Em reunião com Biden, Bolsonaro diz que deixará governo de forma democrática

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O presidente Jair Bolsonaro declarou que deixará o cargo “de forma democrática” se perder as eleições deste ano. A afirmação foi feita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião realizada nesta quinta-feira (9). Foi o primeiro encontro público entre eles desde a eleição do americano em 2020. “Neste ano, temos eleições no Brasil […]

POR Redação SRzd10/06/2022|3 min de leitura

Em reunião com Biden, Bolsonaro diz que deixará governo de forma democrática

Bolsonaro e Biden em encontro na Cúpula das Américas. Foto: Reprodução de TV

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O presidente Jair Bolsonaro declarou que deixará o cargo “de forma democrática” se perder as eleições deste ano. A afirmação foi feita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião realizada nesta quinta-feira (9). Foi o primeiro encontro público entre eles desde a eleição do americano em 2020.

“Neste ano, temos eleições no Brasil e queremos, sim, eleições limpas, confiáveis e auditáveis, para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. Tenho certeza que ele será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza que, quando deixar o governo, também será de forma democrática”, disse o mandatário da República.

A declaração acontece dias após o presidente ter feito ataques ao STF, instituições e ao próprio regime democrático, em meio a várias citações de questionamentos ao sistema de votação e urnas eletrônicas.

Nesta semana, o PL (Partido Liberal), legenda de Bolsonaro, apresentou ao TSE a empresa contratada pela sigla para auditar as eleições presidenciais deste ano.

Em sua fala, Bolsonaro tentou minimizar a animosidade que ele mesmo alimentou ao questionar a legitimidade da eleição de Biden, ao ecoar o republicano Donald Trump: “Temos interesse enorme de (nos) aproximar cada vez mais dos Estados Unidos. Vivemos há quase 200 anos em parceria. Em alguns momentos nos afastamos por questões ideológicas”.

Quando o assunto foi economia, o presidente manteve o mesmo discurso negacionista adotado durante toda a pandemia para se eximir da responsabilidade pela recessão que se aprofunda no país.

“Temos sempre que sermos (sic) cautelosos, porque as consequências econômicas da pandemia – com a equivocada política do ‘fique em casa’, a economia a gente vê depois’ –, agravada por uma guerra a dez mil quilômetros de distância do Brasil, são danosas para todos nós. E lá no Brasil em especial, para os mais humildes”.

Ao voltar para o hotel em que está hospedado, Jair Bolsonaro disse que encontro com Biden foi melhor do que esperava. Ele declarou também que o conteúdo da conversa na parte confidencial do encontro é “segredo de Estado”. Agora, o chefe do governo de extrema-direita do Brasil diz que pretende “ampliar este eixo norte-sul”, o que, em sua opinião “será bom para todo mundo”.

A reunião aconteceu em meio à Cúpula das Américas, em Los Angeles. O evento reúne chefes e líderes de governo do continente americano.

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O presidente Jair Bolsonaro declarou que deixará o cargo “de forma democrática” se perder as eleições deste ano. A afirmação foi feita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião realizada nesta quinta-feira (9). Foi o primeiro encontro público entre eles desde a eleição do americano em 2020.

“Neste ano, temos eleições no Brasil e queremos, sim, eleições limpas, confiáveis e auditáveis, para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. Tenho certeza que ele será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza que, quando deixar o governo, também será de forma democrática”, disse o mandatário da República.

A declaração acontece dias após o presidente ter feito ataques ao STF, instituições e ao próprio regime democrático, em meio a várias citações de questionamentos ao sistema de votação e urnas eletrônicas.

Nesta semana, o PL (Partido Liberal), legenda de Bolsonaro, apresentou ao TSE a empresa contratada pela sigla para auditar as eleições presidenciais deste ano.

Em sua fala, Bolsonaro tentou minimizar a animosidade que ele mesmo alimentou ao questionar a legitimidade da eleição de Biden, ao ecoar o republicano Donald Trump: “Temos interesse enorme de (nos) aproximar cada vez mais dos Estados Unidos. Vivemos há quase 200 anos em parceria. Em alguns momentos nos afastamos por questões ideológicas”.

Quando o assunto foi economia, o presidente manteve o mesmo discurso negacionista adotado durante toda a pandemia para se eximir da responsabilidade pela recessão que se aprofunda no país.

“Temos sempre que sermos (sic) cautelosos, porque as consequências econômicas da pandemia – com a equivocada política do ‘fique em casa’, a economia a gente vê depois’ –, agravada por uma guerra a dez mil quilômetros de distância do Brasil, são danosas para todos nós. E lá no Brasil em especial, para os mais humildes”.

Ao voltar para o hotel em que está hospedado, Jair Bolsonaro disse que encontro com Biden foi melhor do que esperava. Ele declarou também que o conteúdo da conversa na parte confidencial do encontro é “segredo de Estado”. Agora, o chefe do governo de extrema-direita do Brasil diz que pretende “ampliar este eixo norte-sul”, o que, em sua opinião “será bom para todo mundo”.

A reunião aconteceu em meio à Cúpula das Américas, em Los Angeles. O evento reúne chefes e líderes de governo do continente americano.

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