ECONOMIA: Banco Central recomenda “maior parcimônia” na redução da taxa básica de juros

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Segundo técnicos do órgão, aumento do emprego, da renda e do crédito impulsionarão o crescimento da economia, assim como o reajuste do salário mínimo para R$ 350.

POR Redação SRzd27/07/2006|2 min de leitura

ECONOMIA: Banco Central recomenda “maior parcimônia” na redução da taxa básica de juros
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A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central, recomenda “maior parcimônia” ao se referir à possibilidade de novas reduções da taxa básica de juros (Selic). O documento detalha as razões que levaram o Copom a reduzir, na semana passada, a taxa Selic em meio ponto percentual. A taxa, usada como referência pelo governo para definir a meta de inflação e pelos bancos, passou de 15,25% para 14,75% ao ano.

Na ata, o Banco Central voltou a afirmar que os próximos passos em relação à política econômica serão feitos com maior parcimônia porque a partir de agora essas decisões terão maior impacto em 2007.

“O Copom entende que a preservação das importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na manutenção do crescimento econômico, com geração de empregos e aumento da renda real, poderá demandar que a flexibilização adicional da política monetária seja conduzida com maior parcimônia”, diz o documento da última reunião. Na avaliação dos técnicos do Copom, parte dos efeitos da política de redução de juros, iniciada em setembro do ano passado, ainda não surtiu efeito sobre a atividade econômica. Para o comitê, o aumento do emprego, da renda e do crédito irão impulsionar o crescimento da economia, assim como o reajuste do salário mínimo de R$ 300 para R$ 350.

“A esses fatores devem ser acrescidos os efeitos da expansão das transferências em função do novo salário mínimo e dos impulsos fiscais já ocorridos desde o último trimestre do ano passado e esperados para o restante deste ano. Dessa forma, os efeitos sobre a demanda agregada dos cortes de juros se somarão a outros fatores que também contribuirão de maneira importante para a sua expansão.”

O documento acrescenta: “Evidentemente, na eventualidade de se verificar uma exacerbação de riscos que implique alteração do cenário prospectivo traçado para a inflação neste momento pelo comitê, a estratégia de política monetária será prontamente adequada às circunstâncias”.

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central, recomenda “maior parcimônia” ao se referir à possibilidade de novas reduções da taxa básica de juros (Selic). O documento detalha as razões que levaram o Copom a reduzir, na semana passada, a taxa Selic em meio ponto percentual. A taxa, usada como referência pelo governo para definir a meta de inflação e pelos bancos, passou de 15,25% para 14,75% ao ano.

Na ata, o Banco Central voltou a afirmar que os próximos passos em relação à política econômica serão feitos com maior parcimônia porque a partir de agora essas decisões terão maior impacto em 2007.

“O Copom entende que a preservação das importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na manutenção do crescimento econômico, com geração de empregos e aumento da renda real, poderá demandar que a flexibilização adicional da política monetária seja conduzida com maior parcimônia”, diz o documento da última reunião. Na avaliação dos técnicos do Copom, parte dos efeitos da política de redução de juros, iniciada em setembro do ano passado, ainda não surtiu efeito sobre a atividade econômica. Para o comitê, o aumento do emprego, da renda e do crédito irão impulsionar o crescimento da economia, assim como o reajuste do salário mínimo de R$ 300 para R$ 350.

“A esses fatores devem ser acrescidos os efeitos da expansão das transferências em função do novo salário mínimo e dos impulsos fiscais já ocorridos desde o último trimestre do ano passado e esperados para o restante deste ano. Dessa forma, os efeitos sobre a demanda agregada dos cortes de juros se somarão a outros fatores que também contribuirão de maneira importante para a sua expansão.”

O documento acrescenta: “Evidentemente, na eventualidade de se verificar uma exacerbação de riscos que implique alteração do cenário prospectivo traçado para a inflação neste momento pelo comitê, a estratégia de política monetária será prontamente adequada às circunstâncias”.

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