Para fundador da Rede, apoiar impeachment tira chance de Marina em 2018

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O cientista político e antropólogo Luiz Eduardo Soares, um dos fundadores e ex-membro da Rede Sustentabilidade, disse que a ex-senadora Marina Silva, principal liderança do partido, perdeu a chance de disputar a Presidência da República na posição de favorita após apoiar o impeachment que tirou Dilma Rousseff do poder no ano passado. “Quando ela assumiu […]

POR Redação SRzd15/08/2017|2 min de leitura

Para fundador da Rede, apoiar impeachment tira chance de Marina em 2018
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O cientista político e antropólogo Luiz Eduardo Soares, um dos fundadores e ex-membro da Rede Sustentabilidade, disse que a ex-senadora Marina Silva, principal liderança do partido, perdeu a chance de disputar a Presidência da República na posição de favorita após apoiar o impeachment que tirou Dilma Rousseff do poder no ano passado.

“Quando ela assumiu essa posição, extremamente irresponsável do ponto de vista da democracia, acho que ela queimou as caravelas relativamente ao campo das esquerdas. Não só do PT, das esquerdas”, avaliou.

“Isso circunscreve o seu potencial eleitoral e político”, completou Soares em entrevista à “BBC Brasil”.

Luiz contou que sua “divergência com a Marina teve a ver com seu apoio ao impeachment”.

“Ela tinha sempre se manifestado contrária. O deputado federal Alessandro Molon entrou para o partido depois que ela se comprometeu a ser contrária. E uma semana antes da votação, ela se pronunciou a favor do impeachment, sem nos consultar”, relatou.

Ele destacou que para 2018, “Lula é um forte candidato, porque para a maioria da população fez o melhor governo que experimentaram. E de fato os resultados foram notáveis, superiores aos governos anteriores em termos de crescimento e de redução de desigualdades. Ele saiu com 85% de aprovação popular. Isso é um patrimônio extraordinário, que está sendo erodido pelas denúncias constantes da mídia”, afirmou.

“Marina hoje teria todas as condições de ser favorita nas eleições de 2018 se tivesse se mantido contra o impeachment. Poderia unificar o campo das esquerdas com um discurso palatável, capaz de suscitar respeito entre eleitores do centro, e a população evangélica também se reconheceria nela. Ela viria com um potencial eleitoral muito grande”, destacou.

O cientista político e antropólogo Luiz Eduardo Soares, um dos fundadores e ex-membro da Rede Sustentabilidade, disse que a ex-senadora Marina Silva, principal liderança do partido, perdeu a chance de disputar a Presidência da República na posição de favorita após apoiar o impeachment que tirou Dilma Rousseff do poder no ano passado.

“Quando ela assumiu essa posição, extremamente irresponsável do ponto de vista da democracia, acho que ela queimou as caravelas relativamente ao campo das esquerdas. Não só do PT, das esquerdas”, avaliou.

“Isso circunscreve o seu potencial eleitoral e político”, completou Soares em entrevista à “BBC Brasil”.

Luiz contou que sua “divergência com a Marina teve a ver com seu apoio ao impeachment”.

“Ela tinha sempre se manifestado contrária. O deputado federal Alessandro Molon entrou para o partido depois que ela se comprometeu a ser contrária. E uma semana antes da votação, ela se pronunciou a favor do impeachment, sem nos consultar”, relatou.

Ele destacou que para 2018, “Lula é um forte candidato, porque para a maioria da população fez o melhor governo que experimentaram. E de fato os resultados foram notáveis, superiores aos governos anteriores em termos de crescimento e de redução de desigualdades. Ele saiu com 85% de aprovação popular. Isso é um patrimônio extraordinário, que está sendo erodido pelas denúncias constantes da mídia”, afirmou.

“Marina hoje teria todas as condições de ser favorita nas eleições de 2018 se tivesse se mantido contra o impeachment. Poderia unificar o campo das esquerdas com um discurso palatável, capaz de suscitar respeito entre eleitores do centro, e a população evangélica também se reconheceria nela. Ela viria com um potencial eleitoral muito grande”, destacou.

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