Demora no atendimento gera briga, depredação e revolta em UPA
Bastidores. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia, no Distrito Federal, voltou a ser palco de cenas de violência. Na noite de segunda-feira (21), feriado de Tiradentes e aniversário de 65 anos de Brasília, duas mulheres entraram em confronto físico dentro da unidade, em meio à revolta pela demora no atendimento. O embate foi […]
PORRedação SRzd23/4/2025|
2 min de leitura
Demora no atendimento gera briga, depredação e revolta em UPA. Foto: Reprodução de vídeo
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Bastidores. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia, no Distrito Federal, voltou a ser palco de cenas de violência. Na noite de segunda-feira (21), feriado de Tiradentes e aniversário de 65 anos de Brasília, duas mulheres entraram em confronto físico dentro da unidade, em meio à revolta pela demora no atendimento.
O embate foi registrado em vídeo e mostra puxões de cabelo, tapas e até o sutiã de uma das mulheres sendo rasgado durante a briga no chão da recepção. Um vigilante precisou intervir, e a Polícia Militar do DF foi acionada para conter os ânimos.
De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), as duas envolvidas eram pacientes em situação de rua e iniciaram a discussão enquanto aguardavam atendimento. A confusão escalou quando uma delas chamou outros moradores de rua, resultando em um tumulto generalizado e depredação do patrimônio público.
A direção da UPA solicitou reforço no patrulhamento policial nas imediações, uma vez que a presença constante de pessoas em situação de vulnerabilidade nas redondezas, especialmente nas proximidades do Caps e de uma igreja vizinha, tem contribuído para os conflitos.
Violência recorrente
O episódio de segunda-feira não foi um caso isolado. Durante o feriado prolongado, a unidade enfrentou outras situações de tensão. No sábado (19), pacientes tentaram invadir o local exigindo atendimento urgente. No domingo (20), um vigilante quase foi atingido por uma pedra arremessada por um paciente revoltado.
Segundo o Iges-DF, a superlotação das UPAs decorre do fechamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) durante o feriado, o que provocou sobrecarga e aumento no tempo de espera.
O Sindicato dos Vigilantes do DF também apontou que a falta de efetivo agrava o problema: o número ideal seria de cinco vigilantes por plantão, mas atualmente a maioria das unidades opera com apenas quatro.
Em resposta à onda de violência, o Iges-DF informou que já aumentou o número de vigilantes na UPA de Samambaia, com reforço nos turnos diurno e noturno. Também está prevista a ampliação da força de segurança nas 13 UPAs sob sua gestão.
Além disso, foi contratado um novo sistema de monitoramento eletrônico, com câmeras inteligentes, controle de acesso e operação 24 horas, para garantir mais agilidade e segurança nas respostas a situações emergenciais.
Bastidores. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia, no Distrito Federal, voltou a ser palco de cenas de violência. Na noite de segunda-feira (21), feriado de Tiradentes e aniversário de 65 anos de Brasília, duas mulheres entraram em confronto físico dentro da unidade, em meio à revolta pela demora no atendimento.
O embate foi registrado em vídeo e mostra puxões de cabelo, tapas e até o sutiã de uma das mulheres sendo rasgado durante a briga no chão da recepção. Um vigilante precisou intervir, e a Polícia Militar do DF foi acionada para conter os ânimos.
De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), as duas envolvidas eram pacientes em situação de rua e iniciaram a discussão enquanto aguardavam atendimento. A confusão escalou quando uma delas chamou outros moradores de rua, resultando em um tumulto generalizado e depredação do patrimônio público.
A direção da UPA solicitou reforço no patrulhamento policial nas imediações, uma vez que a presença constante de pessoas em situação de vulnerabilidade nas redondezas, especialmente nas proximidades do Caps e de uma igreja vizinha, tem contribuído para os conflitos.
Violência recorrente
O episódio de segunda-feira não foi um caso isolado. Durante o feriado prolongado, a unidade enfrentou outras situações de tensão. No sábado (19), pacientes tentaram invadir o local exigindo atendimento urgente. No domingo (20), um vigilante quase foi atingido por uma pedra arremessada por um paciente revoltado.
Segundo o Iges-DF, a superlotação das UPAs decorre do fechamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) durante o feriado, o que provocou sobrecarga e aumento no tempo de espera.
O Sindicato dos Vigilantes do DF também apontou que a falta de efetivo agrava o problema: o número ideal seria de cinco vigilantes por plantão, mas atualmente a maioria das unidades opera com apenas quatro.
Em resposta à onda de violência, o Iges-DF informou que já aumentou o número de vigilantes na UPA de Samambaia, com reforço nos turnos diurno e noturno. Também está prevista a ampliação da força de segurança nas 13 UPAs sob sua gestão.
Além disso, foi contratado um novo sistema de monitoramento eletrônico, com câmeras inteligentes, controle de acesso e operação 24 horas, para garantir mais agilidade e segurança nas respostas a situações emergenciais.