Eduardo Paes poderá ser o candidato do PDT ao governo do Rio; Ex-prefeito se pronuncia

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A crise do PMDB fluminense já produz consequências práticas nas articulações para as eleições de 2018. O ex-prefeito Eduardo Paes decidiu nesta segunda-feira (4) se filiar ao PDT para disputar o Governo do Estado. Nesta semana, ele teve várias conversas pelo telefone com o presidente do partido, o ex-ministro Carlos Lupi. Formalmente, Paes deve assinar […]

POR Redação SRzd05/12/2017|4 min de leitura

Eduardo Paes poderá ser o candidato do PDT ao governo do Rio; Ex-prefeito se pronuncia

Eduardo Paes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A crise do PMDB fluminense já produz consequências práticas nas articulações para as eleições de 2018. O ex-prefeito Eduardo Paes decidiu nesta segunda-feira (4) se filiar ao PDT para disputar o Governo do Estado. Nesta semana, ele teve várias conversas pelo telefone com o presidente do partido, o ex-ministro Carlos Lupi. Formalmente, Paes deve assinar a ficha de filiação em um grande ato público, com participação do candidato à Presidência, Ciro Gomes, em 22 de janeiro, quando Brizola faria 95 anos.

Nesta segunda-feira (4), Lupi passou a consultar as principais lideranças do partido sobre eventuais óbices ao ingresso de Paes. O primeiro a ser ouvido foi Ciro Gomes, que de pronto deu sinal verde para a filiação. À noite, Lupi ligou para alguns familiares de Leonel Brizola, com objetivo de também ouvi-los sobre esta importante mudança de peças no xadrez eleitoral do Rio. O ex-ministro do Trabalho de Dilma Roussef, Brizola Neto, se encarregou de também referendar a filiação. Após o que, Lupi afirmou: “O assunto, então, está praticamente fechado”.

Lupi e Paes são grandes amigos. Em 2012, ao deixar o Ministério do Trabalho, Lupi foi nomeado assessor especial de Paes na Prefeitura do Rio, em cargo subordinado diretamente ao gabinete. Na verdade, Paes sempre foi o candidato dos sonhos de Lupi, que, contudo, não admitia a possibilidade de apoiá-lo no PMDB, onde até recentemente o ex-prefeito poderia se candidatar. Para que as negociações evoluíssem era necessário não apenas que Paes ingressasse no PDT, mas sobretudo que fizesse juras de fidelidade à candidatura de Ciro. Ontem, esta dúvida estava superada: Paes prometeu abrir o palanque para Ciro na campanha de 2018.

Nem todo o grupo de Paes deve se filiar ao PDT. A cúpula do partido está preocupada em não se tornar uma extensão do PMDB, ou nas palavras de um velho brizolista: “Não seremos um puxadinho do PMDB”.

Inicialmente, Eduardo Paes negociava sua filiação ao PSB, de olho numa provável aliança com o PT, que provavelmente o faria o candidato de Lula no Rio. Após as prisões da cúpula da Alerj, o PSB fechou as portas para o ex-prefeito. O presidente dos socialistas, Carlos Siqueira, foi fulminante: “Nós do PSB não queremos o desgaste do PMDB, não queremos essa herança maldita”.

Sem outra saída, Paes retomou os contatos com Lupi, a fim de definir rapidamente seu futuro partidário. No PDT, há quem veja a possibilidade de Paes ainda materializar seu sonho de ser o candidato de Lula. “Não seria impossível, Ciro ainda ser o vice de Lula e Paes acabaria sendo o candidato da aliança PT/PDT’, elucubrou entusiasmado um dirigente nacional do partido.

Nem todo o grupo de Paes deve se filiar ao PDT. A cúpula do partido está preocupada em não se tornar uma extensão do PMDB, ou nas palavras de um velho brizolista: “Não seremos um puxadinho do PMDB”. O candidato derrotado à prefeitura do Rio, deputado federal Pedro Paulo, braço direito de Paes, por exemplo, deve ir para outra sigla, certamente um partido periférico no arco de alianças do PDT.

Na manhã desta terça-feira (5),  Eduardo Paes, através de sua assessoria, emitiu o seguinte comunicado: “O ex-prefeito Eduardo Paes está voltando ao Brasil depois de um ano vivendo em Washington trabalhando no Banco Interamericano de Desenvolvimento. O ex-prefeito trabalha hoje como executivo de uma empresa multinacional chinesa chamada BYD MOTORS e volta ao Rio para abrir o escritório da América Latina dessa empresa na cidade. O ex-prefeito reafirma sua admiração e respeito não só ao Ministro Lupi como ao PDT. No entanto, a atividade política não tem feito parte das funções do ex-prefeito nesse momento.”

