CPI: após errar previsões sobre a Covid, Osmar Terra mantém convicções
O deputado Federal Osmar Terra (MDB) foi o depoente da CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta terça-feira (22), em reunião encerrada no início da noite. + Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal Em sua oitiva Terra não trouxe nenhum elemento novo ao que já se sabia sobre suas posições […]
POR Redação SRzd22/06/2021|4 min de leitura
O deputado Federal Osmar Terra (MDB) foi o depoente da CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta terça-feira (22), em reunião encerrada no início da noite.
O ex-ministro classificou como ficção a existência de um suposto gabinete paralelo de assessoramento ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) sobre medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.
Terra foi confrontado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB), sobre vídeo que registra reunião entre o deputado, Bolsonaro, o virologista Paolo Zanotto e outros médicos.
Na ocasião, tanto o presidente, quanto os convidados, relativizam a eficácia da vacinação como meio seguro para conter a maior crise sanitária da história brasileira.
Em sua defesa, Terra afirmou que esta foi a “única reunião que participou” com o presidente e o virologista: “Inclusive, o doutor Paolo Zanotto, foi a primeira e única vez que conversei com ele”, garantiu.
“Transformar isso em um gabinete secreto, que vaza vídeos, é um absurdo. Não tem sentido nisso, não existe esse gabinete. Esse gabinete é uma ficção, se assessores do presidente lhe dão alguma orientação isso é natural. O que eu faço é manifestar minha opinião”, explicou.
O parlamentar também relatou ter se encontrado com Arthur Weintraub apenas em churrascos no Clube do Congresso, no Lago Norte, em Brasília: “Também encontrava ele às vezes no gabinete do presidente”, contou.
“O presidente fala o que ele quer falar. Eu não tenho poder sobre o presidente. Se eu tivesse o poder, eu era o presidente, e ele, deputado. Querem imputar um poder sobrenatural às pessoas. Ele ouve todo mundo. O senhor ouve alguém. O presidente não pode? Isso não significa que tem gabinete paralelo. É uma falácia”, defendeu.
Terra atuou como assessor extraoficial do presidente, é crítico de medidas como o isolamento social e é autor de diversas previsões sobre a pandemia que não se confirmaram. Nesta quarta-feira a CPI retoma seus trabalhos para apreciar requerimentos.
O deputado Federal Osmar Terra (MDB) foi o depoente da CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta terça-feira (22), em reunião encerrada no início da noite.
O ex-ministro classificou como ficção a existência de um suposto gabinete paralelo de assessoramento ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) sobre medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.
Terra foi confrontado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB), sobre vídeo que registra reunião entre o deputado, Bolsonaro, o virologista Paolo Zanotto e outros médicos.
Na ocasião, tanto o presidente, quanto os convidados, relativizam a eficácia da vacinação como meio seguro para conter a maior crise sanitária da história brasileira.
Em sua defesa, Terra afirmou que esta foi a “única reunião que participou” com o presidente e o virologista: “Inclusive, o doutor Paolo Zanotto, foi a primeira e única vez que conversei com ele”, garantiu.
“Transformar isso em um gabinete secreto, que vaza vídeos, é um absurdo. Não tem sentido nisso, não existe esse gabinete. Esse gabinete é uma ficção, se assessores do presidente lhe dão alguma orientação isso é natural. O que eu faço é manifestar minha opinião”, explicou.
O parlamentar também relatou ter se encontrado com Arthur Weintraub apenas em churrascos no Clube do Congresso, no Lago Norte, em Brasília: “Também encontrava ele às vezes no gabinete do presidente”, contou.
“O presidente fala o que ele quer falar. Eu não tenho poder sobre o presidente. Se eu tivesse o poder, eu era o presidente, e ele, deputado. Querem imputar um poder sobrenatural às pessoas. Ele ouve todo mundo. O senhor ouve alguém. O presidente não pode? Isso não significa que tem gabinete paralelo. É uma falácia”, defendeu.
Terra atuou como assessor extraoficial do presidente, é crítico de medidas como o isolamento social e é autor de diversas previsões sobre a pandemia que não se confirmaram. Nesta quarta-feira a CPI retoma seus trabalhos para apreciar requerimentos.