brasil Bom de Boca’
No Carnaval de 2018, a União da Ilha levará para Avenida o enredo “Brasil Bom de Boca”, com desenvolvimento do carnavalesco Severo Luzardo. A sinopse foi apresentada aos compositores nesta segunda-feira (17), em um restaurante no bairro da Ribeira, Ilha do Governador. O evento contou com a presença de toda a diretoria da escola, segmentos […]
POR Redação SRzd18/07/2017|9 min de leitura
No Carnaval de 2018, a União da Ilha levará para Avenida o enredo “Brasil Bom de Boca”, com desenvolvimento
do carnavalesco Severo Luzardo.
A sinopse foi apresentada aos compositores nesta segunda-feira (17), em um restaurante no bairro da Ribeira, Ilha do Governador.
O evento contou com a presença de toda a diretoria da escola, segmentos e convidados.
Leia a sinopse:
INTRODUÇÃO
A Ilha (delícia) te convida pra salivar e comer com os olhos: é o samba com molho!
Desfilamos um Brasil temperado, que entornou o caldo da miscigenação.
São iguarias da brasilidade.
Todos à mesa na Avenida, a refeição será servida: Carnaval quitute pra empanturrar, ponto de prova da suculenta mistura.
Metam a colher na culinária que só tem aqui, e tem pra todo gosto- são cores, sonhos, aromas, irmandades, texturas, ingredientes e temperos, para estimular qualquer papila foliã.
Ingredientes: Nós e vocês bem misturados Modo de Fazer: Mexa, remexa. e aqueça em fogo alto insulano
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
Tida como uma Escola “Saborosa”, a União da Ilha do Governador, no Carnaval 2018, junta a fome com a vontade de comer: canta e dança, prepara e serve, na Sapucaí, a super aventura dos hábitos alimentares da população brasileira.
O sabor, o saber e o sentido do patrimônio gustativo da nossa gente! Porque quando comemos, ingerimos a história, a antropologia, o social, o político, o religioso, a economia, as tecnologias, o mito e o tabu.
Vai muito além da nutrição e da biologia – comida é inventividade! Na mesa, no balcão do botequim, na tribo, na viagem tropeira, na cuia, no altar, no peji ou na pia; o que se come e como se come, em que lugar, em que época do ano, junto com festa ou na solidão. Cru, assado ou cozido? Defumado? Crocante? Salgado ou doce? Quente ou frio? Muito ou pouco? Empratado ou à francesa? Indígena, portuguesa ou africana? Caipira, amazônica ou migrante? Cara, barata ou de graça? Com colher, garfo e faca ou com a mão? Todo lambuzado?
Complexo. e muito simples ao mesmo tempo, porque comida é só prazer! Ela fala à memória do coração, revela a hospitalidade e a simpatia que são patrimônios do povo brasileiro. Através dela delimitamos as fronteiras de uma federação do paladar, conectando gente, iguais e diferentes, na fome e na fartura. Plural, multicultural, multiétnica, tradicional, global e sobretudo, humana.
Sirvam-se à vontade.
1- Da uma provadinha
Cabral das especiarias, disse um “e aí?” culinário para os índios, oferecendo bolo folhado, mel e presunto cozido. (O peixe morre pela boca.) Os tupiniquins disseram para Caminha: “aqui, em se plantando, tudo dá.”
Depois. E não é que deu? Com o passar dos tempos, a portuguesada, de longe, trouxe o gado leiteiro, e fez cultivar cana e café: pronto! Iria emplacar no costume da Terra Brasilis, o velho e bom (e honesto) “preto e branco, bem doce”!
As caravelas, pareciam carros alegóricos, verdadeiras arcas de Noé: vacas, touros, cabras, ovelhas, carneiros e porcos. Galinhas, galos, pombos, patos, perus e gansos (muitas penas para o futuro carnaval).
Foi a chegada dos desconhecidos e gostosos figos, romãs, laranjas, uvas, limões, tâmaras, maçãs, peras, marmelos e pêssegos. Algumas das quais depois estariam no turbante da Carmem Miranda.
