Veja o que a Império de Niterói apresentará no Carnaval Virtual 2017
A Império de Niterói fez sua estreia no Carnaval Virtual 2016 com um enredo sobre a Internet. Os resultados do desfile não foram dos melhores, e a agremiação trouxe reforços à sua nova equipe – além de um enredo mais denso e com uma pegada cultural. Com isso, a escola do presidente Thiago Cardoso promete! […]
POR Carnaval Virtual20/01/2017|9 min de leitura
A Império de Niterói fez sua estreia no Carnaval Virtual 2016 com um enredo sobre a Internet. Os resultados do desfile não foram dos melhores, e a agremiação trouxe reforços à sua nova equipe – além de um enredo mais denso e com uma pegada cultural. Com isso, a escola do presidente Thiago Cardoso promete!
A Império de Niterói vem agora com uma Comissão de Carnaval para o Grupo de Acesso 2017. O novo carnavalesco Alex San’n vai desenvolver seu trabalho ao lado de Julio Cesar e do próprio presidente. Podemo então esperar uma mudança estética para o Carnaval Virtual 2017. E o enredo para 2017 vai falar sobre a Jamaica e seus diversos prismas. História, musicalidade, etnias, piratas, musicalidade – um caldeirão cultural que será mostrado pela Império.
Quer conhecer mais o Carnaval Virtual? Visite o website oficial, curta a fanpage no Facebook, participe do grupo de discussões para opinar e interagir com outros amantes da folia e inscreva-se na TV Carnaval Virtual, no YouTube. E tenha produtos do Carnaval Virtual em sua casa. Encontre produtos exclusivos do Carnaval Virtual e suas agremiações na loja virtual da Pretikas.
E se você não ouviu os sambas que embalaram o Carnaval Virtual 2016, baixe gratuitamente os CDs do Grupo Especial e de Acesso aqui!
Conheça aqui a sinopse da Império de Niterói para o Carnaval 2017!
Introdução
Quando se tem a oportunidade de pensar em riqueza cultural e identidade histórica formada a partir de uma miscelânea de povos, somos levados pelos ventos do pensamento livre à luz de uma rica encruzilhada de emoções, aos fatos que adocicaram ainda mais o entrave entre deuses e homens.
Águas profundas trouxeram a novidade e quando os navios do Velho Mundo tropeçaram nos nativos de toda América, sob os olhos das Realezas se formavam novas páginas a serem escritas com quantas tintas fossem preciso.
O primeiro choque cultural opôs os salões riquíssimos das Cortes europeias aos primitivos desnudos de terras tupiniquins onde garfos, facas, espelhos e talheres dos mais variados valiam mais do que qualquer plantinha que fosse do interesse dos europeus. Os portugueses resistiram aos mosquitos aos tabefes e os índios resistiram aos portugueses enquanto puderam. Logo depois, foram chegando negros da África pra trabalharem no lugar dos índios.
O caldeirão estava ganhando forma e aos poucos os ingredientes da mistura iam aparecendo. O que nos torna um povo alegre, festivo e tão especial é a receita em respeito aos nossos ancestrais mais valentes. Antes dos portugueses chegarem ao Brasil, porém, aconteceu “cousa” semelhante numa ilha do Caribe, e sua historia muito se assemelha a nossa em vários aspectos. Neste, eram portugueses os espelhos e a bandeira no mastro do navio; naquele, espanhóis em ambos os casos quando pisaram na ilha que eles denominaram XAMAYCA.
“A mais bela ilha jamais vista …” – Segundo o próprio navegador italiano Cristóvão Colombo. Brasil e Jamaica possuem histórias cheias de vida e riquezas e louvaremos a memória de nossos ancestrais na bandeira do outro, além de ressaltar o que de melhor nos irmana enquanto humanidade, dando-nos as mãos em torno daquilo que simplesmente nos une. A identidade de sermos tão unicamente múltiplos e simplesmente únicos. Louvemos então, a felicidade.
Sinopse
Apesar de toda exuberante fauna e flora do lugar, os índios foram dizimados. Diego Colombo, filho de Cristóvão, precisou de mão de obra pra trabalhar nas canas de açúcar e escravos africanos foram levados. Não demorou muito tempo para que a Inglaterra tomasse a ilha através do Almirante William Penn e General Robert Vernables, fato que foi seguido por inúmeros levantes sanguinários, e inclusive sob os ataques de corsários e piratas e também espanhóis no litoral. Fato que levou a Inglaterra a autorizar a entrada de outros piratas do caribe, sob seus interesses particulares, que acabavam por rechaçar os ataques inimigos por tabela.
