Banqueiro André Esteves produz vinhos em Portugal alheio a denúncias no Brasil

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O banqueiro André Esteves, fundador e o CEO da BTG, é um dos investigados por suas relações em negócios “escusos” em que também estão envolvidos políticos do PMDB. Um trabalho minucioso está sendo feito pelas autoridades brasileiras para saber o grau de envolvimento do banqueiro brasileiro nesta trama. Para facilitar a investigação da Polícia Federal foi […]

POR Redação SRzd26/08/2017|4 min de leitura

Banqueiro André Esteves produz vinhos em Portugal alheio a denúncias no Brasil

André Esteves. Foto: Reprodução

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O banqueiro André Esteves, fundador e o CEO da BTG, é um dos investigados por suas relações em negócios “escusos” em que também estão envolvidos políticos do PMDB. Um trabalho minucioso está sendo feito pelas autoridades brasileiras para saber o grau de envolvimento do banqueiro brasileiro nesta trama.

Para facilitar a investigação da Polícia Federal foi aberto inquérito específico para investigar os parlamentares do PMDB, é o de número 4327, iniciado em outubro do ano passado e, que agora, ganhou novo impulso nos últimos 15 dias.

“O avanço nas investigações demonstrou que a organização criminosa investigada no inquérito 4483(integrados por políticos do PMDB e aliados) na verdade, ao que tudo indica, é mero desdobramento da atuação da organização criminosa objeto dos presentes autos. Por isso, no que tange a este crime específico (organização criminosa), mostra-se mais adequado e eficiente que a investigação seja feita no bojo destes autos e não do Inquérito 4483″, escreveu Janot fazendo referência ao inquérito 4327.

No inquérito 4327 já eram investigadas 15 pessoas, a maioria parlamentares ou ex-parlamentares do PMDB. Entre elas estão os deputados Altineu Côrtes (RJ), Aníbal Gomes (CE), Manoel Júnior (PB), André Moura (PSC-SE) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP); os ex-deputados Alexandre Santos (RJ), Carlos Willian (MG), Eduardo Cunha (RJ), Henrique Alves (RN), João Magalhães (MG), Nelson Bornier (RJ) e Solange Almeida (RJ); o banqueiro André Esteves; o lobista Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como operador do PMDB; e Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador de políticos peemedebistas.

O aprofundamento da investigação chega em má hora, já que André Esteves está acelerando os negócios na sua “Quinta da Romaneira”, em Portugal. A Quinta, a maior em extensão de terreno ao longo do Douro, está entre as três mais importantes da região. Os vinhos produzidos por ele na região do Douro estão sendo exportados com sucesso.

O diretor geral da vinícola Christian Seely apresenta o local como um empreendimento muito próspero: “Sempre acreditei que os grandes terroirs do Douro, que até então haviam encontrado expressão nos Portos Vintage, bem como em outras categorias de Vinho do Porto, tinham potencial para produzir vinhos brancos e tintos de alta qualidade. Estamos conscientes que as castas do Douro são excepcionais, pela sua qualidade e diversidade, e que estes terroirs são capazes de produzir excelência. Por isso, o nosso desafio tem sido, e continua a ser, produzir vinhos do Douro que possam ocupar um lugar de destaque entre os melhores vinhos do mundo, lado a lado com regiões clássicas como Bordeaux, Borgonha ou o Vale do Rhone.

O Douro atravessa, neste momento, um período de grandes mudanças, em que se insere a Quinta da Romaneira. Apesar de mantermos a produção de Vinhos do Porto de excelência, o foco da nossa actividade reside na produção de grandes vinhos de mesa. ​Os recentes sucessos destes vinhos – cuja produção teve início somente em 2004 – são uma promessa sedutora para o futuro.

