O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso pediu desculpas e considerou “infeliz” ter falado que o ex-ministro Joaquim Barbosa era um “negro de primeira linha”. Na abertura da sessão de julgamentos no STF nesta quinta-feira (8), Barroso pediu a palavra. “Primeira linha se referia, como intuitivo, a acadêmico. E a referência a […]
POR Redação SRzd09/06/2017|2 min de leitura
Luís Roberto Barroso. Foto: Divulgação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso pediu desculpas e considerou “infeliz” ter falado que o ex-ministro Joaquim Barbosa era um “negro de primeira linha”. Na abertura da sessão de julgamentos no STF nesta quinta-feira (8), Barroso pediu a palavra.
“Primeira linha se referia, como intuitivo, a acadêmico. E a referência a negro era para celebrar uma pessoa que havia rompido o cerco da subalternidade, chegando ao topo da vida acadêmica”, afirmou. “Contudo, manifestei-me de um modo infeliz e utilizei a expressão ‘negro de primeira linha’. Não há brancos ou negros de primeira linha porque as pessoas são todas iguais em dignidade e direitos sendo merecedores do mesmo respeito e consideração”, continuou. Em seguida, Barroso se desculpou. “Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar”.
Na quarta-feira (7), os ministros participaram de cerimônia de aposição do retrato de Joaquim Barbosa na galeria de ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao discursar sobre a trajetória de Barbosa, Barroso disse: “A universidade (Uerj) teve o prazer e a honra de receber um professor negro, um negro de primeira linha vindo de um doutorado de Paris”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso pediu desculpas e considerou “infeliz” ter falado que o ex-ministro Joaquim Barbosa era um “negro de primeira linha”. Na abertura da sessão de julgamentos no STF nesta quinta-feira (8), Barroso pediu a palavra.
“Primeira linha se referia, como intuitivo, a acadêmico. E a referência a negro era para celebrar uma pessoa que havia rompido o cerco da subalternidade, chegando ao topo da vida acadêmica”, afirmou. “Contudo, manifestei-me de um modo infeliz e utilizei a expressão ‘negro de primeira linha’. Não há brancos ou negros de primeira linha porque as pessoas são todas iguais em dignidade e direitos sendo merecedores do mesmo respeito e consideração”, continuou. Em seguida, Barroso se desculpou. “Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar”.
Na quarta-feira (7), os ministros participaram de cerimônia de aposição do retrato de Joaquim Barbosa na galeria de ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao discursar sobre a trajetória de Barbosa, Barroso disse: “A universidade (Uerj) teve o prazer e a honra de receber um professor negro, um negro de primeira linha vindo de um doutorado de Paris”.
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