Jamaica entrava assim na rota dos piratas do Caribe em plena Era de Ouro da pirataria e suas lendas e superstições. Mas em 1670 com a assinatura do Tratado de Madrid, a Espanha reconhecia a soberania da Inglaterra sobre a ilha e consequentemente os piratas foram todos declarados ilegais, caçados e exterminados. Com exceções.
Em Port Royale, ao pirata Henry Morgan foi dada anistia e o direito político de ser governador da cidade pelos “serviços” prestados à Coroa. Port Royale cresceu e prosperou bastante até ser totalmente destruída por um terremoto.
Baseado no poder do açúcar, os britânicos levariam a Jamaica ao crescimento econômico que atingiu o ápice com a guerra dos cem anos quando a Inglaterra venceu contra a França, mas a repressão ao tráfico negreiro e logo depois a extinção da escravidão abalariam fortemente os interesses daquela colônia.
A cultura da banana salvaria a pátria ainda antes de começarem os sentimentos de emancipação e muito antes mesmo de ser declarada a independência política diante da Inglaterra, já no século 20. A independência fez a Jamaica caminhar melhor com seus próprios pés e aparecer para o mundo numa ressonância que seria sentida bem suave através do reggae.
Ingleses, hindus, árabes, judeus, africanos, orientais, etíopes, e outros mais trouxeram suas religiões, crenças e superstições. O judaísmo fincou raízes profundas e legou o conhecimento que gerou o movimento em torno de RasTafari ( Ras – príncipe ou cabeça, Tafari – da paz). Jamaica é berço do “Rastafarianismo”! O movimento do Príncipe da Paz.
Dreads vem sambar o samba reggae, reggae music, reggae raíz, dread locks. Bob Marley é o poeta, messias, gênio! Com seus tambores, melodias e harmonias, arranjos, guitarras, poesia e cadência, misturando blues, rock norte americano, Elvis, Janis, Hendrix,Influencias numa época… Riquezas da musicalidade.
Coexistem ainda produtos artesanais com industriais. Roupas e acessórios coloridos em madeira combinam se com o plástico e alumínio da pós modernidade.
O ouro da o tom da alegria e a Jamaica sorri ainda mais no esporte. O filme ‘Jamaica abaixo de zero’ rende boas risadas ao retratar um pequeno acidente numa competição de bobslead durante as Olimpíadas de Inverno do Canadá. O críquete, espécie de futebol americano, é esporte preferido e o futebol tem sua dose de popularidade, mas é nas pistas de atletismo que o sorriso tem cor de dourada.
Usain Bolt, o fenômeno das pistas coleciona recorde e vitorias em todas as partes do mundo, atraindo admiração de crianças, jovens e adultos. Um guerreiro olímpico tal qual os semideuses da antiguidade, tal qual Hércules e os heróis míticos abençoados pela Apoteose das vitórias, brilham em terras brasileiras sob os olhos do universo durante a Rio 2016.
A felicidade prosperou e vale ouro. Resplandece sob o sol da esperança e resistência de gente como a gente. Germina em solo fértil adubado no amor de cada coração em paz, seja em solo brasileiro ou jamaicano.
A realização de um sonho depende do esforço e capacidade de se reinventar. Sempre se pode começar por um sorriso.
SORRIA JAMAICA – tradução
(Bob Marley)
– Sentindo-me agora, sentindo-me pra baixo,
Este sentimento não me deixava sozinho,
Então veio, o que disse
Hey dread, voe Natty dread
E sorria (na Jamaica)
Quero que você sorria (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Reúna todas as coisas agora (na Jamaica)
Cidades de sentimentos profundos, pessoas nativas
Eu disse que vi que você esta se divertindo
Curtindo como roqueiro nativo
Oh, ilha no sol.
Oh, oh (na Jamaica)
Quero que vocês se reúnam (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Ajude as crianças, ajude-as direito
Oh, senhor ajude-os a decidirem
Espante aquele feitiço do mal
Jogue um pouco de água no poço.
