‘Cumprimos a missão’, diz general Braga Netto sobre intervenção no Rio

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O interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, disse que após dez meses de trabalho a intervenção atingiu os objetivos de recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade. “Temos a convicção de que trilhamos um caminho difícil e incerto, mas cumprimos […]

POR Redação SRzd27/12/2018|5 min de leitura

‘Cumprimos a missão’, diz general Braga Netto sobre intervenção no Rio

Forças Armadas fazem operação na Vila Aliança. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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O interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, disse que após dez meses de trabalho a intervenção atingiu os objetivos de recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade.

“Temos a convicção de que trilhamos um caminho difícil e incerto, mas cumprimos a missão”, disse durante a cerimônia de encerramento da intervenção, que ocorreu no Comando Militar do Leste, centro do Rio.

Braga Netto destacou ainda a participação da sociedade carioca, de instituições públicas e privadas, de órgãos de segurança pública que trabalharam de forma integrada às Forças Armadas, o que, para ele, significa um marco histórico.

O general defendeu mais uma vez a importância da continuidade da integração das forças. “Os desafios da segurança pública só serão vencidos se enfrentados de forma integrada, onde cada organização oferece as suas melhores capacidades para atingirmos o bem comum”, apontou.

Cerimônia de encerramento da intervenção federal no Rio de Janeiro. Foto: Tania Rego/Agencia Brasil
Cerimônia de encerramento da intervenção federal no Rio de Janeiro. Foto: Tania Rego/Agencia Brasil

Ainda durante o discurso, Braga Netto comparou o início da intervenção em fevereiro deste ano a um avião que precisou começar a funcionar em pleno voo. “Diferente do que muitos imaginam, não tínhamos um plano pronto. A surpresa foi nossa companheira e sabíamos que a demanda requerida era urgente. Sentimos orgulho quando literalmente percebemos que os homens e mulheres que se somavam à equipe inicial, não apenas aprendiam a pilotar esse ‘avião’, mas estavam construindo-o em pleno voo”, indicou.

Braga Netto destacou o planejamento estratégico, concluído pelos integrantes do Gabinete de Intervenção Federal em pouco tempo, que orientou as ações em dois eixos principais: recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade, visando a recuperação da sensação de segurança pela população carioca e a transformação dos órgãos de Segurança Pública em instituições do estado.

Durante a cerimônia, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, apresentou uma mensagem de áudio gravada do presidente Michel Temer elogiando o “brilhante trabalho” realizado pela intervenção. Sem detalhar os números, Temer destacou a queda em indicadores de criminalidade e o apoio da população. “Não foi sem razão que a população do Rio de Janeiro em todas as pesquisas revelava o aplauso à intervenção”, afirmou, acrescentado que decretou a intervenção, em fevereiro deste ano, após negociação com o governo estadual.

O governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, lembrou que antes da intervenção “o estado do Rio estava à beira da convulsão social”. Dornelles agradeceu ao general Braga Netto pelo legado que a intervenção deixará no Rio.

“A presença das Forças Armadas não só reduziu os índices de criminalidade, mas também impediu que ocorrências graves aqui acontecessem. O Rio de Janeiro sempre preferiu enfrentar seus desafios de forma transparente e, por esse motivo, não hesitou em pedir a intervenção na segurança”, disse Dornelles.

Encerramento do período de intervenção federal na área de segurança pública. Foto: Carlos Magno
Rio de Janeiro – Cerimônia de Encerramento do período de intervenção federal na área de segurança pública.
Foto: Carlos Magno

O legado da intervenção para a área de segurança do estado foi destacado pelo governador em exercício.

“O governo do Rio de Janeiro faz um agradecimento especial aos generais Braga Netto e Richard Nunes pelo importante trabalho realizado. Temos certeza que o legado da intervenção será plenamente preservado, mesmo porque a segurança pública é condição essencial para a promoção de um crescimento sustentado, com aumento da renda e do emprego, e mais justiça social”, afirmou.

De acordo com o GIF, houve redução nos índices de criminalidade no período da intervenção. De março a novembro de 2018, os roubos de rua caíram 5,9%, os roubos de carga tiveram queda de 19,6% e os latrocínios (roubos seguidos de morte) recuaram 33,7%. Os resultados foram enfatizados pelo Interventor Federal e Comandante Militar do Leste, General Walter Braga Netto.

