Dilma sobre Moreira Franco: “O gato angorá tem uma bronca danada de mim porque não o deixei roubar”

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Em sua entrevista mais contundente, a presidente eleita Dilma Rousseff, disse que o Brasil passou a ser governado por ladrões, desde que Michel Temer subiu ao poder. Sobre Eduardo Cunha, ela afirma que não fez acordo com ele porque seria impossível negociar com um “gângster inteligente”. Ao falar sobre as perguntas de Cunha a Michel […]

POR Redação SRzd18/03/2017|3 min de leitura

Dilma sobre Moreira Franco: “O gato angorá tem uma bronca danada de mim porque não o deixei roubar”

Dilma Roussef. Foto: Divulgação/Palácio do Planalto

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Em sua entrevista mais contundente, a presidente eleita Dilma Rousseff, disse que o Brasil passou a ser governado por ladrões, desde que Michel Temer subiu ao poder. Sobre Eduardo Cunha, ela afirma que não fez acordo com ele porque seria impossível negociar com um “gângster inteligente”. Ao falar sobre as perguntas de Cunha a Michel Temer, Dilma é enfática: “lá está Eduardo Cunha dizendo que quem roubava na Caixa Econômica Federal, no FGTS, é o Temer”. Dilma também explica por que demitiu Moreira Franco: “O gato angorá tem uma bronca danada de mim porque não o deixei roubar”. Dilma também falou sobre outros notórios aliados de Temer, como Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima, e disse que essa turma está lá para assaltar o Estado.

Eleita com 54 milhões de votos e derrubada por um golpe parlamentar, liderado por políticos que em breve serão investigados por esquemas de corrupção, caixa dois e propina, a presidente deposta Dilma Rousseff concedeu à jornalista Maria Cristina Fernandes sua mais contundente entrevista, desde que foi afastada do poder.

Sem meias palavras, Dilma deixou claro que o Brasil hoje é governador por ladrões. Não apenas Michel Temer, mas vários de seus aliados foram apontados como corruptos por Dilma.
“O gato angorá tem uma bronca danada de mim porque não o deixei roubar. Chamei o Temer e disse: ‘ele não fica'”, diz Dilma, explicando por que demitiu Moreira Franco da Secretaria de Aviação Civil.

Coincidência ou não, Moreira Franco, que recentemente ganhou o foro privilegiado, aparece nas delações da Odebrecht, sendo acusado de cobrar propinas nas concessões de aeroportos.

Sobre Temer, Dilma deixa claro que é o próprio Eduardo Cunha, preso há mais de quatro meses em Curitiba, quem o chama de ladrão, nas perguntas que tentou encaminhar a ele, mas que foram vetadas pelo juiz Sergio Moro. “Lá está Eduardo Cunha dizendo que quem roubava na Caixa Econômica Federal, no FGTS, é o Temer. Leia minha filha. Alguém não sabe que o Cunha está dizendo que não foi o Yunes, mas o Temer?”, questiona Dilma, mencionando ainda o ex-assessor especial José Yunes, que disse ter sido “mula” de Eliseu Padilha.

Dilma explica ainda por que não se aliou a Eduardo Cunha, para tentar evitar o golpe. “Você está falando de um gângster inteligente. Devia ajoelhar e aceitar as condições?”, questiona. “Você vai me desculpar, mas eu não vou assaltar o País. Eduardo Cunha e eles assaltam o País”.

A ex-presidente. que tem circulado como popstar pelo exterior, disse ainda que um de seus erros foi permitir que Michel Temer assumisse a articulação política, ao lado de Eliseu Padilha. Com isso, os dois perceberam as fragilidades da base aliada e prepararam o bote do golpe parlamentar de 2016. Padilha e outros aliados de Temer, como Geddel Vieira Lima, também são elencados por Dilma na categoria de “ladrões”.

“Saber quem eles são, nós sabemos. Não tenho a menor dúvida de quem é Padilha e Geddel. Sabia direitinho. Inclusive uma parte do que sou e da minha intolerância é porque eu sabia demais quem eles eram”.

Com Brasil 247

Em sua entrevista mais contundente, a presidente eleita Dilma Rousseff, disse que o Brasil passou a ser governado por ladrões, desde que Michel Temer subiu ao poder. Sobre Eduardo Cunha, ela afirma que não fez acordo com ele porque seria impossível negociar com um “gângster inteligente”. Ao falar sobre as perguntas de Cunha a Michel Temer, Dilma é enfática: “lá está Eduardo Cunha dizendo que quem roubava na Caixa Econômica Federal, no FGTS, é o Temer”. Dilma também explica por que demitiu Moreira Franco: “O gato angorá tem uma bronca danada de mim porque não o deixei roubar”. Dilma também falou sobre outros notórios aliados de Temer, como Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima, e disse que essa turma está lá para assaltar o Estado.

Eleita com 54 milhões de votos e derrubada por um golpe parlamentar, liderado por políticos que em breve serão investigados por esquemas de corrupção, caixa dois e propina, a presidente deposta Dilma Rousseff concedeu à jornalista Maria Cristina Fernandes sua mais contundente entrevista, desde que foi afastada do poder.

Sem meias palavras, Dilma deixou claro que o Brasil hoje é governador por ladrões. Não apenas Michel Temer, mas vários de seus aliados foram apontados como corruptos por Dilma.
“O gato angorá tem uma bronca danada de mim porque não o deixei roubar. Chamei o Temer e disse: ‘ele não fica'”, diz Dilma, explicando por que demitiu Moreira Franco da Secretaria de Aviação Civil.

Coincidência ou não, Moreira Franco, que recentemente ganhou o foro privilegiado, aparece nas delações da Odebrecht, sendo acusado de cobrar propinas nas concessões de aeroportos.

Sobre Temer, Dilma deixa claro que é o próprio Eduardo Cunha, preso há mais de quatro meses em Curitiba, quem o chama de ladrão, nas perguntas que tentou encaminhar a ele, mas que foram vetadas pelo juiz Sergio Moro. “Lá está Eduardo Cunha dizendo que quem roubava na Caixa Econômica Federal, no FGTS, é o Temer. Leia minha filha. Alguém não sabe que o Cunha está dizendo que não foi o Yunes, mas o Temer?”, questiona Dilma, mencionando ainda o ex-assessor especial José Yunes, que disse ter sido “mula” de Eliseu Padilha.

Dilma explica ainda por que não se aliou a Eduardo Cunha, para tentar evitar o golpe. “Você está falando de um gângster inteligente. Devia ajoelhar e aceitar as condições?”, questiona. “Você vai me desculpar, mas eu não vou assaltar o País. Eduardo Cunha e eles assaltam o País”.

A ex-presidente. que tem circulado como popstar pelo exterior, disse ainda que um de seus erros foi permitir que Michel Temer assumisse a articulação política, ao lado de Eliseu Padilha. Com isso, os dois perceberam as fragilidades da base aliada e prepararam o bote do golpe parlamentar de 2016. Padilha e outros aliados de Temer, como Geddel Vieira Lima, também são elencados por Dilma na categoria de “ladrões”.

“Saber quem eles são, nós sabemos. Não tenho a menor dúvida de quem é Padilha e Geddel. Sabia direitinho. Inclusive uma parte do que sou e da minha intolerância é porque eu sabia demais quem eles eram”.

Com Brasil 247

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