Radicalismo de Carlos Bolsonaro abre crise na direita brasileira

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Depois do filho de Jair Bolsonaro, Carlos, ter postado em sua conta pessoal no Twitter que o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, havia mentido quando afirmara ter tido três contatos com o presidente enquanto ele se recuperava no hospital em São Pulo provocou uma confusão política que tirou a tranquilidade do governo e […]

POR Redação SRzd17/02/2019|4 min de leitura

Radicalismo de Carlos Bolsonaro abre crise na direita brasileira

Carlos Bolsonaro. Foto: Agência Brasil

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Depois do filho de Jair Bolsonaro, Carlos, ter postado em sua conta pessoal no Twitter que o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, havia mentido quando afirmara ter tido três contatos com o presidente enquanto ele se recuperava no hospital em São Pulo provocou uma confusão política que tirou a tranquilidade do governo e tornou o ambiente em Brasília tóxico. A bateção de cabeça preocupa os militares que apoiam em massa o governo do capitão.

Leitor sensato, repare que a revolta da patrulha nas redes é, em termos gerais, contra todos que simplesmente consideraram que Carlos Bolsonaro causou um desgaste desnecessário ao governo.

Os autoproclamados direitistas e conservadores estão brigando entre si. Neste fim de semana, o alvo nas redes sociais foi o jornalista Felipe Moura Brasil, que passou a criticar o comportamento do vereador Carlos Bolsonaro por criar as condições para a “fritura” do ministro, nas palavras do colunista, “com alegações no mínimo imprecisas”.

“Quando chamavam Bolsonaro de nazista, e eu refutava, minoria que hoje faz patrulha (e que se acha o grande público) aplaudia e até entendia que eu defendia fatos, não a pessoa. Agora que fritam um ministro com alegações no mínimo imprecisas, esclarecer fatos virou ‘devoção’. Dãã”, protestou no Twitter, onde seu nome já é um dos mais comentados nesse sábado 16.

“O leitor sensato repare que a revolta da patrulha nas redes é, em termos gerais, contra todos que simplesmente consideraram que Carlos causou um desgaste desnecessário ao governo, já que haveria outras formas menos traumáticas de demitir um ministro (ou mesmo fritá-lo). Só isso”, acrescentou.

Janaína Paschoal. Foto: Edilson Rodrigues – Agência Senado

Outra que sofre nas mãos do exército da extrema-direita que está agindo livremente sem qualquer controle é a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) foi outra que criticou o anúncio de demissão de Bebianno. “Não tem cabimento um presidente dizer que demitirá uma pessoa passados três dias”, disse. Para ela, se demitir Bebianno por causa de repasses do PSL, tem de demitir Marcelo Alvaro Antônio, do Turismo, suspeito de ligação com candidaturas laranjas.

Rachel Sheherazade. Foto: Reprodução Twitter

Já em janeiro se pressentia o que aconteceria com quem não se alinha com o pensamento de Bolsonaro e seus filhos,. A jornalista Rachel Sheherazade comprou uma briga feia com os eleitores do presidente e e figura execrada por eles.

Tudo começou depois que a apresentadora do Jornal do SBT publicou em seu Twitter o levantamento realizado pelo jornal “Folha de São Paulo” que indicou o crescimento do patrimônio de Bolsonaro na vida política. Como legenda, ela escreveu: “Bolsonaro e Lula: os ‘opostos’ cada vez mais parecidos”. Bastou isso para causar a fúria dos mais aficcionados pelo deputado.

Janaína Paschoal faz uma série alerta aos agressivos defensores de Bolsonaro: “Corremos o risco de virar um PT ao contrário”, disse, ao se referir a atitudes de militantes de Bolsonaro que atacam pessoas que pensam de forma diferente deles. “Não é hora de olhar com lupa e selecionar quem concorda com a gente, ‘venha’, quem não concorda, ‘saia’. Isso não existe em uma república, em uma democracia.”

