Clarice Falcão relata agressão e homofobia em carro da Uber; motorista é desligado

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Um caso de agressão e homofobia envolvendo um casal homossexual, no Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (24), ganhou repercussão após a atriz e cantora Clarice Falcão ter feito uma postagem em sua conta no Twitter para fazer a denúncia. Clarice afirmou que os dois homens foram agredidos por um motorista de aplicativo, que […]

POR Redação SRzd25/07/2019|4 min de leitura

Clarice Falcão relata agressão e homofobia em carro da Uber; motorista é desligado

Motorista da Uber agride passageiros, os ameaça com arma e é desligado do APP. Foto: WhatsApp/Reprodução+Google Street View/Reprodução

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Um caso de agressão e homofobia envolvendo um casal homossexual, no Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (24), ganhou repercussão após a atriz e cantora Clarice Falcão ter feito uma postagem em sua conta no Twitter para fazer a denúncia.

Clarice afirmou que os dois homens foram agredidos por um motorista de aplicativo, que trabalha para a Uber Brasil. Ainda segundo o relato, o condutor estaria armado e chegou a dar uma coronhada em uma das vítimas. Além dos rapazes, estava no veículo a mãe de um deles, uma senhora de 70 anos.

Um dos homens contou em entrevista ao jornal “Extra”, que ele, seu namorado e a mãe viveram momentos de tensão durante a viagem. Conforme contou à reportagem, a corrida partiu de Botafogo em direção à Praça XV, no Centro da capital fluminense, e desde o início da viagem perceberam o nervosismo do condutor, que batia com as mãos ao volante o tempo todo.

As agressões ao grupo teriam tido início quando eles saíram do carro. “Pedi que ele estacionasse um pouco mais à frente do local, por causa da minha mãe, de 70 anos. Ele se recusou e, quando saí, disse que ele estava sendo mal educado conosco. Foi quando ele abriu a janela e nos chamou de ‘viadinho’”, revelou o homem na entrevista.

Segundo ele, não satisfeito, o motorista desceu do carro, continuou a gritar para o grupo, voltou, pegou uma arma e os ameaçou. “Ele colocou a arma no peito da minha mãe. Conseguimos tirá-lo de perto dela, mas ele ainda me deu uma coronhada, uma rasteira e um soco no meu namorado”, contou.

O grupo teria ouvido outros deboches de um taxista que estava no local pelo fato de o agressor ser motorista de aplicativo. Os três se dirigiram a um hospital para receber o primeiro atendimento. As vítimas informaram que registrariam um boletim de ocorrência na manhã desta quinta-feira (25).

Os registros de corridas por aplicativos ficam registrados nos aparelhos celulares do consumidor, podendo ele acessar a placa e o nome do motorista. Com esses dados, é possível abrir também um pedido de apuração junto ao administrador do aplicativo para que ele tome as medidas cabíveis.

A Uber informou em comunicado enviado ao portal Bhaz que o motorista em questão foi desligado do APP assim que a empresa tomou conhecimento da ocorrência. E que “considera inaceitável qualquer forma de violência e de discriminação em viagens pelo aplicativo”.

A empresa garante que “entramos em contato com o usuário para oferecer apoio e informar que seguimos à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”.

Leia na íntegra a nota da Uber Brasil

“A Uber considera inaceitável qualquer forma de violência e de discriminação em viagens pelo aplicativo. O motorista citado foi desativado do app assim que soubemos do caso. Entramos em contato com o usuário para oferecer apoio e informar que seguimos à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

A empresa se orgulha em oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis para todos – ao mesmo tempo em que oferece também uma oportunidade de geração de renda democrática, independente de credo, etnia, orientação sexual ou identidade de gênero (sendo a primeira empresa de ridesharing que permite nome social na plataforma).

Fornecemos diversos materiais informativos a motoristas parceiros sobre como tratar cada usuário com cordialidade e respeito e frequentemente realizamos e apoiamos campanhas em favor da diversidade e do respeito como forma de conscientizar usuários, motoristas parceiros e a sociedade em geral. Um exemplo é a campanha ‘Carnaval de Respeito’, realizada em parceria com a ONG Plan International, que foi divulgada para milhões de usuários e motoristas.

