‘Cadeia é pouco’: Bolsonaro é detonado e Doria pede retomada de testes com vacina

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Figuras políticas da oposição reagiram negativamente à publicação do presidente Jair Bolsonaro, no qual afirmava que havia ganhado do governador de São Paulo, João Doria, por causa da suspensão dos estudos da vacina Coronavac. A morte de um voluntário que participava da pesquisa foi motivada por suicídio. O homem de 33 anos morreu no dia […]

POR Redação SRzd10/11/2020|3 min de leitura

‘Cadeia é pouco’: Bolsonaro é detonado e Doria pede retomada de testes com vacina

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução de Internet

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Figuras políticas da oposição reagiram negativamente à publicação do presidente Jair Bolsonaro, no qual afirmava que havia ganhado do governador de São Paulo, João Doria, por causa da suspensão dos estudos da vacina Coronavac.

A morte de um voluntário que participava da pesquisa foi motivada por suicídio. O homem de 33 anos morreu no dia 29 de outubro, o que fez com que a Anvisa interrompesse as pesquisas. Segundo informações do G1, a vítima foi encontrada desacordada em seu apartamento com uma seringa perto do braço e diversas ampolas.

A Sinovac, parceira do Butantan na produção da CoronaVac, diz confiar na segurança da vacina e respeitar padrões internacionais de boas práticas clínicas.

Nesta terça-feira (10), o Instituto Butantan voltou a dar uma coletiva reafirmando a segurança da Coronavac e estranhando o procedimento tomado pela Anvisa.

Reação de opositores

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cobrou explicações da Anvisa após a suspensão temporária dos testes da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

“É lamentável o que está acontecendo: politização da vacina que nos livrará do Coronavírus”, disse FHC em sua conta de Twitter.

Ciro Gomes, do PDT, e Flávio Dino, do PC do B, manifestaram-se pelo Twitter. Gomes afirmou que Bolsonaro estaria fazendo politicagem com o tema. Dino, governador do estado do Maranhão, argumentou que Bolsonaro ainda era o maior aliado do novo Coronavírus.

“Cadeia é muito pouco para canalhas que fazem politicagem com vacina, a única saída para pôr um ponto final na maior crise de saúde pública e socioeconômica da história”, escreveu Ciro Gomes.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, disse que o presidente brasileiro é um genocida. Já o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, do PSOL, condenou a postura dos bolsonaristas: “Bolsonaro disse hoje que ‘ganhou’ quando conseguiu suspender testes da vacina para uma doença que já matou 160 mil brasileiros. Russomanno também comemorou. Isso é genocídio em estado puro”.

Doria também se manifesta

O governador de São Paulo também foi às redes sociais na tarde desta terça-feira (10) pedir que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a retomada imediata de testes com CoronaVac. O tucano reafirmou que o “efeito adverso grave” relatado pelos pesquisadores não está relacionado aos testes e, alfinetando o presidente, disse que o “único adversário é o vírus”.

“‘Efeito adverso grave’ de um voluntário da Coronavac não está relacionado à vacina. Anvisa é um órgão técnico. Confio q testes c/ vacina do Butantan serão retomados de imediato. Objetivo do Butantan é viabilizar vacina segura p/ todos os brasileiros. Único adversário é o vírus”, tuitou.










Figuras políticas da oposição reagiram negativamente à publicação do presidente Jair Bolsonaro, no qual afirmava que havia ganhado do governador de São Paulo, João Doria, por causa da suspensão dos estudos da vacina Coronavac.

A morte de um voluntário que participava da pesquisa foi motivada por suicídio. O homem de 33 anos morreu no dia 29 de outubro, o que fez com que a Anvisa interrompesse as pesquisas. Segundo informações do G1, a vítima foi encontrada desacordada em seu apartamento com uma seringa perto do braço e diversas ampolas.

A Sinovac, parceira do Butantan na produção da CoronaVac, diz confiar na segurança da vacina e respeitar padrões internacionais de boas práticas clínicas.

Nesta terça-feira (10), o Instituto Butantan voltou a dar uma coletiva reafirmando a segurança da Coronavac e estranhando o procedimento tomado pela Anvisa.

Reação de opositores

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cobrou explicações da Anvisa após a suspensão temporária dos testes da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

“É lamentável o que está acontecendo: politização da vacina que nos livrará do Coronavírus”, disse FHC em sua conta de Twitter.

Ciro Gomes, do PDT, e Flávio Dino, do PC do B, manifestaram-se pelo Twitter. Gomes afirmou que Bolsonaro estaria fazendo politicagem com o tema. Dino, governador do estado do Maranhão, argumentou que Bolsonaro ainda era o maior aliado do novo Coronavírus.

“Cadeia é muito pouco para canalhas que fazem politicagem com vacina, a única saída para pôr um ponto final na maior crise de saúde pública e socioeconômica da história”, escreveu Ciro Gomes.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, disse que o presidente brasileiro é um genocida. Já o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, do PSOL, condenou a postura dos bolsonaristas: “Bolsonaro disse hoje que ‘ganhou’ quando conseguiu suspender testes da vacina para uma doença que já matou 160 mil brasileiros. Russomanno também comemorou. Isso é genocídio em estado puro”.

Doria também se manifesta

O governador de São Paulo também foi às redes sociais na tarde desta terça-feira (10) pedir que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a retomada imediata de testes com CoronaVac. O tucano reafirmou que o “efeito adverso grave” relatado pelos pesquisadores não está relacionado aos testes e, alfinetando o presidente, disse que o “único adversário é o vírus”.

“‘Efeito adverso grave’ de um voluntário da Coronavac não está relacionado à vacina. Anvisa é um órgão técnico. Confio q testes c/ vacina do Butantan serão retomados de imediato. Objetivo do Butantan é viabilizar vacina segura p/ todos os brasileiros. Único adversário é o vírus”, tuitou.










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