Trouxeram arroz que mais tarde casaria com o feijão, pepino, mostarda, nabos, gengibre, coentro, açafrão, salsinha, rabanete; couves que se apegariam à linguiça do tropeiro, alface, hortelã, alho, berinjela, agrião, manjericão, chicória, cenoura, acelga, espinafre, salsa e cebolinha, paus pra toda obra.
E não esqueceram do açúcar e sal a gosto, para potencializar o pecado abaixo da linha do Equador.
2- Sabores da Terra
Os de cocar e tanga serviram riquíssima culinária, fruto de seu conhecimento milenar dos sabores da terra: e o mundo se apaixonaria pelo pirão, e acharia delicioso o mingau de farinha de mandioca, a volúvel (e solúvel) que também atendia pelo nome de aipim ou macaxeira.
Bolinhos de farinha enrolados e torrados – o beiju, e a tapioca; diversidade com raízes, milho, batatas, amendoim. Cajus e ananás (os abacaxis rebeldes) que abundavam nas matas.
Os tropicais, quentes, pesavam a mão na pimenta, saboreada com o nome de Inquitaia. Folhas e ervas cozidas e cortadas, batidas no pilão: era a papa grossa do Caruru.
A moqueca naquele tempo chamava pokeka, E os peixes cozinhavam envoltos em folhas gigantes. Mais uma que mudou de nome: a banana era a pacova da terra. Outra que tinha outro nome era a Paçoca, que respondia pelo nome de Pasoka: farinha misturada com torrado de peixe seco ou carne. Salve o Tucunaré, muito apreciado pelos peles vermelhas de urucum.
Apertando o tipiti, os índios faziam descer um suco amarelado e inebriante: o tucupi. Mestiças tradições o puseram com goma e camarão virando tacacá; já nele afogando o penoso preparavam o pato no tucupi. Em ambos reinava o jambu, a erva que causava tremores nos lábios e calafrios no povo da taba, que comiam com as mãos, de joelhos agradecendo a Tupã. Sempre lambuzados da memória ancestral dos donos da terra.
Todas estas exóticas novidades das tradições da floresta foram parar em caboclos mercados, encontro de vários mundos.
3- Procure uma nega baiana que saiba mexer
Os negros bantos, graças aos portugueses, sacavam muito de Índia, e apresentaram o uso do leite de coco em quase tudo, como lá: no arroz, peixe, ou na canja de galinha! Foi um sarapatel! A manga fez um sucesso danado !
Só que eles também sacavam tudo de Arábia, e dá -lhe de fazer cuscuz.
E como eles sacavam tudo deles mesmos, trataram de ensinar por aqui o uso do inhame, o quiabo, a melancia, a abobora, o melão, o azeite de dendê e a galinha d’angola.
Mulheres negras Yabás, nas senzalas e na casa grande, fundiram receitas de Portugal com África. E foi aí que a porca torceu o rabo: surgiu a Feijoada, vedete nacional, o feijão ma-ra-vi-lha de tão democrático que era e é, acabou virando símbolo da identidade nacional, porque em volta dele nasceu o samba, e todo mundo é bem chegado, basta saber chegar..
A escrava coloca o tabuleiro na cabeça, e vai as ruas vender vatapá, quibebe, mungunzá, angu e o acarajé, patrimônio nacional. Sem esquecer a mulher de cravo e canela, Gabriela!
Que rufem os tambores pelo bonde dos negros cozinheiros, sabor da vida, que souberam misturar em doses preciosas o seu mundo magnífico com o mundo dos outros. Foi a partir desta mão africana que consolidamos nossas matrizes simbólicas, quando a comida passou a ter conotações sociais, políticas, religiosas e culturais para quem a provava.
4- Super safra bronzeada mostra o seu valor
De todos os presentes que a terra brasileira deu ao nosso povo, o maior foi a fertilidade. O arroz, também de carreteiro, espelha o celeiro do mundo numa riqueza de ingredientes de dar gosto.
