Dengue: Ministra da Saúde cita estratégias para frear o avanço da doença

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou, nesta quarta-feira (31), que, embora as primeiras doses da vacina contra a dengue estejam chegando ao Sistema Único de Saúde (SUS), esta não é a única ou principal estratégia para frear o avanço da doença. Isso porque o sistema público não contará, de imediato, com doses suficientes para […]

POR Redação SRzd01/02/2024|3 min de leitura

Dengue: Ministra da Saúde cita estratégias para frear o avanço da doença

Dengue. Foto: Arquivo/Agência Brasil/Gov

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou, nesta quarta-feira (31), que, embora as primeiras doses da vacina contra a dengue estejam chegando ao Sistema Único de Saúde (SUS), esta não é a única ou principal estratégia para frear o avanço da doença.

Isso porque o sistema público não contará, de imediato, com doses suficientes para contemplar a maior parte da população, em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante.

A afirmação foi feita durante visita à tenda de atendimento para casos suspeitos de dengue em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal a 31km de Brasília (DF).

“A vacina é nosso instrumento de esperança em relação a um problema de saúde pública que tem quase 40 anos. Temos de celebrar. Mas a vacina no quantitativo que o laboratório pode nos entregar, sendo ela de duas doses, e observando uma situação como a do Distrito Federal e de outros municípios, então não pode ser apontada ainda como solução”, disse a ministra.

A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil em 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica.

Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Os lotes iniciais, no entanto, passam por análise técnica obrigatória no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Controle

Segundo Nísia, o enfrentamento à doença está centrado no controle dos focos de transmissão e no cuidado de quem adoece por dengue.

“Temos condições, no SUS, de cuidar das pessoas, evitar o agravamento, evitar mortes por dengue. Essa é uma preocupação central. Daí a importância de termos, como aqui no DF, essas tendas. Também temos de orientar a população para que não haja automedicação em caso de sintomas como dores nas articulações, febre forte, manchas na pele, e que procurem as unidades de saúde”, complementou.

A ministra reiterou, ainda, que o governo federal acompanha de perto o cenário epidemiológico da capital federal e os municípios que declararam situação de emergência por causa da dengue, e que os imunizantes, para os locais considerados prioritários, serão distribuídos tão logo seja concluído os trâmites obrigatórios da vigilância sanitária.

Aquisição de vacinas

Além do primeiro lote de 1,3 milhão de vacinas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou outras 9 milhões de doses.

A vacina será aplicada na população de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. O processo foi organizado com Conass e Conasems – órgãos representantes das Secretarias de Saúde dos estados e municípios – seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou, nesta quarta-feira (31), que, embora as primeiras doses da vacina contra a dengue estejam chegando ao Sistema Único de Saúde (SUS), esta não é a única ou principal estratégia para frear o avanço da doença.

Isso porque o sistema público não contará, de imediato, com doses suficientes para contemplar a maior parte da população, em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante.

A afirmação foi feita durante visita à tenda de atendimento para casos suspeitos de dengue em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal a 31km de Brasília (DF).

“A vacina é nosso instrumento de esperança em relação a um problema de saúde pública que tem quase 40 anos. Temos de celebrar. Mas a vacina no quantitativo que o laboratório pode nos entregar, sendo ela de duas doses, e observando uma situação como a do Distrito Federal e de outros municípios, então não pode ser apontada ainda como solução”, disse a ministra.

A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil em 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica.

Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Os lotes iniciais, no entanto, passam por análise técnica obrigatória no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Controle

Segundo Nísia, o enfrentamento à doença está centrado no controle dos focos de transmissão e no cuidado de quem adoece por dengue.

“Temos condições, no SUS, de cuidar das pessoas, evitar o agravamento, evitar mortes por dengue. Essa é uma preocupação central. Daí a importância de termos, como aqui no DF, essas tendas. Também temos de orientar a população para que não haja automedicação em caso de sintomas como dores nas articulações, febre forte, manchas na pele, e que procurem as unidades de saúde”, complementou.

A ministra reiterou, ainda, que o governo federal acompanha de perto o cenário epidemiológico da capital federal e os municípios que declararam situação de emergência por causa da dengue, e que os imunizantes, para os locais considerados prioritários, serão distribuídos tão logo seja concluído os trâmites obrigatórios da vigilância sanitária.

Aquisição de vacinas

Além do primeiro lote de 1,3 milhão de vacinas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou outras 9 milhões de doses.

A vacina será aplicada na população de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. O processo foi organizado com Conass e Conasems – órgãos representantes das Secretarias de Saúde dos estados e municípios – seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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