O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do PSD, foi sondado pelo PT para ser o principal coordenador da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no estado.
No acordo proposto, o deputado estadual petista André Ceciliano concorreria ao Senado na chapa que tem Rodrigo Neves, do PDT, para o governo, e Felipe Santa Cruz, do PSD, vice, retirando do PT o apoio à candidatura ao governo de Marcelo Freixo, do PSB, informou o jornal “Folha de São Paulo”.
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A convenção nacional do PT deliberou, nesta quinta-feira (21), resolução orientando o PT do Rio a não realizar a convenção prevista para homologação da aliança com Marcelo Freixo até decisão da Executiva Nacional sobre o assunto, o que deve acontecer na próxima semana.
O vice-presidente nacional do partido, Washington Quaquá, quer que a direção nacional petista reveja o apoio declarado ao candidato do PSB no Rio em razão do rompimento do acordo nacional, segundo o qual o PSB indicaria o candidato ao Governo e o PT, o nome ao Senado.
Nesta quarta-feira (20), o PSB lançou candidatos para os dois cargos: Freixo, para o Governo; Alessandro Molon, para o Senado.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou em entrevista ao site “Fórum” que a aliança de seu partido com o PSB é central e negou que exista uma crise com Freixo.
Paes e Lula
Paes declarou no início do mês, durante encontro com a cúpula petista do Rio, que o seu voto para presidente da República em outubro será em Lula. A princípio, ele prefere dividir a função em razão de suas atribuições como gestor municipal.
“Acho que o Brasil teve uma grande alegria de ter tido Lula como presidente da República. Aliás, a gente um dia vai parar, a história vai parar, e vamos pensar que honra ter tido Lula presidente do Brasil. Aproveito para revelar o meu voto. Vou votar em Lula para presidente”, disse na ocasião o prefeito do Rio, ao lado do prefeito de Maricá, Fabiano Horta.