Dino sobre armas e constrangimentos públicos: ‘Justiça não será cúmplice’

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O ministro da justiça Flávio Dino declarou, em entrevista nesta terça-feira (3), como serão as novas práticas da Pasta durante o governo Lula. Dino citou o caso da deputada federal Carla Zambelli (PL), que foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal. A PF encontrou armamento pesado na casa da parlamentar. Segundo Dino, o […]

POR Redação SRzd04/01/2023|2 min de leitura

Dino sobre armas e constrangimentos públicos: ‘Justiça não será cúmplice’

Lula e Flávio Dino. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ministro da justiça Flávio Dino declarou, em entrevista nesta terça-feira (3), como serão as novas práticas da Pasta durante o governo Lula.

Dino citou o caso da deputada federal Carla Zambelli (PL), que foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal. A PF encontrou armamento pesado na casa da parlamentar. Segundo Dino, o evento simboliza o “caos” armamentista deixado pelo ex-presidente.

“Infelizmente, não é episódio isolado. Esse fato da parlamentar é revelador do caos que havia, e enfrentamos, sobre a temática das armas no Brasil. As armas não podem ser vulgarizadas. Quando usadas indevidamente causam danos profundos, gravíssimos e até irreversíveis. Nesse caso, de abuso, não houve as consequências máximas, mas o sistema de Justiça deve agir. O direito previsto em lei foi mal utilizado. Esse direito que alguns têm de porte de arma não é para perpetuar ameaças contra terceiros e houve episódio público e notório”, disse Dino ao portal “UOL”.

“Era uma de suas bandeiras políticas principais, na ausência de outras, que o armamentismo iria levar a sociedade a caminhos melhores e esse episódio, e outros tantos em lares, escolas e trânsito, mostram que essa política é um absurdo e uma das heranças mais hediondas”, completou.


Leia também:

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Dino ainda usou o episódio envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, alvo de ataques em Miami, para dar um recado aos golpistas e extremistas que costumam intimidar adversários políticos em espaços públicos.

“A pessoa não pode ser caluniada, difamada e injuriada, tampouco essa pessoa pode ser constrangida como, por exemplo, a entrar no avião. As pessoas queriam impedir que ele embarcasse. Ele é um cidadão, comprou a passagem e tem direito de voar. Precisamos pôr fim de que vale tudo porque a pessoa está em espaço público. Nós não teremos mais Ministério da Justiça ou Polícia Federal cúmplices de criminoso, qualquer que seja o tipo de crime”, afirmou.

O ministro da justiça Flávio Dino declarou, em entrevista nesta terça-feira (3), como serão as novas práticas da Pasta durante o governo Lula.

Dino citou o caso da deputada federal Carla Zambelli (PL), que foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal. A PF encontrou armamento pesado na casa da parlamentar. Segundo Dino, o evento simboliza o “caos” armamentista deixado pelo ex-presidente.

“Infelizmente, não é episódio isolado. Esse fato da parlamentar é revelador do caos que havia, e enfrentamos, sobre a temática das armas no Brasil. As armas não podem ser vulgarizadas. Quando usadas indevidamente causam danos profundos, gravíssimos e até irreversíveis. Nesse caso, de abuso, não houve as consequências máximas, mas o sistema de Justiça deve agir. O direito previsto em lei foi mal utilizado. Esse direito que alguns têm de porte de arma não é para perpetuar ameaças contra terceiros e houve episódio público e notório”, disse Dino ao portal “UOL”.

“Era uma de suas bandeiras políticas principais, na ausência de outras, que o armamentismo iria levar a sociedade a caminhos melhores e esse episódio, e outros tantos em lares, escolas e trânsito, mostram que essa política é um absurdo e uma das heranças mais hediondas”, completou.


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Dino ainda usou o episódio envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, alvo de ataques em Miami, para dar um recado aos golpistas e extremistas que costumam intimidar adversários políticos em espaços públicos.

“A pessoa não pode ser caluniada, difamada e injuriada, tampouco essa pessoa pode ser constrangida como, por exemplo, a entrar no avião. As pessoas queriam impedir que ele embarcasse. Ele é um cidadão, comprou a passagem e tem direito de voar. Precisamos pôr fim de que vale tudo porque a pessoa está em espaço público. Nós não teremos mais Ministério da Justiça ou Polícia Federal cúmplices de criminoso, qualquer que seja o tipo de crime”, afirmou.

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