A deputada estadual Andréia de Jesus, do PSOL, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, publicou uma carta aberta em que denuncia ameaças de morte que está recebendo.
A Comissão de Direitos Humanos da ALMG investiga a operação das polícias Militar (PMMG) e Rodoviária Federal (PRF) que provocou um massacre com 25 mortos em Varginha (MG) no dia 31 de outubro. Nenhuma das vítimas é policial.
Segundo Andréia, as ameaças chegaram através de mensagens em seu celular depois que a comissão que preside acolheu denúncias sobre supostas irregularidades da operação policial.
“Como é de praxe em situações similares, a Comissão acolheu a denúncia e eu tornei público o ocorrido. Em seguida, todas as minhas redes foram invadidas por extremistas distorcendo a minha fala, com comentários de ódio e desrespeito. E por fim, AMEAÇAS CONTRA MINHA VIDA!”, relatou a deputada , nesta quarta-feira (3).
A parlamentar, após recomendação da Polícia Legislativa, já foi colocada sob escolta policial e anunciou que acionará a Polícia Civil para apurar as ameaças. Uma das mensagens recebidas por Andréia dizia: “seu fim será como o de Marielle Franco”.