‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’: franquia não demonstra sinais de cansaço

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Nesta quinta-feira, dia 26, mais um filme da franquia “Missão Impossível” (Mission: Impossible – iniciada em 1996) chega às salas de exibição, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (Mission: Impossible – Fallout – 2018), produzido e protagonizado por Tom Cruise. E ao final dos créditos, uma pergunta torna-se inevitável: Por que o maior astro que Hollywood […]

POR Ana Carolina Garcia25/07/2018|4 min de leitura

‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’: franquia não demonstra sinais de cansaço

“Missão: Impossível – Efeito Fallout” está na quinta posição do ranking das maiores bilheterias de 2018 (Foto: Divulgação).

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Nesta quinta-feira, dia 26, mais um filme da franquia “Missão Impossível” (Mission: Impossible – iniciada em 1996) chega às salas de exibição, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (Mission: Impossible – Fallout – 2018), produzido e protagonizado por Tom Cruise. E ao final dos créditos, uma pergunta torna-se inevitável: Por que o maior astro que Hollywood já conheceu se arrisca tanto ao dispensar dublês em cenas de ação de alta complexidade? A resposta é simples. Para Tom Cruise, tudo é válido para conceder o máximo de veracidade possível à história que se propõe a contar.

 

Ao lado de Tom Cruise, Henry Cavill exibe o bigode que rendeu críticas ao ser (mal) apagado digitalmente em “Liga da Justiça” (Foto: Divulgação).

Com o treinamento adequado e seguindo normas de segurança, Tom Cruise vive pela sexta vez o agente secreto Ethan Hunt que, nesta nova missão, precisa recuperar uma maleta com plutônio antes que ela caia nas mãos dos Apóstolos, integrantes da rede terrorista Sindicato, liderada por Solomon Lane (Sean Harris). Numa disputa entre IMF e CIA, impulsionada pela decisão de Hunt em salvar um antigo companheiro em detrimento da missão, Hunt é obrigado a aceitar a presença do agente da CIA August Walker (Henry Cavill), que tem métodos completamente diferentes dos seus.

 

Com direção e roteiro de Christopher McQuarrie, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (Mission: Impossible – Fallout – 2018) não economiza nas sequências de ação, mais complexas e perigosas que as dos longas anteriores, deixando o espectador sem fôlego e grudado na poltrona. Todas as sequências foram executadas com precisão, o que comprova a integração e dedicação de toda a equipe. Contudo, três delas se destacam: a do banheiro, calcada no embate corporal com pitadas de humor; a da perseguição dos helicópteros, que termina de forma quase apoteótica, sendo um deles pilotado pelo próprio Cruise; e a do salto de parapente, que Cruise repetiu 106 vezes até o resultado almejado.

 

Tom Cruise durante a gravação da cena que lhe rendeu uma fratura no tornozelo e três meses longe do set. A cena foi mantida no filme por decisão do próprio ator (Foto: Divulgação).

 

Mantendo o ritmo frenético da primeira à última cena e utilizando a tecnologia 3D a seu favor, sobretudo em termos de profundidade de campo, o longa também explora o lado humano de Ethan Hunt ao colocá-lo diante de dilemas morais, mas sem pieguice. Além disto, continua tecendo uma crítica ao perigo de radicais que acreditam pregar em nome de um mundo melhor, mas sem nenhum apreço por vidas humanas – “Quanto maior o sofrimento, maior a paz”, diz o manifesto de John Lark, o grande vilão cujo nome do ator não será revelado para evitar spoilers.

 

Contando com uma trama rica, repleta de reviravoltas, e bem desenvolvida por Christopher McQuarrie, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” respeita a essência da franquia baseada no seriado de TV homônimo dos anos 1960, por vezes referenciando visualmente os longas anteriores, elevando a ação à potência máxima, mas com doses exatas de suspense e humor. Neste ponto, surge como um dos melhores e mais empolgantes filmes de ação da Hollywood contemporânea, mostrando que “Missão Impossível” é uma das poucas séries incólumes ao teste do tempo – tanto em termos de histórias de qualidade quanto da idade de seu protagonista, uma vez que, aos 56 anos de idade, Tom Cruise segue com a mesma energia de um jovem de 20 e poucos.

