Após operação policial, capital paulista tem 22 locais com usuários de crack

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Como decorrência da operação policial realizada no último domingo (21) na chamada Cracolândia, existem atualmente 22 pontos de concentração de usuários de crack na Luz e bairros próximos, na região central da capital paulista, de acordo com a Prefeitura. Segundo afirmação do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o mapeamento feito pela Guarda Civil Metropolitana […]

POR Redação SRzd25/05/2017|3 min de leitura

Após operação policial, capital paulista tem 22 locais com usuários de crack
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Como decorrência da operação policial realizada no último domingo (21) na chamada Cracolândia, existem atualmente 22 pontos de concentração de usuários de crack na Luz e bairros próximos, na região central da capital paulista, de acordo com a Prefeitura.

Segundo afirmação do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o mapeamento feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) localizou cerca de 340 pessoas espalhadas pela área próxima de onde estava a Cracolândia e em pontos mais distantes, como na Santa Cecília e Santa Ifigênia.

Na operação do domingo, a Polícia Civil realizou prisões e apreensões no chamado fluxo, quarteirões ocupados por barracas improvisadas e usuários. Os grupos de pessoas agora perambulam pelas ruas, sendo frequentemente reprimidos pela Polícia Militar ou pela GCM. Um dos maiores locais de concentração é a Praça Princesa Isabel, a menos de 500 metros do local onde foi realizada a ação policial.

As mudanças na dinâmica da Cracolândia não são, no entanto, um problema, na opinião de Pesaro.

“Na medida que ela se dispersa [concentração de usuários] você acaba tendo maior facilidade na abordagem e maior dificuldade para o tráfico”, afirmou após reunião para definir as medidas do Programa Redenção, iniciativa municipal que pretende substituir o Programa De Braços Abertos, da gestão anterior.

As mudanças trouxeram novas necessidades às equipes de assistência social e de saúde que fazem abordagens aos usuários.

“A ação ia ser feita unicamente na Cracolândia, naquela situação geográfica, e hoje ela feita na cidade inteira. Inclusive, nós colocamos veículos à disposição das nossas equipes de abordagem para que eles possam ir às regiões de concentração”, ressaltou o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara.

O secretário municipal de Governo, Julio Semeghini, admitiu, entretanto, que a ação, coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, aconteceu antes que o Redenção e a rede municipal estivessem prontos para atender aos usuários. “Ela [a ação policial] nos pegou em fase de preparação das nossas ações. Mas, agora, na prática, ela está ajudando”, disse.

Internações compulsórias

Sobre o pedido da prefeitura à Justiça para fazer internações compulsórias, o secretário de Saúde, Wilson Pollara, disse que não há a intenção de usar a medida de forma indiscriminada. A intenção, segundo ele, é facilitar o trâmite legal. Para que uma pessoa seja levada para tratamento psiquiátrico sem autorização da família, é necessário uma decisão judicial, além de um parecer médico.

“Nós continuamos com a análise médica e psiquiátrica caso a caso. Nós estamos solicitando que não exista mais uma análise judicial caso a caso”, disse.

Imóveis e demolições

Uma liminar emitida nesta quarta-feira (24) pela 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibiu a administração municipal de continuar as remoções e demolições antes de cadastrar os moradores e garantir atendimento de saúde e habitação.

A prefeitura, que lacrou quase todos os imóveis residenciais e comerciais de dois quarteirões onde ficava o fluxo, informou que vai cumprir as exigências.

Fonte: Agência Brasil

Como decorrência da operação policial realizada no último domingo (21) na chamada Cracolândia, existem atualmente 22 pontos de concentração de usuários de crack na Luz e bairros próximos, na região central da capital paulista, de acordo com a Prefeitura.

Segundo afirmação do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o mapeamento feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) localizou cerca de 340 pessoas espalhadas pela área próxima de onde estava a Cracolândia e em pontos mais distantes, como na Santa Cecília e Santa Ifigênia.

Na operação do domingo, a Polícia Civil realizou prisões e apreensões no chamado fluxo, quarteirões ocupados por barracas improvisadas e usuários. Os grupos de pessoas agora perambulam pelas ruas, sendo frequentemente reprimidos pela Polícia Militar ou pela GCM. Um dos maiores locais de concentração é a Praça Princesa Isabel, a menos de 500 metros do local onde foi realizada a ação policial.

As mudanças na dinâmica da Cracolândia não são, no entanto, um problema, na opinião de Pesaro.

“Na medida que ela se dispersa [concentração de usuários] você acaba tendo maior facilidade na abordagem e maior dificuldade para o tráfico”, afirmou após reunião para definir as medidas do Programa Redenção, iniciativa municipal que pretende substituir o Programa De Braços Abertos, da gestão anterior.

As mudanças trouxeram novas necessidades às equipes de assistência social e de saúde que fazem abordagens aos usuários.

“A ação ia ser feita unicamente na Cracolândia, naquela situação geográfica, e hoje ela feita na cidade inteira. Inclusive, nós colocamos veículos à disposição das nossas equipes de abordagem para que eles possam ir às regiões de concentração”, ressaltou o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara.

O secretário municipal de Governo, Julio Semeghini, admitiu, entretanto, que a ação, coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, aconteceu antes que o Redenção e a rede municipal estivessem prontos para atender aos usuários. “Ela [a ação policial] nos pegou em fase de preparação das nossas ações. Mas, agora, na prática, ela está ajudando”, disse.

Internações compulsórias

Sobre o pedido da prefeitura à Justiça para fazer internações compulsórias, o secretário de Saúde, Wilson Pollara, disse que não há a intenção de usar a medida de forma indiscriminada. A intenção, segundo ele, é facilitar o trâmite legal. Para que uma pessoa seja levada para tratamento psiquiátrico sem autorização da família, é necessário uma decisão judicial, além de um parecer médico.

“Nós continuamos com a análise médica e psiquiátrica caso a caso. Nós estamos solicitando que não exista mais uma análise judicial caso a caso”, disse.

Imóveis e demolições

Uma liminar emitida nesta quarta-feira (24) pela 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibiu a administração municipal de continuar as remoções e demolições antes de cadastrar os moradores e garantir atendimento de saúde e habitação.

A prefeitura, que lacrou quase todos os imóveis residenciais e comerciais de dois quarteirões onde ficava o fluxo, informou que vai cumprir as exigências.

Fonte: Agência Brasil

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