Delator relata caixa 2 de Cabral, Pezão, Paes e Pedro Paulo
Em acordo de delação premiada, o marqueteiro Renato Pereira contou que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão; o ex-governador Sérgio Cabral; o ex-prefeito Eduardo Paes; e o ex-candidato à Prefeitura do Rio Pedro Paulo participaram diretamente de negociações de pagamentos para caixa 2 nas campanhas eleitorais entre 2010 e 2016. O delator contou como […]
POR Redação SRzd05/11/2017|2 min de leitura
Em acordo de delação premiada, o marqueteiro Renato Pereira contou que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão; o ex-governador Sérgio Cabral; o ex-prefeito Eduardo Paes; e o ex-candidato à Prefeitura do Rio Pedro Paulo participaram diretamente de negociações de pagamentos para caixa 2 nas campanhas eleitorais entre 2010 e 2016.
O delator contou como a Prole Serviços de Propaganda influenciou contratos de publicidade de governos do Rio nos últimos dez anos, explica “O Globo”. De acordo com Pereira, o publicitário Mauricio Cabral, irmão do ex-governador, tinha participação em contratos influenciados pela Prole. As contas eram direcionadas pela própria agência ou a empresas que ela sugerisse, mas com acordo para compartilhar parte dos lucros.
Segundo o jornal, sócios e ex-sócios da Prole não aderiram ao acordo e vão ser processados pelos crimes relatados por Pereira. De acordo com o marqueteiro, eles validaram o orçamentos de campanha, a concordância com pagamentos em dinheiro e fora da contabilidade oficial, além de repasses de propinas feitos pela própria Prole ou empresas ligadas ao grupo.
Em sua delação, Pereira contou que Eduardo Villela operacionalizava pagamentos em todas as campanhas. Ele é apontado como receptor de pacotes de dinheiro de emissários do empresário Jacob Barata. Luiz Loffler e Marcelo Carneiro também participaram de negociações ilícitas, de acordo com Pereira. De acordo com o delator, William Passos participou de fraudes em licitações e coordenou trabalhos no interior do estado. Pereira contou ainda que dividiu com André Eppinghaus, ex-sócio da Prole, a decisão de direcionar a Maurício Cabral parte dos lucros em contratos com o governo.
Ao jornal, as assessorias de Pezão, Paes e Pedro Paulo negaram as acusações. Por estar preso, a defesa de Cabral disse que ele não poderia se manifestar, por estar impedido de dar entrevistas. Sócios e ex-sócios da Prole foram procurados, mas não localizados pela reportagem do jornal.
Em acordo de delação premiada, o marqueteiro Renato Pereira contou que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão; o ex-governador Sérgio Cabral; o ex-prefeito Eduardo Paes; e o ex-candidato à Prefeitura do Rio Pedro Paulo participaram diretamente de negociações de pagamentos para caixa 2 nas campanhas eleitorais entre 2010 e 2016.
O delator contou como a Prole Serviços de Propaganda influenciou contratos de publicidade de governos do Rio nos últimos dez anos, explica “O Globo”. De acordo com Pereira, o publicitário Mauricio Cabral, irmão do ex-governador, tinha participação em contratos influenciados pela Prole. As contas eram direcionadas pela própria agência ou a empresas que ela sugerisse, mas com acordo para compartilhar parte dos lucros.
Segundo o jornal, sócios e ex-sócios da Prole não aderiram ao acordo e vão ser processados pelos crimes relatados por Pereira. De acordo com o marqueteiro, eles validaram o orçamentos de campanha, a concordância com pagamentos em dinheiro e fora da contabilidade oficial, além de repasses de propinas feitos pela própria Prole ou empresas ligadas ao grupo.
Em sua delação, Pereira contou que Eduardo Villela operacionalizava pagamentos em todas as campanhas. Ele é apontado como receptor de pacotes de dinheiro de emissários do empresário Jacob Barata. Luiz Loffler e Marcelo Carneiro também participaram de negociações ilícitas, de acordo com Pereira. De acordo com o delator, William Passos participou de fraudes em licitações e coordenou trabalhos no interior do estado. Pereira contou ainda que dividiu com André Eppinghaus, ex-sócio da Prole, a decisão de direcionar a Maurício Cabral parte dos lucros em contratos com o governo.
Ao jornal, as assessorias de Pezão, Paes e Pedro Paulo negaram as acusações. Por estar preso, a defesa de Cabral disse que ele não poderia se manifestar, por estar impedido de dar entrevistas. Sócios e ex-sócios da Prole foram procurados, mas não localizados pela reportagem do jornal.