Boi Caprichoso pode ficar de fora do Festival de Parintins 2019

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O Festival de Parintins 2019 pode ser menos azul do que o normal. Isso porque caso o leilão do Galpão de Alegorias do Boi Caprichoso se firmar nesta terça-feira (11) ou no próximo dia 18 de setembro, o bumbá pode ficar de fora da festa do ano que vem. O local pode ir a leilão […]

POR Redação SRzd10/09/2018|3 min de leitura

Boi Caprichoso pode ficar de fora do Festival de Parintins 2019

Caprichoso é o atual bicampeão da festa. Foto: Erick Bitencourt

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O Festival de Parintins 2019 pode ser menos azul do que o normal. Isso porque caso o leilão do Galpão de Alegorias do Boi Caprichoso se firmar nesta terça-feira (11) ou no próximo dia 18 de setembro, o bumbá pode ficar de fora da festa do ano que vem.

O local pode ir a leilão devido a uma dívida firmada em 2010 com a empresa Rio Copacabana Comércio de Fogos de Artifícios Ltda. O déficit, hoje no valor de R$ 437 mil, foi gerado na gestão do presidente Carmona Oliveira Filho, que chefiou o Caprichoso entre 2007-2010. De lá para cá passaram-se outros gestores que também não conseguiram resolver a pendência e negociar a dívida.

No galpão são construídas as alegorias de figura típica, exaltação folclórica, lenda amazônica, ritual, módulos tribais e os bois que são levados para a arena. No local também funciona o Conselho de Arte, que cria e desenvolve todo o projeto do bumbá. O imóvel possui uma área de 2.956,50 metros quadrados.

Alegorias do Caprichoso são construídas no galpão que pode ir a leilão. Foto: Divulgação

De acordo com os atuais gestores do Caprichoso, Babá Tupinambá e Jender Lobato, a diretoria buscou negociar e tentar resolver a questão, mas algumas petições feitas por meio da assessoria jurídica do bumbá foram indeferidas. Na decisão contrário ao boi, o Juiz da 2° vara cível de Parintins afirma que ocorreu a perda de prazo processual, já que o então presidente do Caprichoso à época fora intimado em outubro de 2013 e não tomou as medidas cabíveis.

A perda do galpão, além de gerar desemprego em massa, causará comoção popular

O advogado do Boi Caprichoso, Rodrigo Porto, enfatiza que o bumbá está disposto a negociar o débito. Apesar do leilão ter sido marcado, ele acredita numa reversão da decisão para que sejam reatadas as negociadas com o credor que impetrou o processo contra a agremiação folclórica.

“O galpão do Caprichoso não é apenas um imóvel. Trata-se do principal setor de produção de um dos ícones da cultura popular do norte do Brasil. Para funcionar o local, emprega-se aproximadamente 500 pais de famílias entre artistas, soldadores, pintores, pasteladores, escultores, serviços gerais, administradores, conselheiros de arte, engenheiros, assessores técnicos, entre outros. A perda do Galpão de Alegorias do bumbá, além de gerar desemprego em massa, causará comoção popular gerando um impacto negativo quase incontrolável junto à população que se prepara o ano inteiro para o festival”, disse o Boi Caprichoso em comunicado oficial.

Alegorias do Caprichoso são construídas no galpão que pode ir a leilão. Foto: Divulgação

O Festival de Parintins 2019 pode ser menos azul do que o normal. Isso porque caso o leilão do Galpão de Alegorias do Boi Caprichoso se firmar nesta terça-feira (11) ou no próximo dia 18 de setembro, o bumbá pode ficar de fora da festa do ano que vem.

O local pode ir a leilão devido a uma dívida firmada em 2010 com a empresa Rio Copacabana Comércio de Fogos de Artifícios Ltda. O déficit, hoje no valor de R$ 437 mil, foi gerado na gestão do presidente Carmona Oliveira Filho, que chefiou o Caprichoso entre 2007-2010. De lá para cá passaram-se outros gestores que também não conseguiram resolver a pendência e negociar a dívida.

No galpão são construídas as alegorias de figura típica, exaltação folclórica, lenda amazônica, ritual, módulos tribais e os bois que são levados para a arena. No local também funciona o Conselho de Arte, que cria e desenvolve todo o projeto do bumbá. O imóvel possui uma área de 2.956,50 metros quadrados.

Alegorias do Caprichoso são construídas no galpão que pode ir a leilão. Foto: Divulgação

De acordo com os atuais gestores do Caprichoso, Babá Tupinambá e Jender Lobato, a diretoria buscou negociar e tentar resolver a questão, mas algumas petições feitas por meio da assessoria jurídica do bumbá foram indeferidas. Na decisão contrário ao boi, o Juiz da 2° vara cível de Parintins afirma que ocorreu a perda de prazo processual, já que o então presidente do Caprichoso à época fora intimado em outubro de 2013 e não tomou as medidas cabíveis.

A perda do galpão, além de gerar desemprego em massa, causará comoção popular

O advogado do Boi Caprichoso, Rodrigo Porto, enfatiza que o bumbá está disposto a negociar o débito. Apesar do leilão ter sido marcado, ele acredita numa reversão da decisão para que sejam reatadas as negociadas com o credor que impetrou o processo contra a agremiação folclórica.

“O galpão do Caprichoso não é apenas um imóvel. Trata-se do principal setor de produção de um dos ícones da cultura popular do norte do Brasil. Para funcionar o local, emprega-se aproximadamente 500 pais de famílias entre artistas, soldadores, pintores, pasteladores, escultores, serviços gerais, administradores, conselheiros de arte, engenheiros, assessores técnicos, entre outros. A perda do Galpão de Alegorias do bumbá, além de gerar desemprego em massa, causará comoção popular gerando um impacto negativo quase incontrolável junto à população que se prepara o ano inteiro para o festival”, disse o Boi Caprichoso em comunicado oficial.

Alegorias do Caprichoso são construídas no galpão que pode ir a leilão. Foto: Divulgação

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