 

Assista ao trailer oficial legendado:

Nesta quinta-feira, dia 26, mais um filme da franquia “Missão Impossível” (Mission: Impossible – iniciada em 1996) chega às salas de exibição, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (Mission: Impossible – Fallout – 2018), produzido e protagonizado por Tom Cruise. E ao final dos créditos, uma pergunta torna-se inevitável: Por que o maior astro que Hollywood já conheceu se arrisca tanto ao dispensar dublês em cenas de ação de alta complexidade? A resposta é simples. Para Tom Cruise, tudo é válido para conceder o máximo de veracidade possível à história que se propõe a contar.

 

Ao lado de Tom Cruise, Henry Cavill exibe o bigode que rendeu críticas ao ser (mal) apagado digitalmente em “Liga da Justiça” (Foto: Divulgação).

Com o treinamento adequado e seguindo normas de segurança, Tom Cruise vive pela sexta vez o agente secreto Ethan Hunt que, nesta nova missão, precisa recuperar uma maleta com plutônio antes que ela caia nas mãos dos Apóstolos, integrantes da rede terrorista Sindicato, liderada por Solomon Lane (Sean Harris). Numa disputa entre IMF e CIA, impulsionada pela decisão de Hunt em salvar um antigo companheiro em detrimento da missão, Hunt é obrigado a aceitar a presença do agente da CIA August Walker (Henry Cavill), que tem métodos completamente diferentes dos seus.

 

Com direção e roteiro de Christopher McQuarrie, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (Mission: Impossible – Fallout – 2018) não economiza nas sequências de ação, mais complexas e perigosas que as dos longas anteriores, deixando o espectador sem fôlego e grudado na poltrona. Todas as sequências foram executadas com precisão, o que comprova a integração e dedicação de toda a equipe. Contudo, três delas se destacam: a do banheiro, calcada no embate corporal com pitadas de humor; a da perseguição dos helicópteros, que termina de forma quase apoteótica, sendo um deles pilotado pelo próprio Cruise; e a do salto de parapente, que Cruise repetiu 106 vezes até o resultado almejado.

 

Tom Cruise durante a gravação da cena que lhe rendeu uma fratura no tornozelo e três meses longe do set. A cena foi mantida no filme por decisão do próprio ator (Foto: Divulgação).

 

Mantendo o ritmo frenético da primeira à última cena e utilizando a tecnologia 3D a seu favor, sobretudo em termos de profundidade de campo, o longa também explora o lado humano de Ethan Hunt ao colocá-lo diante de dilemas morais, mas sem pieguice. Além disto, continua tecendo uma crítica ao perigo de radicais que acreditam pregar em nome de um mundo melhor, mas sem nenhum apreço por vidas humanas – “Quanto maior o sofrimento, maior a paz”, diz o manifesto de John Lark, o grande vilão cujo nome do ator não será revelado para evitar spoilers.

 

Contando com uma trama rica, repleta de reviravoltas, e bem desenvolvida por Christopher McQuarrie, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” respeita a essência da franquia baseada no seriado de TV homônimo dos anos 1960, por vezes referenciando visualmente os longas anteriores, elevando a ação à potência máxima, mas com doses exatas de suspense e humor. Neste ponto, surge como um dos melhores e mais empolgantes filmes de ação da Hollywood contemporânea, mostrando que “Missão Impossível” é uma das poucas séries incólumes ao teste do tempo – tanto em termos de histórias de qualidade quanto da idade de seu protagonista, uma vez que, aos 56 anos de idade, Tom Cruise segue com a mesma energia de um jovem de 20 e poucos.

 

Assista ao trailer oficial legendado:

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