‘A Múmia’: reboot funciona como ação e introdução ao ‘Dark Universe’

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Primeiro longa-metragem do “Dark Universe” (“Universo Sombrio” em tradução livre), série de reboots dos monstros da Universal Pictures, “A Múmia” (The Mummy – 2017) chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 08. Protagonizado por Tom Cruise, o filme concede uma roupagem contemporânea ao clássico homônimo dirigido por Karl Freund em 1932, invertendo os papéis ao colocar […]

POR Ana Carolina Garcia08/06/2017|3 min de leitura

‘A Múmia’: reboot funciona como ação e introdução ao ‘Dark Universe’

Sucesso no mercado internacional, “A Múmia” foi um fracasso nos Estados Unidos e frustrou a Universal (Foto: Divulgação).

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Primeiro longa-metragem do “Dark Universe” (“Universo Sombrio” em tradução livre), série de reboots dos monstros da Universal Pictures, “A Múmia” (The Mummy – 2017) chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 08. Protagonizado por Tom Cruise, o filme concede uma roupagem contemporânea ao clássico homônimo dirigido por Karl Freund em 1932, invertendo os papéis ao colocar a múmia como uma mulher e um homem como o seu “escolhido”.

 

Sofia Boutella vive a princesa Ahmanet (Foto: Divulgação).

 

Na trama, a princesa Ahmanet (Sofia Boutella) faz um pacto com Set, o Deus das trevas do Egito Antigo, para conquistar o poder perdido para seu irmão recém-nascido e herdeiro direto do trono do faraó. Após assassinar o pai e o irmão, a princesa é mumificada viva e enviada para a Mesopotâmia, mas seu sarcófago é descoberto, fazendo com que ela recupere sua força e espalhe o caos até Londres, onde persegue o oficial das Forças Armadas Nick Morton (Tom Cruise) e Jenny Halsey (Annabelle Wallis), subordinada de Dr. Henry Jekyll (Russell Crowe) na Prodigium, empresa que tem como missão estudar, rastrear e eliminar todo o mal que surgir na forma de monstros.

 

Perdendo a essência do clássico ao enfatizar a ação em detrimento do horror, este reboot dirigido por Alex Kurtzman desperdiça a chance de aprofundar a história que se propõe a contar, principalmente ao inserir zumbis para intensificar a eterna luta do bem versus mal – no que aparenta ser uma tentativa de atrair a fatia mais jovem do público, oferecendo-lhe uma espécie de visita de Karl Freund ao universo de “The Walking Dead” (Idem – desde 2010). Isto acontece devido ao roteiro raso, repleto de clichês e soluções fáceis de David Koepp, Christopher McQuarrie e Dylan Kussman. No entanto, apesar dos problemas, o roteiro acerta ao referenciar os monstros clássicos da Universal, abrindo caminho para os próximos filmes do “Dark Universe”, cujo elo será o Dr. Henry Jekyll.

 

Tom Cruise e Jake Johnson interpretam oficiais das Forças Armadas que roubam relíquias para vendê-las no mercado negro (Foto: Divulgação).

 

Num elenco sem grandes desafios, o grande destaque é o protagonista Tom Cruise, como um oficial das Forças Armadas conhecido por roubar relíquias para vender no mercado negro, que precisa combater Ahmanet. O ator consegue encontrar o equilíbrio do personagem, mesmo abusando de caras e bocas, sobretudo ao contracenar com Boutella e Jake Johnson (Chris Vail), que é o alívio cômico deste longa.

 

Com cenas de ação bem executadas e efeitos visuais e sonoros de qualidade, “A Múmia” fala sobre redenção e a necessidade de adaptar-se à realidade, fazendo escolhas difíceis em prol de algo nobre. É um filme com problemas claros em sua concepção, mas que funciona enquanto ação e introdução a uma nova versão do universo criado pela Universal há quase um século, quando o estúdio era chamado de “a casa dos monstros”.

 

Assista ao trailer oficial:

Primeiro longa-metragem do “Dark Universe” (“Universo Sombrio” em tradução livre), série de reboots dos monstros da Universal Pictures, “A Múmia” (The Mummy – 2017) chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 08. Protagonizado por Tom Cruise, o filme concede uma roupagem contemporânea ao clássico homônimo dirigido por Karl Freund em 1932, invertendo os papéis ao colocar a múmia como uma mulher e um homem como o seu “escolhido”.

 

Sofia Boutella vive a princesa Ahmanet (Foto: Divulgação).

 

Na trama, a princesa Ahmanet (Sofia Boutella) faz um pacto com Set, o Deus das trevas do Egito Antigo, para conquistar o poder perdido para seu irmão recém-nascido e herdeiro direto do trono do faraó. Após assassinar o pai e o irmão, a princesa é mumificada viva e enviada para a Mesopotâmia, mas seu sarcófago é descoberto, fazendo com que ela recupere sua força e espalhe o caos até Londres, onde persegue o oficial das Forças Armadas Nick Morton (Tom Cruise) e Jenny Halsey (Annabelle Wallis), subordinada de Dr. Henry Jekyll (Russell Crowe) na Prodigium, empresa que tem como missão estudar, rastrear e eliminar todo o mal que surgir na forma de monstros.

 

Perdendo a essência do clássico ao enfatizar a ação em detrimento do horror, este reboot dirigido por Alex Kurtzman desperdiça a chance de aprofundar a história que se propõe a contar, principalmente ao inserir zumbis para intensificar a eterna luta do bem versus mal – no que aparenta ser uma tentativa de atrair a fatia mais jovem do público, oferecendo-lhe uma espécie de visita de Karl Freund ao universo de “The Walking Dead” (Idem – desde 2010). Isto acontece devido ao roteiro raso, repleto de clichês e soluções fáceis de David Koepp, Christopher McQuarrie e Dylan Kussman. No entanto, apesar dos problemas, o roteiro acerta ao referenciar os monstros clássicos da Universal, abrindo caminho para os próximos filmes do “Dark Universe”, cujo elo será o Dr. Henry Jekyll.

 

Tom Cruise e Jake Johnson interpretam oficiais das Forças Armadas que roubam relíquias para vendê-las no mercado negro (Foto: Divulgação).

 

Num elenco sem grandes desafios, o grande destaque é o protagonista Tom Cruise, como um oficial das Forças Armadas conhecido por roubar relíquias para vender no mercado negro, que precisa combater Ahmanet. O ator consegue encontrar o equilíbrio do personagem, mesmo abusando de caras e bocas, sobretudo ao contracenar com Boutella e Jake Johnson (Chris Vail), que é o alívio cômico deste longa.

 

Com cenas de ação bem executadas e efeitos visuais e sonoros de qualidade, “A Múmia” fala sobre redenção e a necessidade de adaptar-se à realidade, fazendo escolhas difíceis em prol de algo nobre. É um filme com problemas claros em sua concepção, mas que funciona enquanto ação e introdução a uma nova versão do universo criado pela Universal há quase um século, quando o estúdio era chamado de “a casa dos monstros”.

 

Assista ao trailer oficial:

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