Bem, bem, bem (na Jamaica)
Vamos sorrir e …(na Jamaica)
Reúna todas as coisas agora (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Seque suas lagrimas, não tema
Voe, Natty dread
Voe, Natty dread.
Ajude, ajude, ajude-nos hoje a noite
Espante aquele feitiço do mal
Jogue um pouco de água no poço.
Sentindo-me agora, sentindo-me para baixo
Este sentimento não me deixava sozinho
Então veio, o que disse:
Hey dread, voe Natty dread.
Seque suas lágrimas, não tema
Voe, Natty dread.
Na Jamaica …
Justificativa
Exaltar uma nação tão rica culturalmente fazendo carnaval sem cair no clichê para nós é um desafio. Muito já foi explorado em povos que são herança africana e de outras misturas de personalidade bastante influentes em todos os tempos.
A Jamaica possui um tempero muito especial que nos convida a viajar pela história com um tom todo especial e sentimento de novidade e liberdade presentes no ar. Ao contar a sua historia de uma forma suave e perene desde os índios, passando pelos colonizadores e piratas, exaltaremos sua miscigenação e sua herança até os dias de hoje. Ao som do reggae, embalaremos o futuro na esperança de, pelos nossos netos, historias melhores possam ser repetidas como continuidade da fraternidade humana, semente plantada pelos nossos ancestrais desde os tempos mais antigos.
A música liberta a alma e transmite a paz. O esporte é libertação social, esperança pra muitos que vivem no limiar da sorte.
Medalha de ouro na vida de jovens do Brasil e pela Jamaica.
Muitos dos negros que para cá vieram passaram pelo entreposto nesta ilha do Caribe quando os portugueses aqui estavam. Zumbi, o resistente, faz a ligação pelo mar e nos convida a viajar, travando o encontro mágico entre as raças negras brasileiras e jamaicanas numa união, filha do mesmo sangue, do mesmo sofrimento e das mesmas esperanças.
O samba e o Reggae se tornaram vivos em nossas terras, terras pisoteadas pelos pés cansados de quem fez a história de lutas, mas também de glórias.
Viva a Herança cultural na América do Sul e na América Central!
Nosso olhar humilde e com todo o máximo respeito às nossas melhores memórias homenageando os
irmãos. Desta forma, pedimos A benção.
Comissão Carnavalesca (Júlio Cezar Alcântara, Alex San’n e Thiago Cardoso)
Escrito e pesquisado por: Julio Cesar Alcântara
A Império de Niterói fez sua estreia no Carnaval Virtual 2016 com um enredo sobre a Internet. Os resultados do desfile não foram dos melhores, e a agremiação trouxe reforços à sua nova equipe – além de um enredo mais denso e com uma pegada cultural. Com isso, a escola do presidente Thiago Cardoso promete!
A Império de Niterói vem agora com uma Comissão de Carnaval para o Grupo de Acesso 2017. O novo carnavalesco Alex San’n vai desenvolver seu trabalho ao lado de Julio Cesar e do próprio presidente. Podemo então esperar uma mudança estética para o Carnaval Virtual 2017. E o enredo para 2017 vai falar sobre a Jamaica e seus diversos prismas. História, musicalidade, etnias, piratas, musicalidade – um caldeirão cultural que será mostrado pela Império.
Quer conhecer mais o Carnaval Virtual? Visite o website oficial, curta a fanpage no Facebook, participe do grupo de discussões para opinar e interagir com outros amantes da folia e inscreva-se na TV Carnaval Virtual, no YouTube. E tenha produtos do Carnaval Virtual em sua casa. Encontre produtos exclusivos do Carnaval Virtual e suas agremiações na loja virtual da Pretikas.
E se você não ouviu os sambas que embalaram o Carnaval Virtual 2016, baixe gratuitamente os CDs do Grupo Especial e de Acesso aqui!
Conheça aqui a sinopse da Império de Niterói para o Carnaval 2017!
Introdução
Quando se tem a oportunidade de pensar em riqueza cultural e identidade histórica formada a partir de uma miscelânea de povos, somos levados pelos ventos do pensamento livre à luz de uma rica encruzilhada de emoções, aos fatos que adocicaram ainda mais o entrave entre deuses e homens.
Águas profundas trouxeram a novidade e quando os navios do Velho Mundo tropeçaram nos nativos de toda América, sob os olhos das Realezas se formavam novas páginas a serem escritas com quantas tintas fossem preciso.
