Arthur Lira pede renúncia de presidente da Petrobras: ‘Sua gestão é um ato de terrorismo’

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou, pelas redes sociais, a renúncia de presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho. “O presidente da Petrobras tem que renunciar imediatamente. Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o acionista majoritário da empresa – o Brasil – e, pior, trabalha sistematicamente contra o povo brasileiro na pior […]

POR Redação SRzd17/06/2022|4 min de leitura

Arthur Lira pede renúncia de presidente da Petrobras: ‘Sua gestão é um ato de terrorismo’

Arthur Lira. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou, pelas redes sociais, a renúncia de presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho.

“O presidente da Petrobras tem que renunciar imediatamente. Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o acionista majoritário da empresa – o Brasil – e, pior, trabalha sistematicamente contra o povo brasileiro na pior crise do país. Ele só representa a si mesmo e o que faz deixará um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia!!! Pois sua gestão é um ato de terrorismo corporativo”, escreveu no Twitter nesta sexta-feira (17).

José Mauro Ferreira Coelho é o presidente da Petrobras. Foto: Divulgação/Agência Senado
José Mauro Ferreira Coelho é o presidente da Petrobras. Foto: Divulgação/Agência Senado

O comentário acontece no mesmo dia em que a estatal anunciou reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. Os novos valores passam a vigorar a partir deste sábado (18).

O preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06, por litro. O último ajuste ocorreu em 11 de março, há 99 dias.

Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias depois do aumento anterior. O valor médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61, por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio.

Em nota para divulgar os aumentos, a empresa afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

“Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente”, informou a estatal.

A atual política de preços da Petrobras dolariza os preços dos combustíveis e derivados de petróleo no Brasil e é a principal causa da inflação.

Bolsonaro alerta: ‘A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos’

Antes do anúncio do reajuste nos preços dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter na manhã desta sexta-feira (17) para criticar a Petrobras.

“A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, escreveu o presidente.

Em transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira (16), Bolsonaro pediu que a Petrobras não reajustasse o preço dos combustíveis e disse que veria o aumento como um ataque direto ao governo com interesse político.

Após a fala do mandatário da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, convocou uma reunião extraordinária para discutir mudanças na política de preços da estatal.

Leia também:

+ Pesquisa Exame/Ideia mostra diferentes cenários entre Lula e Bolsonaro nos estados do RJ e RS

+ Caso Bruno Pereira e Dom Phillips: restos mortais serão periciados nesta sexta

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou, pelas redes sociais, a renúncia de presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho.

“O presidente da Petrobras tem que renunciar imediatamente. Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o acionista majoritário da empresa – o Brasil – e, pior, trabalha sistematicamente contra o povo brasileiro na pior crise do país. Ele só representa a si mesmo e o que faz deixará um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia!!! Pois sua gestão é um ato de terrorismo corporativo”, escreveu no Twitter nesta sexta-feira (17).

José Mauro Ferreira Coelho é o presidente da Petrobras. Foto: Divulgação/Agência Senado
José Mauro Ferreira Coelho é o presidente da Petrobras. Foto: Divulgação/Agência Senado

O comentário acontece no mesmo dia em que a estatal anunciou reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. Os novos valores passam a vigorar a partir deste sábado (18).

O preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06, por litro. O último ajuste ocorreu em 11 de março, há 99 dias.

Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias depois do aumento anterior. O valor médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61, por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio.

Em nota para divulgar os aumentos, a empresa afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

“Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente”, informou a estatal.

A atual política de preços da Petrobras dolariza os preços dos combustíveis e derivados de petróleo no Brasil e é a principal causa da inflação.

Bolsonaro alerta: ‘A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos’

Antes do anúncio do reajuste nos preços dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter na manhã desta sexta-feira (17) para criticar a Petrobras.

“A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, escreveu o presidente.

Em transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira (16), Bolsonaro pediu que a Petrobras não reajustasse o preço dos combustíveis e disse que veria o aumento como um ataque direto ao governo com interesse político.

Após a fala do mandatário da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, convocou uma reunião extraordinária para discutir mudanças na política de preços da estatal.

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