Aqui se produz todo tipo de alimento de origem agropecuária. Animal e vegetal numa mesma empreitada, nesta festa com frango a passarinho, bem puxado no alho e óleo.
Obedecendo as leis da terra, o brasileiro aprendeu a ordená-la! Super safras de múltiplas contribuições, com toneladas de farelo e óleo do grão da vida, proteína de soja. Campos de trigo e algodão.
Tudo se cria, nada se perde, a lavoura se transforma. Investimentos em diversidade que trazem abundância, no grande desafio de semear o solo, plantar e colher. Transbordar a mesa com iguarias de Tia Anastácia e Dona Benta.
Torra e moagem da amêndoa seca de Cacau, um show ímpar do chocolate: nas festas regionais, ritual e nobreza na tradição do sagrado.
Se Caetano devora Leonardo DiCaprio nossa Escola devora Raul Lody, com açúcar e com afeto, salpicado de Câmara Cascudo. Especialista no velho, no novo, na memória alimentar. Festa, comemoração, prazer, alegria, mapeamento de nosso patrimônio imaterial. Os vestígios das trocas culturais.
5- Saindo do armário da cozinha
Se não vai me degustar, me larga, me deixa, me erra, hoje eu vou assumir – sou brasileiro sabor Brasil, e não conseguiria morar longe daqui.
Admita o pecado de quitutes inigualáveis no boteco da esquina com muita caipirinha.
Você sobreviveria sem uma coxinha de balcão de vidro do pé-sujo?
Coma sem culpa um pão de queijo, e controle-se no milésimo. Cada um come o que quer, Paçoca com açaí, guaraná com bolo de rolo, a comilança desvairada está liberada!
Brigadeiro e quindim, irresistíveis de cortar os pulsos. E na segunda-feira, começa a dieta, e bata nesta cara malcriada.
Sou bom de boca, de bem com a vida, e meus “quilinhos” a mais não são gordura, são excesso de gostosura!
Sou Ilha, sou delícia, Quem prova de meu tempero, repete e não esquece. Sou gente, sou povo, sou Rio! Sou Brasil! Vem, que é hoje o dia, só hoje, de me comer com os olhos.
Pesquisa: Prof. Dr. Clark Mangabeira
No Carnaval de 2018, a União da Ilha levará para Avenida o enredo “Brasil Bom de Boca”, com desenvolvimento
do carnavalesco Severo Luzardo.
A sinopse foi apresentada aos compositores nesta segunda-feira (17), em um restaurante no bairro da Ribeira, Ilha do Governador.
O evento contou com a presença de toda a diretoria da escola, segmentos e convidados.
Leia a sinopse:
INTRODUÇÃO
A Ilha (delícia) te convida pra salivar e comer com os olhos: é o samba com molho!
Desfilamos um Brasil temperado, que entornou o caldo da miscigenação.
São iguarias da brasilidade.
Todos à mesa na Avenida, a refeição será servida: Carnaval quitute pra empanturrar, ponto de prova da suculenta mistura.
Metam a colher na culinária que só tem aqui, e tem pra todo gosto- são cores, sonhos, aromas, irmandades, texturas, ingredientes e temperos, para estimular qualquer papila foliã.
Ingredientes: Nós e vocês bem misturados Modo de Fazer: Mexa, remexa. e aqueça em fogo alto insulano
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
Tida como uma Escola “Saborosa”, a União da Ilha do Governador, no Carnaval 2018, junta a fome com a vontade de comer: canta e dança, prepara e serve, na Sapucaí, a super aventura dos hábitos alimentares da população brasileira.
O sabor, o saber e o sentido do patrimônio gustativo da nossa gente! Porque quando comemos, ingerimos a história, a antropologia, o social, o político, o religioso, a economia, as tecnologias, o mito e o tabu.