Corajosa, Sheherazade diz que não se arrepende do que disse e que todos os eleitores do parlamentar pode deixar de segui-la nas redes sociais. “Estou amando as manifestações dos eleitores bolsonarianos. Continuem vomitando sua essência. Facilita e muito minha faxina”, escreveu. “Melhor já ir vazando”, ironizou em outra publicação.

 

Depois do filho de Jair Bolsonaro, Carlos, ter postado em sua conta pessoal no Twitter que o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, havia mentido quando afirmara ter tido três contatos com o presidente enquanto ele se recuperava no hospital em São Pulo provocou uma confusão política que tirou a tranquilidade do governo e tornou o ambiente em Brasília tóxico. A bateção de cabeça preocupa os militares que apoiam em massa o governo do capitão.

Leitor sensato, repare que a revolta da patrulha nas redes é, em termos gerais, contra todos que simplesmente consideraram que Carlos Bolsonaro causou um desgaste desnecessário ao governo.

Os autoproclamados direitistas e conservadores estão brigando entre si. Neste fim de semana, o alvo nas redes sociais foi o jornalista Felipe Moura Brasil, que passou a criticar o comportamento do vereador Carlos Bolsonaro por criar as condições para a “fritura” do ministro, nas palavras do colunista, “com alegações no mínimo imprecisas”.

“Quando chamavam Bolsonaro de nazista, e eu refutava, minoria que hoje faz patrulha (e que se acha o grande público) aplaudia e até entendia que eu defendia fatos, não a pessoa. Agora que fritam um ministro com alegações no mínimo imprecisas, esclarecer fatos virou ‘devoção’. Dãã”, protestou no Twitter, onde seu nome já é um dos mais comentados nesse sábado 16.

“O leitor sensato repare que a revolta da patrulha nas redes é, em termos gerais, contra todos que simplesmente consideraram que Carlos causou um desgaste desnecessário ao governo, já que haveria outras formas menos traumáticas de demitir um ministro (ou mesmo fritá-lo). Só isso”, acrescentou.

Janaína Paschoal. Foto: Edilson Rodrigues – Agência Senado

Outra que sofre nas mãos do exército da extrema-direita que está agindo livremente sem qualquer controle é a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) foi outra que criticou o anúncio de demissão de Bebianno. “Não tem cabimento um presidente dizer que demitirá uma pessoa passados três dias”, disse. Para ela, se demitir Bebianno por causa de repasses do PSL, tem de demitir Marcelo Alvaro Antônio, do Turismo, suspeito de ligação com candidaturas laranjas.

Rachel Sheherazade. Foto: Reprodução Twitter

Já em janeiro se pressentia o que aconteceria com quem não se alinha com o pensamento de Bolsonaro e seus filhos,. A jornalista Rachel Sheherazade comprou uma briga feia com os eleitores do presidente e e figura execrada por eles.

Tudo começou depois que a apresentadora do Jornal do SBT publicou em seu Twitter o levantamento realizado pelo jornal “Folha de São Paulo” que indicou o crescimento do patrimônio de Bolsonaro na vida política. Como legenda, ela escreveu: “Bolsonaro e Lula: os ‘opostos’ cada vez mais parecidos”. Bastou isso para causar a fúria dos mais aficcionados pelo deputado.

Janaína Paschoal faz uma série alerta aos agressivos defensores de Bolsonaro: “Corremos o risco de virar um PT ao contrário”, disse, ao se referir a atitudes de militantes de Bolsonaro que atacam pessoas que pensam de forma diferente deles. “Não é hora de olhar com lupa e selecionar quem concorda com a gente, ‘venha’, quem não concorda, ‘saia’. Isso não existe em uma república, em uma democracia.”

Corajosa, Sheherazade diz que não se arrepende do que disse e que todos os eleitores do parlamentar pode deixar de segui-la nas redes sociais. “Estou amando as manifestações dos eleitores bolsonarianos. Continuem vomitando sua essência. Facilita e muito minha faxina”, escreveu. “Melhor já ir vazando”, ironizou em outra publicação.

 

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