CPI ouve farmacêutico que pagou por anúncios de remédios ineficazes

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A CPI da Covid-19 ouve nesta quarta-feira (11) o diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista. A empresa em questão pagou pela divulgação de campanhas publicitárias que incentivavam o uso de remédios sem comprovação científica contra o novo Coronavírus. Segundo documentos obtidos pela comissão parlamentar de inquérito, os anúncios foram realizados em grandes veículos informativos no […]

POR Redação SRzd 11/8/2021| 2 min de leitura

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CPI da Covid-19. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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A CPI da Covid-19 ouve nesta quarta-feira (11) o diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista. A empresa em questão pagou pela divulgação de campanhas publicitárias que incentivavam o uso de remédios sem comprovação científica contra o novo Coronavírus.

Segundo documentos obtidos pela comissão parlamentar de inquérito, os anúncios foram realizados em grandes veículos informativos no país.

As publicidades foram atribuídas ao grupo “Médicos pela Vida” e suas publicações defendiam o uso de cloroquina, ivermectina, vitamina D e zinco – farmacos comprovadamente ineficazes no combate a Covid-19.

A empresa ainda é uma das principais produtoras de uma destas drogas, a ivermectina. Dados da CPI mostram que a Vitamedic aumentou de maneira expressiva a produção do medicamento durante o início da pandemia. Entre 2019 e 2020, por exemplo, o crescimento na produção do farmaco cresceu mais de 1.000%.

Ao realizar o cruzamento de dados, foi possível constatar que o faturamento da Citamedic em 2020, apenas com a ivermectina, foi de R$ 469,4 milhões – o valor é 2.925% superior ao mesmo período do ano passado, onde a empresa faturou R$ 15,5 milhões.

O requerimento original previa a presença de outro representante da Vitamedic, o empresário José Alves Filho. A convocação dele foi sugerida pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros. José Alves Filho já teve os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário quebrados pela CPI.

Em ofício enviado à comissão, o empresário argumenta que, como acionista da Vitamedic, poderia responder apenas sobre “investimentos fabris e novas aquisições”. Ele sugere que a CPI tome o depoimento de Jailton Batista, a quem caberia “a administração das rotinas diárias” da empresa.

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A CPI da Covid-19 ouve nesta quarta-feira (11) o diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista. A empresa em questão pagou pela divulgação de campanhas publicitárias que incentivavam o uso de remédios sem comprovação científica contra o novo Coronavírus.

Segundo documentos obtidos pela comissão parlamentar de inquérito, os anúncios foram realizados em grandes veículos informativos no país.

As publicidades foram atribuídas ao grupo “Médicos pela Vida” e suas publicações defendiam o uso de cloroquina, ivermectina, vitamina D e zinco – farmacos comprovadamente ineficazes no combate a Covid-19.

A empresa ainda é uma das principais produtoras de uma destas drogas, a ivermectina. Dados da CPI mostram que a Vitamedic aumentou de maneira expressiva a produção do medicamento durante o início da pandemia. Entre 2019 e 2020, por exemplo, o crescimento na produção do farmaco cresceu mais de 1.000%.

Ao realizar o cruzamento de dados, foi possível constatar que o faturamento da Citamedic em 2020, apenas com a ivermectina, foi de R$ 469,4 milhões – o valor é 2.925% superior ao mesmo período do ano passado, onde a empresa faturou R$ 15,5 milhões.

O requerimento original previa a presença de outro representante da Vitamedic, o empresário José Alves Filho. A convocação dele foi sugerida pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros. José Alves Filho já teve os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário quebrados pela CPI.

Em ofício enviado à comissão, o empresário argumenta que, como acionista da Vitamedic, poderia responder apenas sobre “investimentos fabris e novas aquisições”. Ele sugere que a CPI tome o depoimento de Jailton Batista, a quem caberia “a administração das rotinas diárias” da empresa.

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