“No momento em que estamos reunidos para marcar solenemente o término da Intervenção Federal na área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, atividade inédita e extraordinária, que após dez meses de trabalho atingiu todos os objetivos propostos de recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade, temos a convicção de que trilhamos um caminho difícil e incerto, mas cumprimos a missão”, concluiu.

O interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, disse que após dez meses de trabalho a intervenção atingiu os objetivos de recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade.

“Temos a convicção de que trilhamos um caminho difícil e incerto, mas cumprimos a missão”, disse durante a cerimônia de encerramento da intervenção, que ocorreu no Comando Militar do Leste, centro do Rio.

Braga Netto destacou ainda a participação da sociedade carioca, de instituições públicas e privadas, de órgãos de segurança pública que trabalharam de forma integrada às Forças Armadas, o que, para ele, significa um marco histórico.

O general defendeu mais uma vez a importância da continuidade da integração das forças. “Os desafios da segurança pública só serão vencidos se enfrentados de forma integrada, onde cada organização oferece as suas melhores capacidades para atingirmos o bem comum”, apontou.

Cerimônia de encerramento da intervenção federal no Rio de Janeiro. Foto: Tania Rego/Agencia Brasil
Cerimônia de encerramento da intervenção federal no Rio de Janeiro. Foto: Tania Rego/Agencia Brasil

Ainda durante o discurso, Braga Netto comparou o início da intervenção em fevereiro deste ano a um avião que precisou começar a funcionar em pleno voo. “Diferente do que muitos imaginam, não tínhamos um plano pronto. A surpresa foi nossa companheira e sabíamos que a demanda requerida era urgente. Sentimos orgulho quando literalmente percebemos que os homens e mulheres que se somavam à equipe inicial, não apenas aprendiam a pilotar esse ‘avião’, mas estavam construindo-o em pleno voo”, indicou.

Braga Netto destacou o planejamento estratégico, concluído pelos integrantes do Gabinete de Intervenção Federal em pouco tempo, que orientou as ações em dois eixos principais: recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade, visando a recuperação da sensação de segurança pela população carioca e a transformação dos órgãos de Segurança Pública em instituições do estado.

Durante a cerimônia, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, apresentou uma mensagem de áudio gravada do presidente Michel Temer elogiando o “brilhante trabalho” realizado pela intervenção. Sem detalhar os números, Temer destacou a queda em indicadores de criminalidade e o apoio da população. “Não foi sem razão que a população do Rio de Janeiro em todas as pesquisas revelava o aplauso à intervenção”, afirmou, acrescentado que decretou a intervenção, em fevereiro deste ano, após negociação com o governo estadual.

O governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, lembrou que antes da intervenção “o estado do Rio estava à beira da convulsão social”. Dornelles agradeceu ao general Braga Netto pelo legado que a intervenção deixará no Rio.

“A presença das Forças Armadas não só reduziu os índices de criminalidade, mas também impediu que ocorrências graves aqui acontecessem. O Rio de Janeiro sempre preferiu enfrentar seus desafios de forma transparente e, por esse motivo, não hesitou em pedir a intervenção na segurança”, disse Dornelles.

Encerramento do período de intervenção federal na área de segurança pública. Foto: Carlos Magno
Rio de Janeiro – Cerimônia de Encerramento do período de intervenção federal na área de segurança pública.
Foto: Carlos Magno

O legado da intervenção para a área de segurança do estado foi destacado pelo governador em exercício.

“O governo do Rio de Janeiro faz um agradecimento especial aos generais Braga Netto e Richard Nunes pelo importante trabalho realizado. Temos certeza que o legado da intervenção será plenamente preservado, mesmo porque a segurança pública é condição essencial para a promoção de um crescimento sustentado, com aumento da renda e do emprego, e mais justiça social”, afirmou.

De acordo com o GIF, houve redução nos índices de criminalidade no período da intervenção. De março a novembro de 2018, os roubos de rua caíram 5,9%, os roubos de carga tiveram queda de 19,6% e os latrocínios (roubos seguidos de morte) recuaram 33,7%. Os resultados foram enfatizados pelo Interventor Federal e Comandante Militar do Leste, General Walter Braga Netto.

“No momento em que estamos reunidos para marcar solenemente o término da Intervenção Federal na área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, atividade inédita e extraordinária, que após dez meses de trabalho atingiu todos os objetivos propostos de recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade, temos a convicção de que trilhamos um caminho difícil e incerto, mas cumprimos a missão”, concluiu.

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