Uma nova pesquisa da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, aponta que o autismo afeta de uma forma diferente meninos e meninas.
De acordo com o estudo, existe uma camuflagem dos sintomas do autismo em meninas, o que dificulta o diagnóstico e, consequentemente, retarda o tratamento.
De acordo com os dados levantados, a maior parte dos estudos sobre a condição tem maior foco em homens, o que dificulta o diagnóstico do autismo em mulheres. E, no caso do espectro autista, quanto mais cedo o início do tratamento, mais fácil se darão os estímulos sociais e cognitivos.
Os pesquisadores analisaram diversos exames cerebrais dos dois sexos e puderam concluir que as meninas tinham padrões de conectividade diferentes dos meninos em vários centros cerebrais, incluindo sistemas de atenção motora, linguística e viso espacial.