Fonte: Brasil 247

Nota atualizada às 9h46.

A crise do PMDB fluminense já produz consequências práticas nas articulações para as eleições de 2018. O ex-prefeito Eduardo Paes decidiu nesta segunda-feira (4) se filiar ao PDT para disputar o Governo do Estado. Nesta semana, ele teve várias conversas pelo telefone com o presidente do partido, o ex-ministro Carlos Lupi. Formalmente, Paes deve assinar a ficha de filiação em um grande ato público, com participação do candidato à Presidência, Ciro Gomes, em 22 de janeiro, quando Brizola faria 95 anos.

Nesta segunda-feira (4), Lupi passou a consultar as principais lideranças do partido sobre eventuais óbices ao ingresso de Paes. O primeiro a ser ouvido foi Ciro Gomes, que de pronto deu sinal verde para a filiação. À noite, Lupi ligou para alguns familiares de Leonel Brizola, com objetivo de também ouvi-los sobre esta importante mudança de peças no xadrez eleitoral do Rio. O ex-ministro do Trabalho de Dilma Roussef, Brizola Neto, se encarregou de também referendar a filiação. Após o que, Lupi afirmou: “O assunto, então, está praticamente fechado”.

Lupi e Paes são grandes amigos. Em 2012, ao deixar o Ministério do Trabalho, Lupi foi nomeado assessor especial de Paes na Prefeitura do Rio, em cargo subordinado diretamente ao gabinete. Na verdade, Paes sempre foi o candidato dos sonhos de Lupi, que, contudo, não admitia a possibilidade de apoiá-lo no PMDB, onde até recentemente o ex-prefeito poderia se candidatar. Para que as negociações evoluíssem era necessário não apenas que Paes ingressasse no PDT, mas sobretudo que fizesse juras de fidelidade à candidatura de Ciro. Ontem, esta dúvida estava superada: Paes prometeu abrir o palanque para Ciro na campanha de 2018.

Nem todo o grupo de Paes deve se filiar ao PDT. A cúpula do partido está preocupada em não se tornar uma extensão do PMDB, ou nas palavras de um velho brizolista: “Não seremos um puxadinho do PMDB”.

Inicialmente, Eduardo Paes negociava sua filiação ao PSB, de olho numa provável aliança com o PT, que provavelmente o faria o candidato de Lula no Rio. Após as prisões da cúpula da Alerj, o PSB fechou as portas para o ex-prefeito. O presidente dos socialistas, Carlos Siqueira, foi fulminante: “Nós do PSB não queremos o desgaste do PMDB, não queremos essa herança maldita”.

Sem outra saída, Paes retomou os contatos com Lupi, a fim de definir rapidamente seu futuro partidário. No PDT, há quem veja a possibilidade de Paes ainda materializar seu sonho de ser o candidato de Lula. “Não seria impossível, Ciro ainda ser o vice de Lula e Paes acabaria sendo o candidato da aliança PT/PDT’, elucubrou entusiasmado um dirigente nacional do partido.

Nem todo o grupo de Paes deve se filiar ao PDT. A cúpula do partido está preocupada em não se tornar uma extensão do PMDB, ou nas palavras de um velho brizolista: “Não seremos um puxadinho do PMDB”. O candidato derrotado à prefeitura do Rio, deputado federal Pedro Paulo, braço direito de Paes, por exemplo, deve ir para outra sigla, certamente um partido periférico no arco de alianças do PDT.

Na manhã desta terça-feira (5),  Eduardo Paes, através de sua assessoria, emitiu o seguinte comunicado: “O ex-prefeito Eduardo Paes está voltando ao Brasil depois de um ano vivendo em Washington trabalhando no Banco Interamericano de Desenvolvimento. O ex-prefeito trabalha hoje como executivo de uma empresa multinacional chinesa chamada BYD MOTORS e volta ao Rio para abrir o escritório da América Latina dessa empresa na cidade. O ex-prefeito reafirma sua admiração e respeito não só ao Ministro Lupi como ao PDT. No entanto, a atividade política não tem feito parte das funções do ex-prefeito nesse momento.”

Fonte: Brasil 247

Nota atualizada às 9h46.

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