Bolsonaro gastou R$ 21 milhões em dois anos no cartão corporativo, diz revista

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Auditoria sigilosa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou, segundo a revista “Veja”, que Jair Bolsonaro gastou R$ 21 milhões nos cartões corporativos – pagos com dinheiro público – entre janeiro de 2019, logo após assumir o cargo, e março de 2021. Alegando razões de segurança, o presidente determinou sigilo a 99% dos gastos com […]

POR Redação SRzd03/06/2022|2 min de leitura

Bolsonaro gastou R$ 21 milhões em dois anos no cartão corporativo, diz revista

Jair Bolsonaro. Foto: Flickr/Isac Nóbrega/PR

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Auditoria sigilosa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou, segundo a revista “Veja”, que Jair Bolsonaro gastou R$ 21 milhões nos cartões corporativos – pagos com dinheiro público – entre janeiro de 2019, logo após assumir o cargo, e março de 2021. Alegando razões de segurança, o presidente determinou sigilo a 99% dos gastos com cartão corporativo.

Os documentos obtidos mostram em detalhes informações que nunca haviam vindo a público. Segundo a publicação, eles foram tabulados minuciosamente em planilhas sem conexão com a internet, e mantidos em um local controlado pela Secretaria-Geral da Presidência no Palácio do Planalto.

De acordo com a pesquisa, o maior volume está relacionado a viagens. Logo, foram R$ 16,5 milhões em hospedagem, fornecimento de alimentação e apoio operacional.

Bolsonaro teria gasto R$ 2,6 milhões neste período somente com comida para abastecer sua residência oficial, o Palácio da Alvorada, e a do vice-presidente, Hamilton Mourão, o Palácio do Jaburu.

Em média, foram gastos R$ 96,3 mil por mês. Outros R$ 2,59 milhões foram utilizados para a alimentação do staff de Bolsonaro durante suas viagens pelo país. Até os reparos em um jet ski da Marinha utilizado pela comitiva presidencial no Carnaval de 2021 entraram na fatura.

Apesar de tentar manter uma imagem de simplicidade, o presidente chega a superar em quase todos os quesitos os gastos do seu antecessor, Michel Temer, do MDB, aponta a reportagem.

O TCU também concluiu que ministros utilizaram o avião presidencial para curtir feriados fora de Brasília ou assistir a partidas de futebol em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre os envolvidos estão Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência).

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Auditoria sigilosa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou, segundo a revista “Veja”, que Jair Bolsonaro gastou R$ 21 milhões nos cartões corporativos – pagos com dinheiro público – entre janeiro de 2019, logo após assumir o cargo, e março de 2021. Alegando razões de segurança, o presidente determinou sigilo a 99% dos gastos com cartão corporativo.

Os documentos obtidos mostram em detalhes informações que nunca haviam vindo a público. Segundo a publicação, eles foram tabulados minuciosamente em planilhas sem conexão com a internet, e mantidos em um local controlado pela Secretaria-Geral da Presidência no Palácio do Planalto.

De acordo com a pesquisa, o maior volume está relacionado a viagens. Logo, foram R$ 16,5 milhões em hospedagem, fornecimento de alimentação e apoio operacional.

Bolsonaro teria gasto R$ 2,6 milhões neste período somente com comida para abastecer sua residência oficial, o Palácio da Alvorada, e a do vice-presidente, Hamilton Mourão, o Palácio do Jaburu.

Em média, foram gastos R$ 96,3 mil por mês. Outros R$ 2,59 milhões foram utilizados para a alimentação do staff de Bolsonaro durante suas viagens pelo país. Até os reparos em um jet ski da Marinha utilizado pela comitiva presidencial no Carnaval de 2021 entraram na fatura.

Apesar de tentar manter uma imagem de simplicidade, o presidente chega a superar em quase todos os quesitos os gastos do seu antecessor, Michel Temer, do MDB, aponta a reportagem.

O TCU também concluiu que ministros utilizaram o avião presidencial para curtir feriados fora de Brasília ou assistir a partidas de futebol em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre os envolvidos estão Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência).

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