Conhecida, desde sempre, como uma das mais nobres regiões vitivinícolas do mundo pelos seus Vinhos do Porto – hoje melhores do que nunca – a região do Douro tem vindo a reinventar-se como produtora de vinhos de mesa marcantes.
A Romaneira está na vanguarda desta revolução. Os vinhos da Quinta da Romaneira, em que se destacam os aromas selvagens do Douro e a fruta exuberante, aliados à subtileza e elegância do Velho Mundo, constituem, atualmente, uma agradável descoberta para qualquer grande amante de vinhos.”

O banqueiro André Esteves, fundador e o CEO da BTG, é um dos investigados por suas relações em negócios “escusos” em que também estão envolvidos políticos do PMDB. Um trabalho minucioso está sendo feito pelas autoridades brasileiras para saber o grau de envolvimento do banqueiro brasileiro nesta trama.

Para facilitar a investigação da Polícia Federal foi aberto inquérito específico para investigar os parlamentares do PMDB, é o de número 4327, iniciado em outubro do ano passado e, que agora, ganhou novo impulso nos últimos 15 dias.

“O avanço nas investigações demonstrou que a organização criminosa investigada no inquérito 4483(integrados por políticos do PMDB e aliados) na verdade, ao que tudo indica, é mero desdobramento da atuação da organização criminosa objeto dos presentes autos. Por isso, no que tange a este crime específico (organização criminosa), mostra-se mais adequado e eficiente que a investigação seja feita no bojo destes autos e não do Inquérito 4483″, escreveu Janot fazendo referência ao inquérito 4327.

No inquérito 4327 já eram investigadas 15 pessoas, a maioria parlamentares ou ex-parlamentares do PMDB. Entre elas estão os deputados Altineu Côrtes (RJ), Aníbal Gomes (CE), Manoel Júnior (PB), André Moura (PSC-SE) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP); os ex-deputados Alexandre Santos (RJ), Carlos Willian (MG), Eduardo Cunha (RJ), Henrique Alves (RN), João Magalhães (MG), Nelson Bornier (RJ) e Solange Almeida (RJ); o banqueiro André Esteves; o lobista Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como operador do PMDB; e Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador de políticos peemedebistas.

O aprofundamento da investigação chega em má hora, já que André Esteves está acelerando os negócios na sua “Quinta da Romaneira”, em Portugal. A Quinta, a maior em extensão de terreno ao longo do Douro, está entre as três mais importantes da região. Os vinhos produzidos por ele na região do Douro estão sendo exportados com sucesso.

O diretor geral da vinícola Christian Seely apresenta o local como um empreendimento muito próspero: “Sempre acreditei que os grandes terroirs do Douro, que até então haviam encontrado expressão nos Portos Vintage, bem como em outras categorias de Vinho do Porto, tinham potencial para produzir vinhos brancos e tintos de alta qualidade. Estamos conscientes que as castas do Douro são excepcionais, pela sua qualidade e diversidade, e que estes terroirs são capazes de produzir excelência. Por isso, o nosso desafio tem sido, e continua a ser, produzir vinhos do Douro que possam ocupar um lugar de destaque entre os melhores vinhos do mundo, lado a lado com regiões clássicas como Bordeaux, Borgonha ou o Vale do Rhone.

O Douro atravessa, neste momento, um período de grandes mudanças, em que se insere a Quinta da Romaneira. Apesar de mantermos a produção de Vinhos do Porto de excelência, o foco da nossa actividade reside na produção de grandes vinhos de mesa. ​Os recentes sucessos destes vinhos – cuja produção teve início somente em 2004 – são uma promessa sedutora para o futuro.

Conhecida, desde sempre, como uma das mais nobres regiões vitivinícolas do mundo pelos seus Vinhos do Porto – hoje melhores do que nunca – a região do Douro tem vindo a reinventar-se como produtora de vinhos de mesa marcantes.
A Romaneira está na vanguarda desta revolução. Os vinhos da Quinta da Romaneira, em que se destacam os aromas selvagens do Douro e a fruta exuberante, aliados à subtileza e elegância do Velho Mundo, constituem, atualmente, uma agradável descoberta para qualquer grande amante de vinhos.”

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