Como empresa de aplicativos de internet, a Uber está sujeita à legislação sobre esse tema, incluindo o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/ 2014), e só pode compartilhar dados respeitando essa legislação. O Marco Civil da Internet é a lei federal que regula qualquer tipo de compartilhamento de dados no Brasil e proíbe o compartilhamento de dados pessoais com terceiros, exceto nos casos expressamente previstos em lei.”

Um caso de agressão e homofobia envolvendo um casal homossexual, no Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (24), ganhou repercussão após a atriz e cantora Clarice Falcão ter feito uma postagem em sua conta no Twitter para fazer a denúncia.

Clarice afirmou que os dois homens foram agredidos por um motorista de aplicativo, que trabalha para a Uber Brasil. Ainda segundo o relato, o condutor estaria armado e chegou a dar uma coronhada em uma das vítimas. Além dos rapazes, estava no veículo a mãe de um deles, uma senhora de 70 anos.

Um dos homens contou em entrevista ao jornal “Extra”, que ele, seu namorado e a mãe viveram momentos de tensão durante a viagem. Conforme contou à reportagem, a corrida partiu de Botafogo em direção à Praça XV, no Centro da capital fluminense, e desde o início da viagem perceberam o nervosismo do condutor, que batia com as mãos ao volante o tempo todo.

As agressões ao grupo teriam tido início quando eles saíram do carro. “Pedi que ele estacionasse um pouco mais à frente do local, por causa da minha mãe, de 70 anos. Ele se recusou e, quando saí, disse que ele estava sendo mal educado conosco. Foi quando ele abriu a janela e nos chamou de ‘viadinho’”, revelou o homem na entrevista.

Segundo ele, não satisfeito, o motorista desceu do carro, continuou a gritar para o grupo, voltou, pegou uma arma e os ameaçou. “Ele colocou a arma no peito da minha mãe. Conseguimos tirá-lo de perto dela, mas ele ainda me deu uma coronhada, uma rasteira e um soco no meu namorado”, contou.

O grupo teria ouvido outros deboches de um taxista que estava no local pelo fato de o agressor ser motorista de aplicativo. Os três se dirigiram a um hospital para receber o primeiro atendimento. As vítimas informaram que registrariam um boletim de ocorrência na manhã desta quinta-feira (25).

Os registros de corridas por aplicativos ficam registrados nos aparelhos celulares do consumidor, podendo ele acessar a placa e o nome do motorista. Com esses dados, é possível abrir também um pedido de apuração junto ao administrador do aplicativo para que ele tome as medidas cabíveis.

A Uber informou em comunicado enviado ao portal Bhaz que o motorista em questão foi desligado do APP assim que a empresa tomou conhecimento da ocorrência. E que “considera inaceitável qualquer forma de violência e de discriminação em viagens pelo aplicativo”.

A empresa garante que “entramos em contato com o usuário para oferecer apoio e informar que seguimos à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”.

Leia na íntegra a nota da Uber Brasil

“A Uber considera inaceitável qualquer forma de violência e de discriminação em viagens pelo aplicativo. O motorista citado foi desativado do app assim que soubemos do caso. Entramos em contato com o usuário para oferecer apoio e informar que seguimos à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

A empresa se orgulha em oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis para todos – ao mesmo tempo em que oferece também uma oportunidade de geração de renda democrática, independente de credo, etnia, orientação sexual ou identidade de gênero (sendo a primeira empresa de ridesharing que permite nome social na plataforma).

Fornecemos diversos materiais informativos a motoristas parceiros sobre como tratar cada usuário com cordialidade e respeito e frequentemente realizamos e apoiamos campanhas em favor da diversidade e do respeito como forma de conscientizar usuários, motoristas parceiros e a sociedade em geral. Um exemplo é a campanha ‘Carnaval de Respeito’, realizada em parceria com a ONG Plan International, que foi divulgada para milhões de usuários e motoristas.

Como empresa de aplicativos de internet, a Uber está sujeita à legislação sobre esse tema, incluindo o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/ 2014), e só pode compartilhar dados respeitando essa legislação. O Marco Civil da Internet é a lei federal que regula qualquer tipo de compartilhamento de dados no Brasil e proíbe o compartilhamento de dados pessoais com terceiros, exceto nos casos expressamente previstos em lei.”

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