Vai muito além da nutrição e da biologia – comida é inventividade! Na mesa, no balcão do botequim, na tribo, na viagem tropeira, na cuia, no altar, no peji ou na pia; o que se come e como se come, em que lugar, em que época do ano, junto com festa ou na solidão. Cru, assado ou cozido? Defumado? Crocante? Salgado ou doce? Quente ou frio? Muito ou pouco? Empratado ou à francesa? Indígena, portuguesa ou africana? Caipira, amazônica ou migrante? Cara, barata ou de graça? Com colher, garfo e faca ou com a mão? Todo lambuzado?
Complexo. e muito simples ao mesmo tempo, porque comida é só prazer! Ela fala à memória do coração, revela a hospitalidade e a simpatia que são patrimônios do povo brasileiro. Através dela delimitamos as fronteiras de uma federação do paladar, conectando gente, iguais e diferentes, na fome e na fartura. Plural, multicultural, multiétnica, tradicional, global e sobretudo, humana.
Sirvam-se à vontade.
1- Da uma provadinha
Cabral das especiarias, disse um “e aí?” culinário para os índios, oferecendo bolo folhado, mel e presunto cozido. (O peixe morre pela boca.) Os tupiniquins disseram para Caminha: “aqui, em se plantando, tudo dá.”
Depois. E não é que deu? Com o passar dos tempos, a portuguesada, de longe, trouxe o gado leiteiro, e fez cultivar cana e café: pronto! Iria emplacar no costume da Terra Brasilis, o velho e bom (e honesto) “preto e branco, bem doce”!
As caravelas, pareciam carros alegóricos, verdadeiras arcas de Noé: vacas, touros, cabras, ovelhas, carneiros e porcos. Galinhas, galos, pombos, patos, perus e gansos (muitas penas para o futuro carnaval).
Foi a chegada dos desconhecidos e gostosos figos, romãs, laranjas, uvas, limões, tâmaras, maçãs, peras, marmelos e pêssegos. Algumas das quais depois estariam no turbante da Carmem Miranda.
Trouxeram arroz que mais tarde casaria com o feijão, pepino, mostarda, nabos, gengibre, coentro, açafrão, salsinha, rabanete; couves que se apegariam à linguiça do tropeiro, alface, hortelã, alho, berinjela, agrião, manjericão, chicória, cenoura, acelga, espinafre, salsa e cebolinha, paus pra toda obra.
E não esqueceram do açúcar e sal a gosto, para potencializar o pecado abaixo da linha do Equador.
2- Sabores da Terra
Os de cocar e tanga serviram riquíssima culinária, fruto de seu conhecimento milenar dos sabores da terra: e o mundo se apaixonaria pelo pirão, e acharia delicioso o mingau de farinha de mandioca, a volúvel (e solúvel) que também atendia pelo nome de aipim ou macaxeira.
Bolinhos de farinha enrolados e torrados – o beiju, e a tapioca; diversidade com raízes, milho, batatas, amendoim. Cajus e ananás (os abacaxis rebeldes) que abundavam nas matas.
Os tropicais, quentes, pesavam a mão na pimenta, saboreada com o nome de Inquitaia. Folhas e ervas cozidas e cortadas, batidas no pilão: era a papa grossa do Caruru.
A moqueca naquele tempo chamava pokeka, E os peixes cozinhavam envoltos em folhas gigantes. Mais uma que mudou de nome: a banana era a pacova da terra. Outra que tinha outro nome era a Paçoca, que respondia pelo nome de Pasoka: farinha misturada com torrado de peixe seco ou carne. Salve o Tucunaré, muito apreciado pelos peles vermelhas de urucum.
Apertando o tipiti, os índios faziam descer um suco amarelado e inebriante: o tucupi. Mestiças tradições o puseram com goma e camarão virando tacacá; já nele afogando o penoso preparavam o pato no tucupi. Em ambos reinava o jambu, a erva que causava tremores nos lábios e calafrios no povo da taba, que comiam com as mãos, de joelhos agradecendo a Tupã. Sempre lambuzados da memória ancestral dos donos da terra.
Todas estas exóticas novidades das tradições da floresta foram parar em caboclos mercados, encontro de vários mundos.
