Alta nos casos de Covid-19: o que fazer? Infectologista esclarece

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Com a entrada da nova variante BQ.1 no Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou uma nota na sexta-feira (11), recomendando a volta do uso de máscaras, em situações de maior risco de contágio, e de medidas de distanciamento, além do reforço do calendário vacinal. Apesar de não estar acompanhada da alta de casos graves […]

POR Redação SRzd14/11/2022|3 min de leitura

Alta nos casos de Covid-19: o que fazer? Infectologista esclarece

Autoteste para Covid-19. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

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Com a entrada da nova variante BQ.1 no Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou uma nota na sexta-feira (11), recomendando a volta do uso de máscaras, em situações de maior risco de contágio, e de medidas de distanciamento, além do reforço do calendário vacinal.

Apesar de não estar acompanhada da alta de casos graves e mortes, a maior presença da Covid-19 entre a população tem preocupado médicos, especialistas e muitas pessoas que estão usando as redes sociais para relatar infecções e informações de que conhecem alguém que testou positivo para o novo Coronavírus.


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Na semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pela doença. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários, representando um aumento de 120% em relação à semana anterior, com 3.834.

A média móvel de óbitos foi de 46, um acréscimo de 28% se comparado com a última semana, com 36. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde também voltou a recomendar a utilização de máscaras.

Para descrever os riscos e os cuidados com o novo aumento de casos, o SRzd procurou o infectologista Pedro A. Mathiasi Neto, do Hcor/Healthclinic SP. Ele explicou o motivo da alta nos casos mesmo com a vacinação disponível.

“Essa variante ela tem uma capacidade pelas mutações que aconteceram nela, de escapar da nossa imunidade a infecções prévias e também até a da vacina. Ela tem maior capacidade de responder, ou seja, de escapar mesmo, de fugir do nosso sistema imunológico. Portanto estamos vulneráveis à infecção. A boa notícia é que ela não não tem causado casos mais graves. Os casos que a gente tem visto mais graves são populações vulneráveis, idosos, pessoas com outras doenças mas principalmente pessoas não vacinadas”, explicou.

Em circulação no país, a nova subvariante da ômicron da Covid-19, a BQ.1, foi encontrada em São Paulo, onde ocorreu uma morte, no Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Diante disso, o médico fez recomendações para a população. Para o profissional, a vacinação continua sendo fundamental além do uso da máscara de proteção em lugares fechados e aglomerados. Assista:

Com a entrada da nova variante BQ.1 no Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou uma nota na sexta-feira (11), recomendando a volta do uso de máscaras, em situações de maior risco de contágio, e de medidas de distanciamento, além do reforço do calendário vacinal.

Apesar de não estar acompanhada da alta de casos graves e mortes, a maior presença da Covid-19 entre a população tem preocupado médicos, especialistas e muitas pessoas que estão usando as redes sociais para relatar infecções e informações de que conhecem alguém que testou positivo para o novo Coronavírus.


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Na semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pela doença. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários, representando um aumento de 120% em relação à semana anterior, com 3.834.

A média móvel de óbitos foi de 46, um acréscimo de 28% se comparado com a última semana, com 36. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde também voltou a recomendar a utilização de máscaras.

Para descrever os riscos e os cuidados com o novo aumento de casos, o SRzd procurou o infectologista Pedro A. Mathiasi Neto, do Hcor/Healthclinic SP. Ele explicou o motivo da alta nos casos mesmo com a vacinação disponível.

“Essa variante ela tem uma capacidade pelas mutações que aconteceram nela, de escapar da nossa imunidade a infecções prévias e também até a da vacina. Ela tem maior capacidade de responder, ou seja, de escapar mesmo, de fugir do nosso sistema imunológico. Portanto estamos vulneráveis à infecção. A boa notícia é que ela não não tem causado casos mais graves. Os casos que a gente tem visto mais graves são populações vulneráveis, idosos, pessoas com outras doenças mas principalmente pessoas não vacinadas”, explicou.

Em circulação no país, a nova subvariante da ômicron da Covid-19, a BQ.1, foi encontrada em São Paulo, onde ocorreu uma morte, no Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Diante disso, o médico fez recomendações para a população. Para o profissional, a vacinação continua sendo fundamental além do uso da máscara de proteção em lugares fechados e aglomerados. Assista:

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