ECONOMIA: Especialista diz que ritmo de crescimento da economia brasileira é consistente

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Se a economia brasileira continuar crescendo no ritmo atual, pode-se chegar este ano a uma expansão de 4% do PIB.

POR Redação SRzd31/05/2006|3 min de leitura

ECONOMIA: Especialista diz que ritmo de crescimento da economia brasileira é consistente
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Se a economia brasileira continuar crescendo no ritmo atual, pode-se chegar este ano a uma expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. ‘Esse índice me parece perfeitamente viávelâ?, afirma Roberto Luiz Troster, professor da PUC em São Paulo e economista chefe da Febraban.

O IBGE divulgou nesta quarta-feira que o PIB cresceu 1,4% no primeiro trimestre deste ano em relação aos três últimos meses de 2005. Trata-se do melhor desempenho desde o terceiro trimestre de 2004, quando a expansão foi de 1,5%. Em todo o ano passado, o PIB teve expansão de apenas 2,3%. Em relação ao primeiro trimestre de 2005, houve expansão de 3,4% na economia. Nos últimos 12 meses, o PIB cresceu 2,4%.

Há cerca de um mês, o mercado mantinha um cenário que apontava para um crescimento do PIB de 3,51% no ano. Semanas depois, elevou a expectativa para 3,57%, de acordo com pesquisa de mercado realizada pelo Banco Central com instituições financeiras.

SRZD: Professor Roberto Luis, o crescimento da economia brasileira nos três primeiros meses do ano ficou dentro do esperado?

Sim, foi a maior taxa por trimestre em cerca de dois anos, o mercado esperava um resultado próximo a esse. Agora dá para revisar a expectativa de 3,57% do mercado para cima. Um crescimento de 4% em 2006 me parece viável.

SRZD: O que proporcionou este crescimento?

Em primeiro lugar houve um movimento de recomposição de estoques nas indústrias, já que a demanda aumentou mais que a produção. As indústrias vinham com estoques baixos, principalmente nos últimos dois trimestres. Além disso, impulsionaram a economia brasileira de janeiro a março a queda nos juros, o aumento do crédito e a melhora no nível de atividade industrial como um todo. O único fator ‘ruimâ? foi que a demanda externa não cresceu no mesmo ritmo, as exportações cresceram menos do que as importações. Mas de um modo geral, o resultado do PIB nesse primeiro trimestre foi bem consistente.

SRZD: A demanda interna ainda tem espaço para crescer, o consumidor ainda pode se endividar mais?

Se a oferta de crédito continuar em expansão, o consumidor poderá ainda comprar mais, ainda há espaço. A demanda interna pode expandir mais nos próximos meses. Nos últimos dois trimestres, principalmente no terceiro, a expectativa de crescimento era baixa, o nível de atividade industrial estava mais fraco. Agora, a produção está mais aquecida, pois os estoques estão sendo repostos e os juros estão favoráveis ao consumo.

Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira, um dos principais setores da economia, cresceu 4,6% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2005. A pesquisa mostra que incentivos fiscais estimularam o desempenho de segmentos como o de máquinas para escritório e equipamentos de informática. Já a proximidade da Copa do Mundo aqueceu a produção em setores como e de material eletrônico (televisões) e de comunicações.

Se a economia brasileira continuar crescendo no ritmo atual, pode-se chegar este ano a uma expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. ‘Esse índice me parece perfeitamente viávelâ?, afirma Roberto Luiz Troster, professor da PUC em São Paulo e economista chefe da Febraban.

O IBGE divulgou nesta quarta-feira que o PIB cresceu 1,4% no primeiro trimestre deste ano em relação aos três últimos meses de 2005. Trata-se do melhor desempenho desde o terceiro trimestre de 2004, quando a expansão foi de 1,5%. Em todo o ano passado, o PIB teve expansão de apenas 2,3%. Em relação ao primeiro trimestre de 2005, houve expansão de 3,4% na economia. Nos últimos 12 meses, o PIB cresceu 2,4%.

Há cerca de um mês, o mercado mantinha um cenário que apontava para um crescimento do PIB de 3,51% no ano. Semanas depois, elevou a expectativa para 3,57%, de acordo com pesquisa de mercado realizada pelo Banco Central com instituições financeiras.

SRZD: Professor Roberto Luis, o crescimento da economia brasileira nos três primeiros meses do ano ficou dentro do esperado?

Sim, foi a maior taxa por trimestre em cerca de dois anos, o mercado esperava um resultado próximo a esse. Agora dá para revisar a expectativa de 3,57% do mercado para cima. Um crescimento de 4% em 2006 me parece viável.

SRZD: O que proporcionou este crescimento?

Em primeiro lugar houve um movimento de recomposição de estoques nas indústrias, já que a demanda aumentou mais que a produção. As indústrias vinham com estoques baixos, principalmente nos últimos dois trimestres. Além disso, impulsionaram a economia brasileira de janeiro a março a queda nos juros, o aumento do crédito e a melhora no nível de atividade industrial como um todo. O único fator ‘ruimâ? foi que a demanda externa não cresceu no mesmo ritmo, as exportações cresceram menos do que as importações. Mas de um modo geral, o resultado do PIB nesse primeiro trimestre foi bem consistente.

SRZD: A demanda interna ainda tem espaço para crescer, o consumidor ainda pode se endividar mais?

Se a oferta de crédito continuar em expansão, o consumidor poderá ainda comprar mais, ainda há espaço. A demanda interna pode expandir mais nos próximos meses. Nos últimos dois trimestres, principalmente no terceiro, a expectativa de crescimento era baixa, o nível de atividade industrial estava mais fraco. Agora, a produção está mais aquecida, pois os estoques estão sendo repostos e os juros estão favoráveis ao consumo.

Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira, um dos principais setores da economia, cresceu 4,6% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2005. A pesquisa mostra que incentivos fiscais estimularam o desempenho de segmentos como o de máquinas para escritório e equipamentos de informática. Já a proximidade da Copa do Mundo aqueceu a produção em setores como e de material eletrônico (televisões) e de comunicações.

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