O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, se mostrou preocupado de o Brasil voltar a ter a fome como problema crônico e estrutural, segundo reportagem do “UOL”.
“Se o Brasil não conseguir retomar o crescimento econômico, gerar empregos de qualidade e ter um programa de segurança alimentar voltado especificamente para as zonas mais deprimidas, nós podemos, infelizmente, voltar a fazer parte do Mapa da Fome da FAO”, disse na entrevista.
Desde 2014 o Brasil não está no Mapa da Fome, “que reúne e analisa dados dados sobre a situação da segurança alimentar da população mundial, fazendo diagnósticos por regiões e países”, explica o site.
Segundo Graziano, “é preciso tornar a questão da fome um problema político para poder ser objeto de políticas públicas”. Para o diretor da FAO, “a cara da fome no Brasil é de uma mulher, de meia-idade, com muitas crianças e que vive no meio rural. Em geral, o marido migra e não a leva, resultando em grande parte no abandono da família”.
De acordo com a reportagem, em 2016, entre 2,5 milhões e 3,6 milhões de pessoas voltaram a viver abaixo do nível de pobreza. “Nós estimamos que, seguramente, esses 2,5 a 3,6 milhões que voltaram para baixo da linha da pobreza sejam parte dessa população flutuante. Esse número deve ser ainda maior, pelo menos o dobro ao longo do ano. Esse contingente não conseguiu vencer definitivamente o tema da pobreza extrema. E, quando falamos de pobreza extrema, falamos de uma identidade com a fome, porque a pobreza extrema é medida em função do acesso aos alimentos. As pessoas ganham uma quantidade de dinheiro que não lhes permite comprar o mínimo necessário para a sobrevivência. Então as duas medidas estão diretamente associadas uma com a outra”, disse Graziano ao “UOL”.
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, se mostrou preocupado de o Brasil voltar a ter a fome como problema crônico e estrutural, segundo reportagem do “UOL”.
“Se o Brasil não conseguir retomar o crescimento econômico, gerar empregos de qualidade e ter um programa de segurança alimentar voltado especificamente para as zonas mais deprimidas, nós podemos, infelizmente, voltar a fazer parte do Mapa da Fome da FAO”, disse na entrevista.
Desde 2014 o Brasil não está no Mapa da Fome, “que reúne e analisa dados dados sobre a situação da segurança alimentar da população mundial, fazendo diagnósticos por regiões e países”, explica o site.
Segundo Graziano, “é preciso tornar a questão da fome um problema político para poder ser objeto de políticas públicas”. Para o diretor da FAO, “a cara da fome no Brasil é de uma mulher, de meia-idade, com muitas crianças e que vive no meio rural. Em geral, o marido migra e não a leva, resultando em grande parte no abandono da família”.
De acordo com a reportagem, em 2016, entre 2,5 milhões e 3,6 milhões de pessoas voltaram a viver abaixo do nível de pobreza. “Nós estimamos que, seguramente, esses 2,5 a 3,6 milhões que voltaram para baixo da linha da pobreza sejam parte dessa população flutuante. Esse número deve ser ainda maior, pelo menos o dobro ao longo do ano. Esse contingente não conseguiu vencer definitivamente o tema da pobreza extrema. E, quando falamos de pobreza extrema, falamos de uma identidade com a fome, porque a pobreza extrema é medida em função do acesso aos alimentos. As pessoas ganham uma quantidade de dinheiro que não lhes permite comprar o mínimo necessário para a sobrevivência. Então as duas medidas estão diretamente associadas uma com a outra”, disse Graziano ao “UOL”.