Autoridades reagem e segurança turística vai ser reforçada

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Morte de turista paulista nas Paineiras reacende a necessidade de reforço de segurança na cidade.

POR Redação SRzd23/07/2006|4 min de leitura

Autoridades reagem e segurança turística vai ser reforçada
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A morte a tiros do turista paulista Aparecido Edivaldo Rodrigues, de 42 anos, na Estrada das Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, reacende o debate sobre a necessidade de reforço de segurança nos pontos turísticos da cidade. Este problema é antigo, e alertas já foram feitos pelo setor hoteleiro.

No mês passado, o presidente do Conselho da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro), Pedro Fortes, reuniu cerca de 60 personalidades – entre hoteleiros, comandantes dos Batalhões de Polícia, os dois juízes de menores e delegados de policia – para discutir o problema do aumento de ocorrências envolvendo turistas e menores de rua no bairro de Copacabana e em toda a cidade.

Através de pesquisa realizada pelo gerente de hospedagem do Rio Internacional (onde ocorreu a reunião) Cid Bonifácio e os chefes de segurança dos maiores hotéis da cidade com os visitantes que utilizam os mesmos, ficou constatado que, diferente do que costuma ocorrer em todos os anos, a chegada da baixa temporada não diminuiu o número de tentativas de assalto a turistas, informando que, dos hóspedes que foram agredidos nos 5 primeiros meses deste ano, 80% foram realizados por menores de idade.

Segundo Pedro Fortes, um dos principais problemas que impedem a repressão aos ataques de menores de rua é o fato de muitos turistas não terem interesse em registrar queixa. Com isso, não se tem uma real dimensão do impacto dessas ocorrências. ‘Não podemos deixar esses números crescerem, temos que fazer ações preventivas. A situação do menor – não apenas o menor infrator, mas também aqueles que estão em situação de risco – tem potencial para se tornar um grande problema no futuroâ?, afirmou Pedro Fortes.

Ainda de acordo com o presidente do Conselho da ABIH-RJ, o objetivo do evento foi criar uma espécie de Fórum para criar soluções ao problema. Sugeriu que este assunto seja trazido também para o Fórum de Segurança da ABIH-RJ.

Para o subsecretário de Planejamento Operacional da Secretaria de Segurança, coronel Wilton Ribeiro, é muito importante que todas as partes envolvidas afinem o discurso para que a mensagem seja claramente passada à polícia. ‘Precisamos mensurar o problema para vermos como melhorar issoâ?, afirmou.

Por sua vez, o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Guaraci Viana, também contribuiu com informações valiosas sobre a evolução do problema do menor infrator. ‘Temos que ser mais insistentes que estes menores, se não houver registro de ocorrência, ele não será considerado infrator. Assim, quando for detido, não haverá nenhuma queixa contra ele e será solto novamenteâ?, disse.

Já o representante do Disque-Denúncia, Calil de Almeida, colocou-se à disposição para contribuir no registro de ocorrências a turistas, para poder fornecer estatísticas.

Algumas iniciativas bem sucedidas da hotelaria foram citadas, como o Projeto Uerê, comandado por Yvonne Bezerra de Mello, esposa de Álvaro Bezerra de Mello, presidente do Conselho da Rede Othon. O projeto atende 470 crianças na Favela da Maré e, graças a atividades educativas, houve muitas melhoras sociais no grupo. Além disso, parte desses menores encontrou emprego nos hotéis da rede.

Para o vice-presidente da ABIH-RJ, Angelo Vivacqua, mesmo que a hotelaria disponha-se a abrir vagas para menores em situação de risco, apenas 500 deles poderiam ser atendidos, no máximo, nos hotéis que totalizam cerca de 27 mil quartos em todo o estado do Rio. ‘Se for preciso, devemos modificar a lei. O que temos observado são autoridades entrecruzadas e conceitos que não funcionam. Continuo achando que a explosão demográfica é um dos principais problemasâ?, expôs.

Ao fim do encontro, Pedro Fortes se disse satisfeito com as sugestões apresentadas, informou que dará desdobramento a esta reunião e concluiu que a vontade dos participantes em colaborar deverá trazer soluções ao problema. ‘Creio que houve grande aproveitamento das horas que investimos nesta reunião. A maior aproximação de todos os envolvidos com o problema poderá trazer melhores dias para o bairro de Copacabana, porta de entrada do Rio de Janeiro e também do Brasilâ?.

