Bolsonaro quer aumentar número de evangélicos no Governo e se encontra com bispo Edir Macedo
O presidente Jair Bolsonaro se encontra neste domingo (1) no Templo de Salomão, em São Paulo, com o Bispo Macedo, num momento em todas as sinalizações indicam que Brasília quer conduzir o governo ainda mais para o sentido dos conservadores. Nesta semana, ao comentar o afastamento de Christian de Castro da presidência da Ancine por […]
POR Redação SRzd01/09/2019|3 min de leitura
O presidente Jair Bolsonaro se encontra neste domingo (1) no Templo de Salomão, em São Paulo, com o Bispo Macedo, num momento em todas as sinalizações indicam que Brasília quer conduzir o governo ainda mais para o sentido dos conservadores.
Nesta semana, ao comentar o afastamento de Christian de Castro da presidência da Ancine por decisão judicial, Bolsonaro sugeriu que o novo executivo do órgão deveria ser um evangélico que conseguisse recitar de cor “200 versículos bíblicos”, que tivesse os joelhos machucados de tanto ajoelhar e que andasse com a Bíblia debaixo do braço.
Em culto religioso em julho desde ano, promovido na Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que indicará a uma das vagas do STF (Supremo Tribunal Federal) um nome “terrivelmente evangélico”. O que serviu como indicação que ele não optará pelo nome do seu Ministro da Justiça, Sérgio Moro, mas alguém com proximidade com as Igrejas pentecostais.
Na cerimônia promovida pela bancada evangélica, na qual recebeu bênção de Marcos Pereira (PRB-SP), ele lembrou que o estado brasileiro é laico, mas ressaltou que isso não impede que ele seja “terrivelmente cristão”.
O presidente é de “direita”e isso soa como música gospel aos ouvidos dos seguidores de Jesus.
Bolsonaro libera recursos para Record, SBT e Rede TV
O encontro com Edir Macedo no Templo de Salomão é uma cortesia que fortalece a relação de poder entre o bolsonarismo e as igrejas. Os números provam que Bolsonaro prestigia com recursos os meios de comunicação que apoiam seu governo. Há uma forte aliança que serve de apoio dos evangélicos que alcança a bancada conservadora no Congresso.
Nos primeiros três meses do sano, a emissora de Tv que mais recebeu dinheiro foi a Record, com R$ 10,3 milhões. Em segundo, veio o SBT, com R$ 7,3 milhões. Em terceiro veio a Globo, com R$ 7,07 milhões. O SBT é outra emissora que não pode reclamar: a empresa de Silvio Santos cresceu no período 511%.
“Bolsonaro é de direita e isso nos agrada”
Um pastor da Igreja Universal disse ao SRzd que o que mais agrada aos evangélicos é que o presidente é de “direita”e que isso “soa como música gospel aos ouvidos dos seguidores de Jesus.”
Quando o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, anunciou no Facebook sua predileção por Bolsonaro, durante a campanha, se viu que a opção de lado estava “cravada”, mesmo que o religioso cultivasse boa relação com todos os governos anteriores.
“Dois dias depois, durante um culto em que celebrava seu aniversário de 84 anos, foi a vez do pastor José Wellington Bezerra, presidente da Assembleia de Deus, a maior congregação evangélica do país: “De todos os candidatos, o único que fala o idioma do evangélico é Bolsonaro. Não podemos deixar a esquerda voltar ao poder”. É o sentimento antiesquerda que move a horda religiosa na direção do presidenciável direitista”, escreveu a revista Época.
O presidente Jair Bolsonaro se encontra neste domingo (1) no Templo de Salomão, em São Paulo, com o Bispo Macedo, num momento em todas as sinalizações indicam que Brasília quer conduzir o governo ainda mais para o sentido dos conservadores.
Nesta semana, ao comentar o afastamento de Christian de Castro da presidência da Ancine por decisão judicial, Bolsonaro sugeriu que o novo executivo do órgão deveria ser um evangélico que conseguisse recitar de cor “200 versículos bíblicos”, que tivesse os joelhos machucados de tanto ajoelhar e que andasse com a Bíblia debaixo do braço.
Em culto religioso em julho desde ano, promovido na Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que indicará a uma das vagas do STF (Supremo Tribunal Federal) um nome “terrivelmente evangélico”. O que serviu como indicação que ele não optará pelo nome do seu Ministro da Justiça, Sérgio Moro, mas alguém com proximidade com as Igrejas pentecostais.
Na cerimônia promovida pela bancada evangélica, na qual recebeu bênção de Marcos Pereira (PRB-SP), ele lembrou que o estado brasileiro é laico, mas ressaltou que isso não impede que ele seja “terrivelmente cristão”.
O presidente é de “direita”e isso soa como música gospel aos ouvidos dos seguidores de Jesus.
Bolsonaro libera recursos para Record, SBT e Rede TV
O encontro com Edir Macedo no Templo de Salomão é uma cortesia que fortalece a relação de poder entre o bolsonarismo e as igrejas. Os números provam que Bolsonaro prestigia com recursos os meios de comunicação que apoiam seu governo. Há uma forte aliança que serve de apoio dos evangélicos que alcança a bancada conservadora no Congresso.
Nos primeiros três meses do sano, a emissora de Tv que mais recebeu dinheiro foi a Record, com R$ 10,3 milhões. Em segundo, veio o SBT, com R$ 7,3 milhões. Em terceiro veio a Globo, com R$ 7,07 milhões. O SBT é outra emissora que não pode reclamar: a empresa de Silvio Santos cresceu no período 511%.
“Bolsonaro é de direita e isso nos agrada”
Um pastor da Igreja Universal disse ao SRzd que o que mais agrada aos evangélicos é que o presidente é de “direita”e que isso “soa como música gospel aos ouvidos dos seguidores de Jesus.”
Quando o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, anunciou no Facebook sua predileção por Bolsonaro, durante a campanha, se viu que a opção de lado estava “cravada”, mesmo que o religioso cultivasse boa relação com todos os governos anteriores.
“Dois dias depois, durante um culto em que celebrava seu aniversário de 84 anos, foi a vez do pastor José Wellington Bezerra, presidente da Assembleia de Deus, a maior congregação evangélica do país: “De todos os candidatos, o único que fala o idioma do evangélico é Bolsonaro. Não podemos deixar a esquerda voltar ao poder”. É o sentimento antiesquerda que move a horda religiosa na direção do presidenciável direitista”, escreveu a revista Época.