Diretor da Prevent Senior passa à condição de investigado pela CPI

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O diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, passou à condição de investigado pela CPI da Covid, informou o relator, senador Renan Calheiros. O executivo presta depoimento ao colegiado nesta quarta-feira (22). O depoimento de Pedro Benedito será enviado à Procuradoria-Geral da República e à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo. “Quero […]

POR Redação SRzd22/09/2021|2 min de leitura

Diretor da Prevent Senior passa à condição de investigado pela CPI

Pedro Benedito Batista Júnior. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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O diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, passou à condição de investigado pela CPI da Covid, informou o relator, senador Renan Calheiros. O executivo presta depoimento ao colegiado nesta quarta-feira (22).

O depoimento de Pedro Benedito será enviado à Procuradoria-Geral da República e à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo.

“Quero comunicar que, adicionalmente, mandarei todas as informações colhidas aqui na Comissão Parlamentar de Inquérito para a Procuradoria de Justiça do Estado de São Paulo, porque esses fatos aconteceram lá e há um propósito muito grande do Ministério Público do Estado de São Paulo em levantar essa situação, que mandaremos, claro, para a Procuradoria-Geral da República”, afirmou Calheiros.

O parlamentar afirmou ainda que encaminhará à Procuradoria de Justiça de São Paulo o dossiê obtido pela CPI, no qual constam denúncias feitas por ex-médicos da empresa contra a operadora.

A Prevent Senior é acusada de ministrar medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19 em pacientes da doença que procuraram atendimento em hospitais vinculados à operadora. Algumas denúncias mencionam que uma parte dos infectados era medicada com esses fármacos, mesmo sem o devido consentimento. A CPI recebeu indícios de que a operadora também subnotificou e ocultou mortes por Covid-19 ocorridas em suas unidades.

O representante da operadora negou todas as acusações. Benedito disse que o dossiê entregue à CPI é “mentiroso” e que os autores do documento são “criminosos”. O diretor apontou suposta alteração de dados da empresa por ex-funcionários.

“Ex-médicos da Prevent manipularam dados de uma planilha interna de acompanhamento de pacientes para tentar comprometer a operadora. Esses profissionais, então, já desligados, passaram a acessar e editar o referido arquivo, culminando no compartilhamento da advogada Bruna Morato, em 28 de agosto”, afirmou Pedro Benedito.

A comissão recebeu um dossiê com uma série de denúncias de irregularidades, elaborado por médicos e ex-médicos da Prevent. O documento informa que a disseminação da cloroquina e outras medicações ineficazes contra a Covid foi resultado de um acordo entre o governo Jair Bolsonaro e a Prevent.

O diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, passou à condição de investigado pela CPI da Covid, informou o relator, senador Renan Calheiros. O executivo presta depoimento ao colegiado nesta quarta-feira (22).

O depoimento de Pedro Benedito será enviado à Procuradoria-Geral da República e à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo.

“Quero comunicar que, adicionalmente, mandarei todas as informações colhidas aqui na Comissão Parlamentar de Inquérito para a Procuradoria de Justiça do Estado de São Paulo, porque esses fatos aconteceram lá e há um propósito muito grande do Ministério Público do Estado de São Paulo em levantar essa situação, que mandaremos, claro, para a Procuradoria-Geral da República”, afirmou Calheiros.

O parlamentar afirmou ainda que encaminhará à Procuradoria de Justiça de São Paulo o dossiê obtido pela CPI, no qual constam denúncias feitas por ex-médicos da empresa contra a operadora.

A Prevent Senior é acusada de ministrar medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19 em pacientes da doença que procuraram atendimento em hospitais vinculados à operadora. Algumas denúncias mencionam que uma parte dos infectados era medicada com esses fármacos, mesmo sem o devido consentimento. A CPI recebeu indícios de que a operadora também subnotificou e ocultou mortes por Covid-19 ocorridas em suas unidades.

O representante da operadora negou todas as acusações. Benedito disse que o dossiê entregue à CPI é “mentiroso” e que os autores do documento são “criminosos”. O diretor apontou suposta alteração de dados da empresa por ex-funcionários.

“Ex-médicos da Prevent manipularam dados de uma planilha interna de acompanhamento de pacientes para tentar comprometer a operadora. Esses profissionais, então, já desligados, passaram a acessar e editar o referido arquivo, culminando no compartilhamento da advogada Bruna Morato, em 28 de agosto”, afirmou Pedro Benedito.

A comissão recebeu um dossiê com uma série de denúncias de irregularidades, elaborado por médicos e ex-médicos da Prevent. O documento informa que a disseminação da cloroquina e outras medicações ineficazes contra a Covid foi resultado de um acordo entre o governo Jair Bolsonaro e a Prevent.

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