Morre Luiz Melodia, uma das vozes mais bonitas e marcantes da MPB
A morte do cantor carioca Luiz Melodia, aos 66 anos, depois de ter passado dois meses internado no Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro, depois recebido alta, mas, infelizmente ele teve que retornar, foi recebida com tristeza pelos mais importantes nomes da Música Brasileira e por seus fãs sempre fiéis. Ele morreu nesta madrugada […]
POR Sidney Rezende04/08/2017|4 min de leitura
A morte do cantor carioca Luiz Melodia, aos 66 anos, depois de ter passado dois meses internado no Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro, depois recebido alta, mas, infelizmente ele teve que retornar, foi recebida com tristeza pelos mais importantes nomes da Música Brasileira e por seus fãs sempre fiéis. Ele morreu nesta madrugada de sexta-feira (4) no mesmo hospital que o havia tratado.
Melodia foi diagnosticado no início do ano com mieloma múltiplo, um tipo de câncer, e passava por tratamento com quimioterapia, conforme a assessoria dele informou em abril passado. Melodia passou por um transplante de medula óssea, mas não estava respondendo bem ao tratamento quimioterápico.
Didu Nogueira, irmão de Diogo Nogueira, Didu Nogueira, irmão de João Nogueira e Diretor Cultural na empresa Clube do Samba Oficial, muito amigo de Luiz Melodia escreveu em sua rede social:
“Em raros momentos, sou uma pessoa de arroubos juvenis. Sei meu lugar e me preservo. Tive o grande prazer de quando ainda bem novo e fazendo 3 shows na extinta boite Tiger na Barra da Tijuca, ele(Luiz Melodia) ter aparecido e mais do que isso, ter subido ao palco e ter dado uma canja. Isso foi em 1987.Depois disso vários shows como produtor e ouvinte.Tive a honra de passar uma tarde no amarelinho com seu pai Osvaldo Melodia que tinha sambas maravilhosos, enquanto esperávamos o show em que Luiz e Dalmo Castello fariam pelo Projeto Pixinguinha. Depois disso uma penca de shows, botecos, muito no Planetário onde Melô era frequentador assíduo pois morava perto e muito, muitos papos. Encontro o Guto, que me convida para assistir ao show e me dá a mim e minha companheira, a mesa do gargarejo. Ele como se não tivesse nada prá fazer na vida, estica a boca de ferro e me faz cantar sentado, trechos de Juventude Transviada. Não satisfeito, na hora do bis fala que vai me chamar prá cena e eu falando entre os dentes respondo: NEM FUDENDO. Adiantou? Porra nenhuma. Aí estamos cantando Diz Que fui por aí, de Zé Ketti e aponto nesse exato momento do click para a companheira, enquanto a letra diz: Sempre pensando nela. Foi tudo muito bom mermão. Enquanto a porra do céu vai se enfeitando, a gente vai se fudendo por aqui. Beijo Jane, Mahal e Guto, Renato Piau e toda a equipe que trabalhou com esse monstro da MPB. Beijo Melô imortal”.
A morte do cantor carioca Luiz Melodia, aos 66 anos, depois de ter passado dois meses internado no Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro, depois recebido alta, mas, infelizmente ele teve que retornar, foi recebida com tristeza pelos mais importantes nomes da Música Brasileira e por seus fãs sempre fiéis. Ele morreu nesta madrugada de sexta-feira (4) no mesmo hospital que o havia tratado.
Melodia foi diagnosticado no início do ano com mieloma múltiplo, um tipo de câncer, e passava por tratamento com quimioterapia, conforme a assessoria dele informou em abril passado. Melodia passou por um transplante de medula óssea, mas não estava respondendo bem ao tratamento quimioterápico.
Didu Nogueira, irmão de Diogo Nogueira, Didu Nogueira, irmão de João Nogueira e Diretor Cultural na empresa Clube do Samba Oficial, muito amigo de Luiz Melodia escreveu em sua rede social:
“Em raros momentos, sou uma pessoa de arroubos juvenis. Sei meu lugar e me preservo. Tive o grande prazer de quando ainda bem novo e fazendo 3 shows na extinta boite Tiger na Barra da Tijuca, ele(Luiz Melodia) ter aparecido e mais do que isso, ter subido ao palco e ter dado uma canja. Isso foi em 1987.Depois disso vários shows como produtor e ouvinte.Tive a honra de passar uma tarde no amarelinho com seu pai Osvaldo Melodia que tinha sambas maravilhosos, enquanto esperávamos o show em que Luiz e Dalmo Castello fariam pelo Projeto Pixinguinha. Depois disso uma penca de shows, botecos, muito no Planetário onde Melô era frequentador assíduo pois morava perto e muito, muitos papos. Encontro o Guto, que me convida para assistir ao show e me dá a mim e minha companheira, a mesa do gargarejo. Ele como se não tivesse nada prá fazer na vida, estica a boca de ferro e me faz cantar sentado, trechos de Juventude Transviada. Não satisfeito, na hora do bis fala que vai me chamar prá cena e eu falando entre os dentes respondo: NEM FUDENDO. Adiantou? Porra nenhuma. Aí estamos cantando Diz Que fui por aí, de Zé Ketti e aponto nesse exato momento do click para a companheira, enquanto a letra diz: Sempre pensando nela. Foi tudo muito bom mermão. Enquanto a porra do céu vai se enfeitando, a gente vai se fudendo por aqui. Beijo Jane, Mahal e Guto, Renato Piau e toda a equipe que trabalhou com esse monstro da MPB. Beijo Melô imortal”.