Colégio tradicional do Rio adota ‘terceiro gênero’ em vocabulário

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O Colégio Franco-Brasileiro, localizado em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, adotou o terceiro gênero em seu vocabulário. Segundo o jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna no jornal “O Globo”, a direção emitiu nesta quarta-feira (11) circular aos pais falando sobre o “compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das diferenças no […]

POR Redação SRzd 11/11/2020| 2 min de leitura

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Colégio Franco-Brasileiro. Foto: Reprodução de Internet

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O Colégio Franco-Brasileiro, localizado em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, adotou o terceiro gênero em seu vocabulário. Segundo o jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna no jornal “O Globo”, a direção emitiu nesta quarta-feira (11) circular aos pais falando sobre o “compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das diferenças no ambiente escolar”.

O jornalista ainda informa que o colégio adotou o “suporte institucional à adoção de estratégias gramaticais de neutralização de gênero em nossos espaços formais e informais de aprendizagem”.

A ideia é a neutralização de gênero gramatical adotando um conjunto de operações linguísticas voltadas tanto ao enfrentamento do machismo e do sexismo no “discurso quanto à inclusão de pessoas não identificadas com o sistema binário de gênero”.

O colégio decidiu permitir a docentes e a estudantes que manifestem livremente sua identidade de gênero, substituindo a expressão “queridos alunos” por “querides alunes”, por exemplo, para incluir múltiplas identidades.

Em maio deste ano, o Colégio Franco-Brasileiro teve uma aluna de 15 anos, Fatou Ndiaye, que foi vítima de racismo e ficou 40 dias sem ir à aula. Na época, a família da jovem disse que a escola não tomou as medidas cabíveis, então decidiram mudá-la de colégio.

O Comitê da Diversidade e da Inclusão do colégio fará palestras sobre a questão. Leia abaixo o documento na íntegra:

Circular do Colégio Franco-Brasileiro. Foto: Reprodução de Internet
Circular do Colégio Franco-Brasileiro. Foto: Reprodução de Internet










O Colégio Franco-Brasileiro, localizado em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, adotou o terceiro gênero em seu vocabulário. Segundo o jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna no jornal “O Globo”, a direção emitiu nesta quarta-feira (11) circular aos pais falando sobre o “compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das diferenças no ambiente escolar”.

O jornalista ainda informa que o colégio adotou o “suporte institucional à adoção de estratégias gramaticais de neutralização de gênero em nossos espaços formais e informais de aprendizagem”.

A ideia é a neutralização de gênero gramatical adotando um conjunto de operações linguísticas voltadas tanto ao enfrentamento do machismo e do sexismo no “discurso quanto à inclusão de pessoas não identificadas com o sistema binário de gênero”.

O colégio decidiu permitir a docentes e a estudantes que manifestem livremente sua identidade de gênero, substituindo a expressão “queridos alunos” por “querides alunes”, por exemplo, para incluir múltiplas identidades.

Em maio deste ano, o Colégio Franco-Brasileiro teve uma aluna de 15 anos, Fatou Ndiaye, que foi vítima de racismo e ficou 40 dias sem ir à aula. Na época, a família da jovem disse que a escola não tomou as medidas cabíveis, então decidiram mudá-la de colégio.

O Comitê da Diversidade e da Inclusão do colégio fará palestras sobre a questão. Leia abaixo o documento na íntegra:

Circular do Colégio Franco-Brasileiro. Foto: Reprodução de Internet
Circular do Colégio Franco-Brasileiro. Foto: Reprodução de Internet










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