3- Procure uma nega baiana que saiba mexer
Os negros bantos, graças aos portugueses, sacavam muito de Índia, e apresentaram o uso do leite de coco em quase tudo, como lá: no arroz, peixe, ou na canja de galinha! Foi um sarapatel! A manga fez um sucesso danado !
Só que eles também sacavam tudo de Arábia, e dá -lhe de fazer cuscuz.
E como eles sacavam tudo deles mesmos, trataram de ensinar por aqui o uso do inhame, o quiabo, a melancia, a abobora, o melão, o azeite de dendê e a galinha d’angola.
Mulheres negras Yabás, nas senzalas e na casa grande, fundiram receitas de Portugal com África. E foi aí que a porca torceu o rabo: surgiu a Feijoada, vedete nacional, o feijão ma-ra-vi-lha de tão democrático que era e é, acabou virando símbolo da identidade nacional, porque em volta dele nasceu o samba, e todo mundo é bem chegado, basta saber chegar..
A escrava coloca o tabuleiro na cabeça, e vai as ruas vender vatapá, quibebe, mungunzá, angu e o acarajé, patrimônio nacional. Sem esquecer a mulher de cravo e canela, Gabriela!
Que rufem os tambores pelo bonde dos negros cozinheiros, sabor da vida, que souberam misturar em doses preciosas o seu mundo magnífico com o mundo dos outros. Foi a partir desta mão africana que consolidamos nossas matrizes simbólicas, quando a comida passou a ter conotações sociais, políticas, religiosas e culturais para quem a provava.
4- Super safra bronzeada mostra o seu valor
De todos os presentes que a terra brasileira deu ao nosso povo, o maior foi a fertilidade. O arroz, também de carreteiro, espelha o celeiro do mundo numa riqueza de ingredientes de dar gosto.
Aqui se produz todo tipo de alimento de origem agropecuária. Animal e vegetal numa mesma empreitada, nesta festa com frango a passarinho, bem puxado no alho e óleo.
Obedecendo as leis da terra, o brasileiro aprendeu a ordená-la! Super safras de múltiplas contribuições, com toneladas de farelo e óleo do grão da vida, proteína de soja. Campos de trigo e algodão.
Tudo se cria, nada se perde, a lavoura se transforma. Investimentos em diversidade que trazem abundância, no grande desafio de semear o solo, plantar e colher. Transbordar a mesa com iguarias de Tia Anastácia e Dona Benta.
Torra e moagem da amêndoa seca de Cacau, um show ímpar do chocolate: nas festas regionais, ritual e nobreza na tradição do sagrado.
Se Caetano devora Leonardo DiCaprio nossa Escola devora Raul Lody, com açúcar e com afeto, salpicado de Câmara Cascudo. Especialista no velho, no novo, na memória alimentar. Festa, comemoração, prazer, alegria, mapeamento de nosso patrimônio imaterial. Os vestígios das trocas culturais.
5- Saindo do armário da cozinha
Se não vai me degustar, me larga, me deixa, me erra, hoje eu vou assumir – sou brasileiro sabor Brasil, e não conseguiria morar longe daqui.
Admita o pecado de quitutes inigualáveis no boteco da esquina com muita caipirinha.
Você sobreviveria sem uma coxinha de balcão de vidro do pé-sujo?
Coma sem culpa um pão de queijo, e controle-se no milésimo. Cada um come o que quer, Paçoca com açaí, guaraná com bolo de rolo, a comilança desvairada está liberada!
Brigadeiro e quindim, irresistíveis de cortar os pulsos. E na segunda-feira, começa a dieta, e bata nesta cara malcriada.
Sou bom de boca, de bem com a vida, e meus “quilinhos” a mais não são gordura, são excesso de gostosura!
Sou Ilha, sou delícia, Quem prova de meu tempero, repete e não esquece. Sou gente, sou povo, sou Rio! Sou Brasil! Vem, que é hoje o dia, só hoje, de me comer com os olhos.