Casal será indenizado por troca de bebês descoberta 33 anos depois em São Paulo

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Um casal que teve sua filha trocada na maternidade em 1979 ganhou na Justiça o direito a indenização de R$ 500 mil por danos morais. Como o parto foi feito em um hospital municipal de Juquiá (interior de São Paulo), a prefeitura da cidade foi condenada a pagar R$ 250 mil para cada autor (pai […]

POR Redação SRzd 29/8/2020| 2 min de leitura

Placeholder Image

Um casal que teve sua filha trocada na maternidade em 1979 ganhou na Justiça o direito a indenização de R$ 500 mil por danos morais. Como o parto foi feito em um hospital municipal de Juquiá (interior de São Paulo), a prefeitura da cidade foi condenada a pagar R$ 250 mil para cada autor (pai […]

| Siga-nos Google News

Um casal que teve sua filha trocada na maternidade em 1979 ganhou na Justiça o direito a indenização de R$ 500 mil por danos morais. Como o parto foi feito em um hospital municipal de Juquiá (interior de São Paulo), a prefeitura da cidade foi condenada a pagar R$ 250 mil para cada autor (pai e mãe).

Nos autos do processo, os pais contam que, alguns anos depois do nascimento da criança, começaram a ter dúvidas se ela era realmente filha deles. Isso porque a menina não tinha a pele negra como suas irmãs.

Em meados de 2012, a família tomou conhecimento, por meio da imprensa, de uma mulher -nascida no mesmo dia e local da menina em questão- que havia descoberto não ser filha biológica da mãe que a havia criado.

As famílias, então, se procuraram e fizeram exame de DNA. Com isso, descobriram que os bebês haviam sido trocados na maternidade.

O relator do caso, desembargador Paulo Barcellos Gatti, escreveu no voto que o hospital municipal, “por desídia, negligência e imprudência” não tomou todos os cuidados para a segurança do bebê, visto que ele não foi entregue aos pais biológicos.

Ele também considerou que é “impossível afastar o abalo psicológico com a descoberta 33 anos após o nascimento dos bebês”. O julgamento teve votação unânime na 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo.










Um casal que teve sua filha trocada na maternidade em 1979 ganhou na Justiça o direito a indenização de R$ 500 mil por danos morais. Como o parto foi feito em um hospital municipal de Juquiá (interior de São Paulo), a prefeitura da cidade foi condenada a pagar R$ 250 mil para cada autor (pai e mãe).

Nos autos do processo, os pais contam que, alguns anos depois do nascimento da criança, começaram a ter dúvidas se ela era realmente filha deles. Isso porque a menina não tinha a pele negra como suas irmãs.

Em meados de 2012, a família tomou conhecimento, por meio da imprensa, de uma mulher -nascida no mesmo dia e local da menina em questão- que havia descoberto não ser filha biológica da mãe que a havia criado.

As famílias, então, se procuraram e fizeram exame de DNA. Com isso, descobriram que os bebês haviam sido trocados na maternidade.

O relator do caso, desembargador Paulo Barcellos Gatti, escreveu no voto que o hospital municipal, “por desídia, negligência e imprudência” não tomou todos os cuidados para a segurança do bebê, visto que ele não foi entregue aos pais biológicos.

Ele também considerou que é “impossível afastar o abalo psicológico com a descoberta 33 anos após o nascimento dos bebês”. O julgamento teve votação unânime na 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo.










Notícias Relacionadas

Ver tudo
Virgínia Fonseca

Futuro incerto? A CPI das Bets escancara uma mudança de paradigma na política brasileira: a fusão progressiva entre o exercício parlamentar tradicional e as lógicas da influência digital. O fenômeno do político-influencer, já visível nas eleições de 2018 e consolidado em 2022, alcança agora um novo patamar com a entrada de influenciadores digitais nos próprios […]

Alguma coisa está fora da ordem: Parlamentar ou influencer? O que a CPI das Bets revela sobre o futuro do Brasil

4 min de leitura