O primeiro choque cultural opôs os salões riquíssimos das Cortes europeias aos primitivos desnudos de terras tupiniquins onde garfos, facas, espelhos e talheres dos mais variados valiam mais do que qualquer plantinha que fosse do interesse dos europeus. Os portugueses resistiram aos mosquitos aos tabefes e os índios resistiram aos portugueses enquanto puderam. Logo depois, foram chegando negros da África pra trabalharem no lugar dos índios.
O caldeirão estava ganhando forma e aos poucos os ingredientes da mistura iam aparecendo. O que nos torna um povo alegre, festivo e tão especial é a receita em respeito aos nossos ancestrais mais valentes. Antes dos portugueses chegarem ao Brasil, porém, aconteceu “cousa” semelhante numa ilha do Caribe, e sua historia muito se assemelha a nossa em vários aspectos. Neste, eram portugueses os espelhos e a bandeira no mastro do navio; naquele, espanhóis em ambos os casos quando pisaram na ilha que eles denominaram XAMAYCA.
“A mais bela ilha jamais vista …” – Segundo o próprio navegador italiano Cristóvão Colombo. Brasil e Jamaica possuem histórias cheias de vida e riquezas e louvaremos a memória de nossos ancestrais na bandeira do outro, além de ressaltar o que de melhor nos irmana enquanto humanidade, dando-nos as mãos em torno daquilo que simplesmente nos une. A identidade de sermos tão unicamente múltiplos e simplesmente únicos. Louvemos então, a felicidade.
Sinopse
Apesar de toda exuberante fauna e flora do lugar, os índios foram dizimados. Diego Colombo, filho de Cristóvão, precisou de mão de obra pra trabalhar nas canas de açúcar e escravos africanos foram levados. Não demorou muito tempo para que a Inglaterra tomasse a ilha através do Almirante William Penn e General Robert Vernables, fato que foi seguido por inúmeros levantes sanguinários, e inclusive sob os ataques de corsários e piratas e também espanhóis no litoral. Fato que levou a Inglaterra a autorizar a entrada de outros piratas do caribe, sob seus interesses particulares, que acabavam por rechaçar os ataques inimigos por tabela.
Jamaica entrava assim na rota dos piratas do Caribe em plena Era de Ouro da pirataria e suas lendas e superstições. Mas em 1670 com a assinatura do Tratado de Madrid, a Espanha reconhecia a soberania da Inglaterra sobre a ilha e consequentemente os piratas foram todos declarados ilegais, caçados e exterminados. Com exceções.
Em Port Royale, ao pirata Henry Morgan foi dada anistia e o direito político de ser governador da cidade pelos “serviços” prestados à Coroa. Port Royale cresceu e prosperou bastante até ser totalmente destruída por um terremoto.
Baseado no poder do açúcar, os britânicos levariam a Jamaica ao crescimento econômico que atingiu o ápice com a guerra dos cem anos quando a Inglaterra venceu contra a França, mas a repressão ao tráfico negreiro e logo depois a extinção da escravidão abalariam fortemente os interesses daquela colônia.
A cultura da banana salvaria a pátria ainda antes de começarem os sentimentos de emancipação e muito antes mesmo de ser declarada a independência política diante da Inglaterra, já no século 20. A independência fez a Jamaica caminhar melhor com seus próprios pés e aparecer para o mundo numa ressonância que seria sentida bem suave através do reggae.
Ingleses, hindus, árabes, judeus, africanos, orientais, etíopes, e outros mais trouxeram suas religiões, crenças e superstições. O judaísmo fincou raízes profundas e legou o conhecimento que gerou o movimento em torno de RasTafari ( Ras – príncipe ou cabeça, Tafari – da paz). Jamaica é berço do “Rastafarianismo”! O movimento do Príncipe da Paz.
Dreads vem sambar o samba reggae, reggae music, reggae raíz, dread locks. Bob Marley é o poeta, messias, gênio! Com seus tambores, melodias e harmonias, arranjos, guitarras, poesia e cadência, misturando blues, rock norte americano, Elvis, Janis, Hendrix,Influencias numa época… Riquezas da musicalidade.
Coexistem ainda produtos artesanais com industriais. Roupas e acessórios coloridos em madeira combinam se com o plástico e alumínio da pós modernidade.
