CPI: farmacêutica nunca produziu estudos para testar eficácia da ivermectina
Em depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta quarta-feira (11), o empresário Jailton Batista, diretor da farmacêutica Vitamedic, afirmou que a empresa nunca conduziu estudos para avaliar a eficácia da Ivermectina no combate ao novo coronavírus. + veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal Mesmo assim, a farmacêutica custeou […]
POR Redação SRzd11/08/2021|3 min de leitura
Em depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta quarta-feira (11), o empresário Jailton Batista, diretor da farmacêutica Vitamedic, afirmou que a empresa nunca conduziu estudos para avaliar a eficácia da Ivermectina no combate ao novo coronavírus.
Mesmo assim, a farmacêutica custeou a publicação de anúncio veiculado nacionalmente chamado Manifesto pela Vida. Na peça, uma defesa de tratamentos sem eficácia para a Covid-19. A publicidade foi atribuída ao grupo Médicos pela Vida e defendia o uso de cloroquina, ivermectina, zinco e vitamina D, no enfrentamento da doença. De acordo com Batista, foram pagos R$ 300 mil para a veiculação da propaganda.
“Foi solicitado o apoio à associação Médicos pela Vida no patrocínio de um documento técnico, e ela o fez. Foi apenas a publicação nos jornais de um manifesto da associação em que a empresa assumiu o custo da veiculação”, afirmou Jailton.
Ele ainda confirmou que a farmacêutica teve um salto financeiro durante a pandemia, com o faturamento passando de R$ 200 milhões, em 2019, para R$ 540 milhões em 2020. Só a ivermectina, propiciou crescimento nas vendas acima dos 600%. O remédio é um antiparasitário usado no combate aos vermes, sarna e piolhos.
Em depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, nesta quarta-feira (11), o empresário Jailton Batista, diretor da farmacêutica Vitamedic, afirmou que a empresa nunca conduziu estudos para avaliar a eficácia da Ivermectina no combate ao novo coronavírus.
Mesmo assim, a farmacêutica custeou a publicação de anúncio veiculado nacionalmente chamado Manifesto pela Vida. Na peça, uma defesa de tratamentos sem eficácia para a Covid-19. A publicidade foi atribuída ao grupo Médicos pela Vida e defendia o uso de cloroquina, ivermectina, zinco e vitamina D, no enfrentamento da doença. De acordo com Batista, foram pagos R$ 300 mil para a veiculação da propaganda.
“Foi solicitado o apoio à associação Médicos pela Vida no patrocínio de um documento técnico, e ela o fez. Foi apenas a publicação nos jornais de um manifesto da associação em que a empresa assumiu o custo da veiculação”, afirmou Jailton.
Ele ainda confirmou que a farmacêutica teve um salto financeiro durante a pandemia, com o faturamento passando de R$ 200 milhões, em 2019, para R$ 540 milhões em 2020. Só a ivermectina, propiciou crescimento nas vendas acima dos 600%. O remédio é um antiparasitário usado no combate aos vermes, sarna e piolhos.