Após condenação a 50 anos de prisão, defesa de Flordelis quer anulação de julgamento

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Os advogados da ex-deputada Flordelis, que foi condenada neste domingo (13) a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do pastor Anderson do Carmo, querem pedir a anulação do julgamento. Segundo a defesa da ré, houve “duas nulidades absolutas no decorrer deste último dia. Então, vamos recorrer, obviamente, para que o júri seja […]

POR Redação SRzd13/11/2022|2 min de leitura

Após condenação a 50 anos de prisão, defesa de Flordelis quer anulação de julgamento

Julgamento de Flordelis. Foto: Brunno Dantas/TJRJ

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Os advogados da ex-deputada Flordelis, que foi condenada neste domingo (13) a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do pastor Anderson do Carmo, querem pedir a anulação do julgamento. Segundo a defesa da ré, houve “duas nulidades absolutas no decorrer deste último dia. Então, vamos recorrer, obviamente, para que o júri seja anulado em relação à Flordelis”. A justificativa é do advogado Rodrigo Faucz, que falou após a leitura da sentença.

De acordo com Faucz, o Ministério Público utilizou de um documento que não constava no processo e que a defesa não teve acesso. O outro motivo, segundo o advogado, foi o assistente de acusação ter considerado como prejuízo o silêncio dos acusados. Pelo Código do Processo Penal, o silêncio “não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa”.

A influência da opinião pública também foi levada em conta pelo advogado. “Como tínhamos dito no decorrer do julgamento, era uma condenação esperada, tendo em vista que a opinião pública estava majoritariamente contrária a ela. Obviamente que isso impacta os jurados, até por que são seres humanos”, disse Faucz.

A pastora Flordelis foi condenada por homicídio triplamente qualificado de Anderson do Carmo, com quem era casado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento falso e associação criminosa armada. “Os diversos disparos efetuados contra a vítima de apenas 42 anos de idade concentram-se em regiões vitais como crânio, tórax e abdome, conforme acima mencionado, sendo esta morta em horário de repouso noturno, no imóvel de moradia também de inúmeros filhos adotivos e de “criação” da vítima, evidenciando ainda mais a frieza e menosprezo pela vida humana durante a empreitada criminosa praticada”, diz trecho da sentença. O crime aconteceu em junho de 2019.

Os advogados da ex-deputada Flordelis, que foi condenada neste domingo (13) a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do pastor Anderson do Carmo, querem pedir a anulação do julgamento. Segundo a defesa da ré, houve “duas nulidades absolutas no decorrer deste último dia. Então, vamos recorrer, obviamente, para que o júri seja anulado em relação à Flordelis”. A justificativa é do advogado Rodrigo Faucz, que falou após a leitura da sentença.

De acordo com Faucz, o Ministério Público utilizou de um documento que não constava no processo e que a defesa não teve acesso. O outro motivo, segundo o advogado, foi o assistente de acusação ter considerado como prejuízo o silêncio dos acusados. Pelo Código do Processo Penal, o silêncio “não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa”.

A influência da opinião pública também foi levada em conta pelo advogado. “Como tínhamos dito no decorrer do julgamento, era uma condenação esperada, tendo em vista que a opinião pública estava majoritariamente contrária a ela. Obviamente que isso impacta os jurados, até por que são seres humanos”, disse Faucz.

A pastora Flordelis foi condenada por homicídio triplamente qualificado de Anderson do Carmo, com quem era casado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento falso e associação criminosa armada. “Os diversos disparos efetuados contra a vítima de apenas 42 anos de idade concentram-se em regiões vitais como crânio, tórax e abdome, conforme acima mencionado, sendo esta morta em horário de repouso noturno, no imóvel de moradia também de inúmeros filhos adotivos e de “criação” da vítima, evidenciando ainda mais a frieza e menosprezo pela vida humana durante a empreitada criminosa praticada”, diz trecho da sentença. O crime aconteceu em junho de 2019.

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