Dallagnol tentou acelerar ação contra Jaques Wagner antes do segundo turno

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Em sua coluna deste sábado (29), no jornal “Folha de S.Paulo”, a jornalista Mônica Bergamo conta que o procurador Deltan Dallagnol demonstrou, em diálogos com colegas da Operação Lava Jato, obtidos pelo site “The Intercept Brasil”, em outubro de 2018, que era preciso acelerar ações contra Jaques Wagner, que tinha acabado de se eleger senador […]

POR Redação SRzd29/06/2019|2 min de leitura

Dallagnol tentou acelerar ação contra Jaques Wagner antes do segundo turno

Jaques Wagner. Foto: Arisson Marinho

| Siga-nos Google News

Em sua coluna deste sábado (29), no jornal “Folha de S.Paulo”, a jornalista Mônica Bergamo conta que o procurador Deltan Dallagnol demonstrou, em diálogos com colegas da Operação Lava Jato, obtidos pelo site “The Intercept Brasil”, em outubro de 2018, que era preciso acelerar ações contra Jaques Wagner, que tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para Dallangol, valeria fazer busca e apreensão sobre o político “por questão simbólica”.

Em uma das conversas, do dia 24 de outubro do ano passado, Dallagnol pergunta: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca… Temos alguma chance?”. Naquele momento, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro disputavam a presidência da República e Sérgio Moro negociava com a equipe de Jair Bolsonaro sua ida para o Ministério da Justiça.

Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam ‘pedir reconsideração’”.

“Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”, escreve Dallagnol. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BAs [operações de busca e apreensão] nele antes [da posse]”.

Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Dallagnol argumenta: “Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. E completa: “Mas temos que ter um caso forte”.

Athayde informa que seria “mais fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Dallagnol completa: “Isso seria bom demais”.

Em sua coluna deste sábado (29), no jornal “Folha de S.Paulo”, a jornalista Mônica Bergamo conta que o procurador Deltan Dallagnol demonstrou, em diálogos com colegas da Operação Lava Jato, obtidos pelo site “The Intercept Brasil”, em outubro de 2018, que era preciso acelerar ações contra Jaques Wagner, que tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para Dallangol, valeria fazer busca e apreensão sobre o político “por questão simbólica”.

Em uma das conversas, do dia 24 de outubro do ano passado, Dallagnol pergunta: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca… Temos alguma chance?”. Naquele momento, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro disputavam a presidência da República e Sérgio Moro negociava com a equipe de Jair Bolsonaro sua ida para o Ministério da Justiça.

Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam ‘pedir reconsideração’”.

“Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”, escreve Dallagnol. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BAs [operações de busca e apreensão] nele antes [da posse]”.

Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Dallagnol argumenta: “Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. E completa: “Mas temos que ter um caso forte”.

Athayde informa que seria “mais fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Dallagnol completa: “Isso seria bom demais”.

Notícias Relacionadas

Ver tudo