Caso Marielle: pescador diz ter recebido R$ 300 para jogar armas no mar

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Um pescador revelou em depoimento à Polícia Civil que foi contratado para jogar as armas que teriam sido usadas para assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes no mar. O homem, identificado como “Djaca”, seria um dos presos na operação Submersus, um desdobramento das investigações dos assassinatos da vereadora e do motorista. De acordo com o […]

POR Redação SRzd03/10/2019|2 min de leitura

Caso Marielle: pescador diz ter recebido R$ 300 para jogar armas no mar

Marielle Franco. Foto: Reprodução/Facebook

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Um pescador revelou em depoimento à Polícia Civil que foi contratado para jogar as armas que teriam sido usadas para assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes no mar. O homem, identificado como “Djaca”, seria um dos presos na operação Submersus, um desdobramento das investigações dos assassinatos da vereadora e do motorista.

De acordo com o inquérito da Divisão de Homicídio da Capital (DHC), um dia após as prisões de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, no dia 13, “Márcio Gordo” tirou uma caixa com armas de um apartamento no bairro do Pechincha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde funcionava a oficina da quadrilha para a montagem de armamento.

No dia seguinte, 14 de março, Márcio levou essas e outras armas até “Djaca”, que havia contratado o serviço de um taxista para transportá-las até o Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste. De lá saiu o barco que levou o material até o oceano. Bruno Figueiredo, cunhado de Ronnie Lessa, ajudou o “Márcio Gordo” na execução do plano.

Segundo as investigações, o pescador teria recebido R$ 300 para levar “Djaca” com “fuzis e pequenas caixas”, que estavam em uma mala, perto das Ilhas Tijucas. Foram realizadas buscas no local com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha, mas nada foi encontrado.

Pessoas ligadas ao sargento reformado da PM Ronnie Lessa foram alvos de cinco mandados de prisão na manhã desta quinta-feira (3) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Um dos mandados é contra Ronnie Lessa, de 49 anos, acusado de participar dos homicídios, e que já está preso. Os outros alvos são a mulher de Ronnie, Elaine Lessa, o cunhado dele, Bruno Figueiredo, Márcio Montavano e Josinaldo Freitas. Eles são acusados de obstrução de Justiça, porte de arma e associação criminosa.

De acordo com as investigações, os cinco participaram de um esquema, comandado por Elaine, para ocultar armas da quadrilha, dentre elas possivelmente a submetralhadora HK MP5 que teria sido usada para matar Marielle e Anderson.

Um pescador revelou em depoimento à Polícia Civil que foi contratado para jogar as armas que teriam sido usadas para assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes no mar. O homem, identificado como “Djaca”, seria um dos presos na operação Submersus, um desdobramento das investigações dos assassinatos da vereadora e do motorista.

De acordo com o inquérito da Divisão de Homicídio da Capital (DHC), um dia após as prisões de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, no dia 13, “Márcio Gordo” tirou uma caixa com armas de um apartamento no bairro do Pechincha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde funcionava a oficina da quadrilha para a montagem de armamento.

No dia seguinte, 14 de março, Márcio levou essas e outras armas até “Djaca”, que havia contratado o serviço de um taxista para transportá-las até o Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste. De lá saiu o barco que levou o material até o oceano. Bruno Figueiredo, cunhado de Ronnie Lessa, ajudou o “Márcio Gordo” na execução do plano.

Segundo as investigações, o pescador teria recebido R$ 300 para levar “Djaca” com “fuzis e pequenas caixas”, que estavam em uma mala, perto das Ilhas Tijucas. Foram realizadas buscas no local com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha, mas nada foi encontrado.

Pessoas ligadas ao sargento reformado da PM Ronnie Lessa foram alvos de cinco mandados de prisão na manhã desta quinta-feira (3) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Um dos mandados é contra Ronnie Lessa, de 49 anos, acusado de participar dos homicídios, e que já está preso. Os outros alvos são a mulher de Ronnie, Elaine Lessa, o cunhado dele, Bruno Figueiredo, Márcio Montavano e Josinaldo Freitas. Eles são acusados de obstrução de Justiça, porte de arma e associação criminosa.

De acordo com as investigações, os cinco participaram de um esquema, comandado por Elaine, para ocultar armas da quadrilha, dentre elas possivelmente a submetralhadora HK MP5 que teria sido usada para matar Marielle e Anderson.

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