A morte a tiros do turista paulista Aparecido Edivaldo Rodrigues, de 42 anos, na Estrada das Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, reacende o debate sobre a necessidade de reforço de segurança nos pontos turísticos da cidade. Este problema é antigo, e alertas já foram feitos pelo setor hoteleiro.

No mês passado, o presidente do Conselho da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro), Pedro Fortes, reuniu cerca de 60 personalidades – entre hoteleiros, comandantes dos Batalhões de Polícia, os dois juízes de menores e delegados de policia – para discutir o problema do aumento de ocorrências envolvendo turistas e menores de rua no bairro de Copacabana e em toda a cidade.

Através de pesquisa realizada pelo gerente de hospedagem do Rio Internacional (onde ocorreu a reunião) Cid Bonifácio e os chefes de segurança dos maiores hotéis da cidade com os visitantes que utilizam os mesmos, ficou constatado que, diferente do que costuma ocorrer em todos os anos, a chegada da baixa temporada não diminuiu o número de tentativas de assalto a turistas, informando que, dos hóspedes que foram agredidos nos 5 primeiros meses deste ano, 80% foram realizados por menores de idade.

Segundo Pedro Fortes, um dos principais problemas que impedem a repressão aos ataques de menores de rua é o fato de muitos turistas não terem interesse em registrar queixa. Com isso, não se tem uma real dimensão do impacto dessas ocorrências. ‘Não podemos deixar esses números crescerem, temos que fazer ações preventivas. A situação do menor – não apenas o menor infrator, mas também aqueles que estão em situação de risco – tem potencial para se tornar um grande problema no futuroâ?, afirmou Pedro Fortes.

Ainda de acordo com o presidente do Conselho da ABIH-RJ, o objetivo do evento foi criar uma espécie de Fórum para criar soluções ao problema. Sugeriu que este assunto seja trazido também para o Fórum de Segurança da ABIH-RJ.

Para o subsecretário de Planejamento Operacional da Secretaria de Segurança, coronel Wilton Ribeiro, é muito importante que todas as partes envolvidas afinem o discurso para que a mensagem seja claramente passada à polícia. ‘Precisamos mensurar o problema para vermos como melhorar issoâ?, afirmou.

Por sua vez, o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Guaraci Viana, também contribuiu com informações valiosas sobre a evolução do problema do menor infrator. ‘Temos que ser mais insistentes que estes menores, se não houver registro de ocorrência, ele não será considerado infrator. Assim, quando for detido, não haverá nenhuma queixa contra ele e será solto novamenteâ?, disse.

Já o representante do Disque-Denúncia, Calil de Almeida, colocou-se à disposição para contribuir no registro de ocorrências a turistas, para poder fornecer estatísticas.

Algumas iniciativas bem sucedidas da hotelaria foram citadas, como o Projeto Uerê, comandado por Yvonne Bezerra de Mello, esposa de Álvaro Bezerra de Mello, presidente do Conselho da Rede Othon. O projeto atende 470 crianças na Favela da Maré e, graças a atividades educativas, houve muitas melhoras sociais no grupo. Além disso, parte desses menores encontrou emprego nos hotéis da rede.

Para o vice-presidente da ABIH-RJ, Angelo Vivacqua, mesmo que a hotelaria disponha-se a abrir vagas para menores em situação de risco, apenas 500 deles poderiam ser atendidos, no máximo, nos hotéis que totalizam cerca de 27 mil quartos em todo o estado do Rio. ‘Se for preciso, devemos modificar a lei. O que temos observado são autoridades entrecruzadas e conceitos que não funcionam. Continuo achando que a explosão demográfica é um dos principais problemasâ?, expôs.

Ao fim do encontro, Pedro Fortes se disse satisfeito com as sugestões apresentadas, informou que dará desdobramento a esta reunião e concluiu que a vontade dos participantes em colaborar deverá trazer soluções ao problema. ‘Creio que houve grande aproveitamento das horas que investimos nesta reunião. A maior aproximação de todos os envolvidos com o problema poderá trazer melhores dias para o bairro de Copacabana, porta de entrada do Rio de Janeiro e também do Brasilâ?.

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