Em carta aberta, ex-ministros afirmam que Bolsonaro vê Educação como ‘ameaça’

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Em carta aberta coletiva, seis ex-ministros da Educação dos governos Fernando Collor, Itamar Franco, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff afirmam que a gestão do presidente Jair Bolsonaro vê o setor como uma “ameaça”. Eles criticam os cortes na área e manifestam preocupação com as políticas adotadas atualmente pelo governo federal. “A Educação […]

POR Redação SRzd04/06/2019|2 min de leitura

Em carta aberta, ex-ministros afirmam que Bolsonaro vê Educação como ‘ameaça’
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Em carta aberta coletiva, seis ex-ministros da Educação dos governos Fernando Collor, Itamar Franco, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff afirmam que a gestão do presidente Jair Bolsonaro vê o setor como uma “ameaça”. Eles criticam os cortes na área e manifestam preocupação com as políticas adotadas atualmente pelo governo federal.

“A Educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça”, diz trecho do comunicado.

Os seis ex-ministros se reuniram nesta terça-feira no Instituto de Estudos Avançados da USP. Participaram do encontro José Goldenberg (governo Collor ), Murilo Hingerl (Itamar), Cristovam Buarque (Lula), Fernando Haddad (governos Lula e Dilma ), Aloizio Mercadante (Dilma) e Renato Janine Ribeiro (Dilma). Eles anunciaram que vão criar o Observatório da Educação Brasileira para dialogar com a comunidade acadêmica e científica, parlamentares e gestores.

Na carta, os ex-ministros também manifestam “grande preocupação com as políticas para a educação adotadas na atual administração”. Eles ressaltam também que os contingenciamentos de recursos em áreas como Educação e Saúde “podem ter efeitos irreversíveis e até fatais”.

Afirmam ainda que o governo atua de forma “sectária, sem se preocupar com a melhoria da qualidade e da equidade do sistema, para assegurar a igualdade de oportunidade”.

Durante o encontro, Janine lamentou a ausência do ministro Paulo Renato Souza, que comandou a Educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso e morreu em 2011. Ele disse que Maria Helena Guimarães de Castro, secretária-executiva na pasta no governo tucano, contribuiu com o documento divulgado, mas não aceitou ir ao ato por não ter sido a titular do ministério.

Em carta aberta coletiva, seis ex-ministros da Educação dos governos Fernando Collor, Itamar Franco, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff afirmam que a gestão do presidente Jair Bolsonaro vê o setor como uma “ameaça”. Eles criticam os cortes na área e manifestam preocupação com as políticas adotadas atualmente pelo governo federal.

“A Educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça”, diz trecho do comunicado.

Os seis ex-ministros se reuniram nesta terça-feira no Instituto de Estudos Avançados da USP. Participaram do encontro José Goldenberg (governo Collor ), Murilo Hingerl (Itamar), Cristovam Buarque (Lula), Fernando Haddad (governos Lula e Dilma ), Aloizio Mercadante (Dilma) e Renato Janine Ribeiro (Dilma). Eles anunciaram que vão criar o Observatório da Educação Brasileira para dialogar com a comunidade acadêmica e científica, parlamentares e gestores.

Na carta, os ex-ministros também manifestam “grande preocupação com as políticas para a educação adotadas na atual administração”. Eles ressaltam também que os contingenciamentos de recursos em áreas como Educação e Saúde “podem ter efeitos irreversíveis e até fatais”.

Afirmam ainda que o governo atua de forma “sectária, sem se preocupar com a melhoria da qualidade e da equidade do sistema, para assegurar a igualdade de oportunidade”.

Durante o encontro, Janine lamentou a ausência do ministro Paulo Renato Souza, que comandou a Educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso e morreu em 2011. Ele disse que Maria Helena Guimarães de Castro, secretária-executiva na pasta no governo tucano, contribuiu com o documento divulgado, mas não aceitou ir ao ato por não ter sido a titular do ministério.

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