Após perder R$ 72 bilhões em valor de mercado, Vale anuncia doação de R$ 100 mil para famílias de vítimas
Em reação do mercado à tragédia em Brumadinho, a ação da Vale caiu 24% nesta segunda-feira (28) na Bolsa de São Paulo. A perda de R$ 71 bilhões é a maior da história do mercado de ações brasileiro, segundo dados da Economatica. A empresa anunciou que seu conselho de administração decidiu suspender o pagamento de […]
POR Redação SRzd28/01/2019|2 min de leitura
Em reação do mercado à tragédia em Brumadinho, a ação da Vale caiu 24% nesta segunda-feira (28) na Bolsa de São Paulo. A perda de R$ 71 bilhões é a maior da história do mercado de ações brasileiro, segundo dados da Economatica.
A empresa anunciou que seu conselho de administração decidiu suspender o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (remuneração aos acionistas) e de remuneração variável (bônus). Desde o incidente, 4 decisões judiciais já bloquearam R$ 11,8 bilhões em recursos da Vale, além de multas no total de R$ 350 milhões.
Em entrevista coletiva concedida pelo Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, a Vale anunciou novas medidas de apoio financeiro e psicológico às famílias das vítimas e de redução dos impactos causados pelo rompimento da Barragem I da mina Córrego do Feijão.
A Vale vai doar R$ 100 mil para cada família que teve um parente morto na tragédia gerada com o rompimento da barragem. As doações serão repassadas a partir desta terça-feira (29). Segundo a empresa, trata-se de doação, e não de indenização. Paralelamente, foram contratados psicólogos e assistentes sociais do Hospital Albert Einstein para assistência às vítimas do acidente na região.
Questionado sobre a queda de 24% das ações da Vale na Bolsa de São Paulo, Siani disse que o foco das preocupações é outro: “O foco é na mitigação do sofrimento.”
O diretor da Vale afirmou ainda que não tem competência para avaliar as sugestões de mudança no comando da Vale. Segundo Siani, o tema “compete ao Conselho de Administração”.
“Todos esses assuntos são de menor importância, todo o foco está nas pessoas e no meio ambiente. A família Vale está dilacerada e está sofrendo”, disse Siani.
Em reação do mercado à tragédia em Brumadinho, a ação da Vale caiu 24% nesta segunda-feira (28) na Bolsa de São Paulo. A perda de R$ 71 bilhões é a maior da história do mercado de ações brasileiro, segundo dados da Economatica.
A empresa anunciou que seu conselho de administração decidiu suspender o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (remuneração aos acionistas) e de remuneração variável (bônus). Desde o incidente, 4 decisões judiciais já bloquearam R$ 11,8 bilhões em recursos da Vale, além de multas no total de R$ 350 milhões.
Em entrevista coletiva concedida pelo Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, a Vale anunciou novas medidas de apoio financeiro e psicológico às famílias das vítimas e de redução dos impactos causados pelo rompimento da Barragem I da mina Córrego do Feijão.
A Vale vai doar R$ 100 mil para cada família que teve um parente morto na tragédia gerada com o rompimento da barragem. As doações serão repassadas a partir desta terça-feira (29). Segundo a empresa, trata-se de doação, e não de indenização. Paralelamente, foram contratados psicólogos e assistentes sociais do Hospital Albert Einstein para assistência às vítimas do acidente na região.
Questionado sobre a queda de 24% das ações da Vale na Bolsa de São Paulo, Siani disse que o foco das preocupações é outro: “O foco é na mitigação do sofrimento.”
O diretor da Vale afirmou ainda que não tem competência para avaliar as sugestões de mudança no comando da Vale. Segundo Siani, o tema “compete ao Conselho de Administração”.
“Todos esses assuntos são de menor importância, todo o foco está nas pessoas e no meio ambiente. A família Vale está dilacerada e está sofrendo”, disse Siani.