Ataques a jornalistas no Brasil cresceram 168% em 2020, aponta relatório

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As agressões físicas, intimidações e ofensas contra jornalistas cresceram 168% no ano passado quando em comparação ao ano anterior. De acordo com o relatório “Violações à Liberdade de Expressão”, divulgado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ao longo de 2020 foram registrados 150 casos, contra 189 profissionais e veículos de comunicação. […]

POR Redação SRzd31/03/2021|2 min de leitura

Ataques a jornalistas no Brasil cresceram 168% em 2020, aponta relatório

Jornalista. Foto: Pikist

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As agressões físicas, intimidações e ofensas contra jornalistas cresceram 168% no ano passado quando em comparação ao ano anterior.

De acordo com o relatório “Violações à Liberdade de Expressão”, divulgado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ao longo de 2020 foram registrados 150 casos, contra 189 profissionais e veículos de comunicação. Ainda segundo o documento, ao menos um jornalista foi assassinado.

Os casos de ofensas – forma de ataque mais comum – contra os profissionais de imprensa, com 59 casos contra 68 jornalistas, foram os que mais cresceram (637%).

Segundo reportagem do jornal “Folha de São Paulo”, a Abert ressalta no documento que Jair Bolsonaro e seus apoiadores foram responsáveis opor mais da metade das ofensas dirigidas contra jornalistas e veículos de comunicação.

A segunda forma de violência mais comum, de acordo com o relatório, foi a agressão física, com 39 casos envolvendo ao menos 59 vítimas. O número representa um incremento de 67% em relação ao registrado em 2019.

O documento aponta, ainda, que a imprensa foi alvo diário de ao menos 7.945 ataques virtuais. Segundo a empresa de análise de dados Bites, em todo o ano passado foram contabilizados mais de 2,9 milhões de postagens com ofensas ou termos pejorativos, uma queda de 9% em comparação com o exercício anterior.

As agressões físicas, intimidações e ofensas contra jornalistas cresceram 168% no ano passado quando em comparação ao ano anterior.

De acordo com o relatório “Violações à Liberdade de Expressão”, divulgado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ao longo de 2020 foram registrados 150 casos, contra 189 profissionais e veículos de comunicação. Ainda segundo o documento, ao menos um jornalista foi assassinado.

Os casos de ofensas – forma de ataque mais comum – contra os profissionais de imprensa, com 59 casos contra 68 jornalistas, foram os que mais cresceram (637%).

Segundo reportagem do jornal “Folha de São Paulo”, a Abert ressalta no documento que Jair Bolsonaro e seus apoiadores foram responsáveis opor mais da metade das ofensas dirigidas contra jornalistas e veículos de comunicação.

A segunda forma de violência mais comum, de acordo com o relatório, foi a agressão física, com 39 casos envolvendo ao menos 59 vítimas. O número representa um incremento de 67% em relação ao registrado em 2019.

O documento aponta, ainda, que a imprensa foi alvo diário de ao menos 7.945 ataques virtuais. Segundo a empresa de análise de dados Bites, em todo o ano passado foram contabilizados mais de 2,9 milhões de postagens com ofensas ou termos pejorativos, uma queda de 9% em comparação com o exercício anterior.

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