Dr. Jairinho torturou Henry e mãe era conivente com agressões, diz polícia

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As investigações da Polícia Civil apontam que Dr. Jairinho teria praticado uma sessão de tortura contra Henry Borel, de apenas 4 anos, semanas antes da morte do menino. Ainda de acordo com os agentes, o vereador agredia a criança com o conhecimento da mãe, Monique Medeiros. As informações são da TV Globo. O parlamentar, que […]

POR Redação SRzd08/04/2021|3 min de leitura

Dr. Jairinho torturou Henry e mãe era conivente com agressões, diz polícia

Henry no colo da mãe; o padrasto Jairinho faz um carinho no menino. Foto: Reprodução

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As investigações da Polícia Civil apontam que Dr. Jairinho teria praticado uma sessão de tortura contra Henry Borel, de apenas 4 anos, semanas antes da morte do menino.

Ainda de acordo com os agentes, o vereador agredia a criança com o conhecimento da mãe, Monique Medeiros. As informações são da TV Globo.

O parlamentar, que foi afastado pelo seu partido e pode perder seu cargo, “impunha uma rotina da violência ao enteado”. É o que concluíram as investigações da Polícia Civil após ouvir 18 testemunhas no inquérito. Para o delegado, “há provas contundentes que revelam fundadas razões de autoria de crime hediondo”.

Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) prenderam, na manhã desta quinta-feira (8), o casal por atrapalhar as investigações, ameaçar e combinar versões com algumas testemunhas. A polícia identificou que o vereador agredia o menino com chutes e golpes na cabeça, tudo isso com o conhecimento da mãe que era conivente.

Jairinho e Monique eram monitorados pela Polícia Civil há dois dias e acabaram sendo detidos em uma casa em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

No dia 12 de fevereiro, Monique descobriu que o político estava no apartamento, trancado no quarto, com o Henry. A polícia descobriu que ela estranhou que ele tenha chegado cedo em casa.

Comportamento suspeito

Além dos depoimentos e laudos periciais, de necropsia e de local, os policiais apontam alguns comportamentos suspeitos do casal que contribuíram com o descarte da hipótese de acidente. Se condenados, eles podem ficar até 30 anos presos.

Os policiais descobriram que, após o início das investigações, o casal apagou conversas de seus telefones celulares. Suspeitam, inclusive, que eles tenham trocado de aparelho.

Além disso, a mãe de Henry chegou a trocar de roupa duas vezes até escolher o melhor modelo, toda de branco, para ir à delegacia. No dia seguinte ao enterro, Monique passou a tarde no salão de beleza de um shopping na Barra da Tijuca.

Perícias realizadas os 11 celulares e computadores apreendidos com o pai do menino, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, além da sua ex-mulher e do vereador. Mensagens trocadas entre a professora e a babá do menino, em 12 de fevereiro, que mostram a funcionária alertando a patroa sobre as agressões cometidas por Jairinho.

As investigações da Polícia Civil apontam que Dr. Jairinho teria praticado uma sessão de tortura contra Henry Borel, de apenas 4 anos, semanas antes da morte do menino.

Ainda de acordo com os agentes, o vereador agredia a criança com o conhecimento da mãe, Monique Medeiros. As informações são da TV Globo.

O parlamentar, que foi afastado pelo seu partido e pode perder seu cargo, “impunha uma rotina da violência ao enteado”. É o que concluíram as investigações da Polícia Civil após ouvir 18 testemunhas no inquérito. Para o delegado, “há provas contundentes que revelam fundadas razões de autoria de crime hediondo”.

Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) prenderam, na manhã desta quinta-feira (8), o casal por atrapalhar as investigações, ameaçar e combinar versões com algumas testemunhas. A polícia identificou que o vereador agredia o menino com chutes e golpes na cabeça, tudo isso com o conhecimento da mãe que era conivente.

Jairinho e Monique eram monitorados pela Polícia Civil há dois dias e acabaram sendo detidos em uma casa em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

No dia 12 de fevereiro, Monique descobriu que o político estava no apartamento, trancado no quarto, com o Henry. A polícia descobriu que ela estranhou que ele tenha chegado cedo em casa.

Comportamento suspeito

Além dos depoimentos e laudos periciais, de necropsia e de local, os policiais apontam alguns comportamentos suspeitos do casal que contribuíram com o descarte da hipótese de acidente. Se condenados, eles podem ficar até 30 anos presos.

Os policiais descobriram que, após o início das investigações, o casal apagou conversas de seus telefones celulares. Suspeitam, inclusive, que eles tenham trocado de aparelho.

Além disso, a mãe de Henry chegou a trocar de roupa duas vezes até escolher o melhor modelo, toda de branco, para ir à delegacia. No dia seguinte ao enterro, Monique passou a tarde no salão de beleza de um shopping na Barra da Tijuca.

Perícias realizadas os 11 celulares e computadores apreendidos com o pai do menino, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, além da sua ex-mulher e do vereador. Mensagens trocadas entre a professora e a babá do menino, em 12 de fevereiro, que mostram a funcionária alertando a patroa sobre as agressões cometidas por Jairinho.

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