CPI investiga uso do tratamento precoce por médicos da Prevent Senior

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A CPI da Covid-19 ouve nesta quinta-feira (16), o diretor executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, para prestar depoimento como testemunha. A comissão quer investigar a empresa sobre uma possível pressão para que os médicos conveniados prescrevessem medicamentos do chamado tratamento precoce para a Covid-19, sem eficácia e segurança comprovada, […]

POR Redação SRzd 16/9/2021| 2 min de leitura

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CPI da Covid-19. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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A CPI da Covid-19 ouve nesta quinta-feira (16), o diretor executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, para prestar depoimento como testemunha.

A comissão quer investigar a empresa sobre uma possível pressão para que os médicos conveniados prescrevessem medicamentos do chamado tratamento precoce para a Covid-19, sem eficácia e segurança comprovada, além de denúncias de pacientes da operadora, que teriam sido assediados para aceitar o tratamento precoce.

No requerimento de convocação aprovado, de autoria do senador Humberto Costa, o parlamentar ressalta que a aquisição, distribuição e indução ao uso dos medicamentos como a cloroquina e a hidroxicloroquina “que compõem com outros medicamentos o chamado kit Covid e a terapêutica do ‘tratamento precoce’ eleita pelo governo federal como política pública para enfrentamento da Covid-19, por diretriz do presidente Jair Bolsonaro, revela inadequado investimento de recursos públicos em medida sanitária desprovida de respaldo científico”, avalia o senador.

De acordo com o parlamentar, que trouxe o caso para conhecimento do colegiado, a denúncia é objeto de avaliação no Tribunal de Contas da União, no âmbito de processo que está sendo movido por um grupo de profissionais médicos ligados à empresa.

Segundo Humberto Costa, diversos usuários da Prevent Sênior têm procurado os membros da CPI para denunciar essa política, e transcreveu no documento uma das mensagens recebidas:

O requerimento aprovado expõe ainda que os resultados do chamado “tratamento precoce” não se apresentam positivos, implicando, inclusive, em graves reações adversas e mortes de pacientes. “A divulgação desses medicamentos imbui nas pessoas a falsa crença de que existe prevenção medicamentosa, tratamento e cura para a Covid-19, acentuando a negligência com medidas recomendadas cientificamente de distanciamento e isolamento social e uso de máscaras. Em abril de 2020, o governo federal aplicou recursos da ordem de R$ 1,1 milhão pelo Ministério da Defesa para a produção de 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército para tratamento da Covid-19.”

A CPI da Covid-19 ouve nesta quinta-feira (16), o diretor executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, para prestar depoimento como testemunha.

A comissão quer investigar a empresa sobre uma possível pressão para que os médicos conveniados prescrevessem medicamentos do chamado tratamento precoce para a Covid-19, sem eficácia e segurança comprovada, além de denúncias de pacientes da operadora, que teriam sido assediados para aceitar o tratamento precoce.

No requerimento de convocação aprovado, de autoria do senador Humberto Costa, o parlamentar ressalta que a aquisição, distribuição e indução ao uso dos medicamentos como a cloroquina e a hidroxicloroquina “que compõem com outros medicamentos o chamado kit Covid e a terapêutica do ‘tratamento precoce’ eleita pelo governo federal como política pública para enfrentamento da Covid-19, por diretriz do presidente Jair Bolsonaro, revela inadequado investimento de recursos públicos em medida sanitária desprovida de respaldo científico”, avalia o senador.

De acordo com o parlamentar, que trouxe o caso para conhecimento do colegiado, a denúncia é objeto de avaliação no Tribunal de Contas da União, no âmbito de processo que está sendo movido por um grupo de profissionais médicos ligados à empresa.

Segundo Humberto Costa, diversos usuários da Prevent Sênior têm procurado os membros da CPI para denunciar essa política, e transcreveu no documento uma das mensagens recebidas:

O requerimento aprovado expõe ainda que os resultados do chamado “tratamento precoce” não se apresentam positivos, implicando, inclusive, em graves reações adversas e mortes de pacientes. “A divulgação desses medicamentos imbui nas pessoas a falsa crença de que existe prevenção medicamentosa, tratamento e cura para a Covid-19, acentuando a negligência com medidas recomendadas cientificamente de distanciamento e isolamento social e uso de máscaras. Em abril de 2020, o governo federal aplicou recursos da ordem de R$ 1,1 milhão pelo Ministério da Defesa para a produção de 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército para tratamento da Covid-19.”

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