O ouro da o tom da alegria e a Jamaica sorri ainda mais no esporte. O filme ‘Jamaica abaixo de zero’ rende boas risadas ao retratar um pequeno acidente numa competição de bobslead durante as Olimpíadas de Inverno do Canadá. O críquete, espécie de futebol americano, é esporte preferido e o futebol tem sua dose de popularidade, mas é nas pistas de atletismo que o sorriso tem cor de dourada.
Usain Bolt, o fenômeno das pistas coleciona recorde e vitorias em todas as partes do mundo, atraindo admiração de crianças, jovens e adultos. Um guerreiro olímpico tal qual os semideuses da antiguidade, tal qual Hércules e os heróis míticos abençoados pela Apoteose das vitórias, brilham em terras brasileiras sob os olhos do universo durante a Rio 2016.
A felicidade prosperou e vale ouro. Resplandece sob o sol da esperança e resistência de gente como a gente. Germina em solo fértil adubado no amor de cada coração em paz, seja em solo brasileiro ou jamaicano.
A realização de um sonho depende do esforço e capacidade de se reinventar. Sempre se pode começar por um sorriso.
SORRIA JAMAICA – tradução
(Bob Marley)
– Sentindo-me agora, sentindo-me pra baixo,
Este sentimento não me deixava sozinho,
Então veio, o que disse
Hey dread, voe Natty dread
E sorria (na Jamaica)
Quero que você sorria (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Reúna todas as coisas agora (na Jamaica)
Cidades de sentimentos profundos, pessoas nativas
Eu disse que vi que você esta se divertindo
Curtindo como roqueiro nativo
Oh, ilha no sol.
Oh, oh (na Jamaica)
Quero que vocês se reúnam (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Ajude as crianças, ajude-as direito
Oh, senhor ajude-os a decidirem
Espante aquele feitiço do mal
Jogue um pouco de água no poço.
Bem, bem, bem (na Jamaica)
Vamos sorrir e …(na Jamaica)
Reúna todas as coisas agora (na Jamaica)
Reúna tudo agora (na Jamaica)
Seque suas lagrimas, não tema
Voe, Natty dread
Voe, Natty dread.
Ajude, ajude, ajude-nos hoje a noite
Espante aquele feitiço do mal
Jogue um pouco de água no poço.
Sentindo-me agora, sentindo-me para baixo
Este sentimento não me deixava sozinho
Então veio, o que disse:
Hey dread, voe Natty dread.
Seque suas lágrimas, não tema
Voe, Natty dread.
Na Jamaica …
Justificativa
Exaltar uma nação tão rica culturalmente fazendo carnaval sem cair no clichê para nós é um desafio. Muito já foi explorado em povos que são herança africana e de outras misturas de personalidade bastante influentes em todos os tempos.
A Jamaica possui um tempero muito especial que nos convida a viajar pela história com um tom todo especial e sentimento de novidade e liberdade presentes no ar. Ao contar a sua historia de uma forma suave e perene desde os índios, passando pelos colonizadores e piratas, exaltaremos sua miscigenação e sua herança até os dias de hoje. Ao som do reggae, embalaremos o futuro na esperança de, pelos nossos netos, historias melhores possam ser repetidas como continuidade da fraternidade humana, semente plantada pelos nossos ancestrais desde os tempos mais antigos.
A música liberta a alma e transmite a paz. O esporte é libertação social, esperança pra muitos que vivem no limiar da sorte.
Medalha de ouro na vida de jovens do Brasil e pela Jamaica.
Muitos dos negros que para cá vieram passaram pelo entreposto nesta ilha do Caribe quando os portugueses aqui estavam. Zumbi, o resistente, faz a ligação pelo mar e nos convida a viajar, travando o encontro mágico entre as raças negras brasileiras e jamaicanas numa união, filha do mesmo sangue, do mesmo sofrimento e das mesmas esperanças.
O samba e o Reggae se tornaram vivos em nossas terras, terras pisoteadas pelos pés cansados de quem fez a história de lutas, mas também de glórias.
Viva a Herança cultural na América do Sul e na América Central!
Nosso olhar humilde e com todo o máximo respeito às nossas melhores memórias homenageando os
irmãos. Desta forma, pedimos A benção.
Comissão Carnavalesca (Júlio Cezar Alcântara, Alex San’n e Thiago Cardoso)