Comissão tira Coaf da Justiça e contraria Moro

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A comissão especial da Reforma Administrativa que reestruturou o governo Jair Bolsonaro impôs uma derrota ao Planalto ao aprovar, nesta quinta-feira (9), a transferência das atividades do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia. A demanda uniu partidos do centrão e da oposição na última semana, […]

POR Redação SRzd09/05/2019|2 min de leitura

Comissão tira Coaf da Justiça e contraria Moro

Sérgio Moro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A comissão especial da Reforma Administrativa que reestruturou o governo Jair Bolsonaro impôs uma derrota ao Planalto ao aprovar, nesta quinta-feira (9), a transferência das atividades do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia.

A demanda uniu partidos do centrão e da oposição na última semana, e ainda deve passar pelo plenário da Câmara dos Deputados e do Senado antes de entrar em vigor.

Sérgio Moro tem defendido a permanência do Coaf em suas mãos. Segundo ele, é importante aproximar o órgão de inteligência financeira da Polícia Federal, do Ministério Público e das polícias estaduais. Ele também já tinha ameaçado pedir demissão caso tivesse seus poderes esvaziados.

O relatório foi aprovado, mas ainda serão votados outros pontos. Parlamentares pedem, também, o retorno da demarcação de terras indígenas para o Ministério da Justiça e a eliminação de uma emenda inserida pelo líder do governo no Senado e relator da MP, Bezerra Coelho, que proíbe auditores fiscais de investigar crimes não fiscais, alterando uma lei de 2002 sem relação com a MP.

A comissão especial da Reforma Administrativa que reestruturou o governo Jair Bolsonaro impôs uma derrota ao Planalto ao aprovar, nesta quinta-feira (9), a transferência das atividades do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia.

A demanda uniu partidos do centrão e da oposição na última semana, e ainda deve passar pelo plenário da Câmara dos Deputados e do Senado antes de entrar em vigor.

Sérgio Moro tem defendido a permanência do Coaf em suas mãos. Segundo ele, é importante aproximar o órgão de inteligência financeira da Polícia Federal, do Ministério Público e das polícias estaduais. Ele também já tinha ameaçado pedir demissão caso tivesse seus poderes esvaziados.

O relatório foi aprovado, mas ainda serão votados outros pontos. Parlamentares pedem, também, o retorno da demarcação de terras indígenas para o Ministério da Justiça e a eliminação de uma emenda inserida pelo líder do governo no Senado e relator da MP, Bezerra Coelho, que proíbe auditores fiscais de investigar crimes não fiscais, alterando uma lei de 2002 sem relação com a MP.

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